Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Megan Relyks, point of view
Do lugar onde estou parada, consigo ver tudo. O que é um pouco irritante, sendo que às vezes preferia não ver tanto.
Bebo mais do que o normal, mas acredito que JJ bebeu mais. Quando vou pegar outro copo, perco o loiro de vista e decido ir dançar.
A música bombava não muito longe de onde eu estava. Começa a tocar Beggin e decido misturar-se na multidão.
Abano minha anca, ao ritmo da música, enquanto seguro o copo na minha mão.
Fico a dançar até à música acabar e sinto alguém me chamar minutos depois.
— Ei, Megan, seu namorado está se divertindo enquanto você está aqui sozinha. — Topper aparece do nada chegando até mim. Ele parecia podre de bêbado, talvez até mais do que eu, mas falando a sério.
Olho à minha volta procurando JJ e congelo quando percebo do que Topper se referia.
JJ beijando Kiara bem na minha frente. Afasto os dois e despejo o que resta no meu copo, por cima dele.
— Meg calma, eu posso explicar. — Kiara fala. Dou-lhe um tapa. Aquele devia deixar marca.
— Cala a boca. Como você foi capaz?! —olho para JJ, parado na minha frente, tentando me acalmar. Era inútil.
Ele remexe no cabelo vezes sem conta, tentando tirar os restos de bebida. Para por uns segundos e me segura pelo braço quando vê que estou a chegar ao meu limite. Afasto sua mão, fazendo-o suspirar.
— Eu posso explicar, amor.
— Eu sei o que vi e não há explicação para isso, JJ.
Após um momento de silêncio, ele decide falar.
— Eu posso explicar. — JJ começa. Estavam todos à nossa volta nos olhando.
— Fuerza. — em vez disso ele não fala nada — Foi o que me pareceu. — giro os calcanhares para me ir embora, mas ele para.
— Sabe, vou ser sincero com você, porque aqui mais ninguém é. — olha à volta e depois volta a olhar para mim — Todos os homens que disserem que querem estar com você, isso é treta, só te querem foder. — lhe dou um soco na cara desta vez e ele volta a cambalear para trás.
— Você não merece nada. Nada do que te dei ou o que você tem. Você está chapado dos pés à cabeça, mas não pense que quero saber disso, porque eu também estou e tenho a certeza que me vou lembrar disto de manhã. Eu odeio o que você está fazendo e odeio ainda mais o facto de não conseguir te odiar. Apesar disso, espero que você seja miserável. Aproveite o resto da noite.
Saio a toda a velocidade tentando mesmo assim não cair naqueles malditos saltos, deixando todos os que nos olhavam abrirem espaço para eu passar.
Corro até à um sitio sossegado o que era um pouco complicado de achar, com a multidão de gente que estava na casa. Não consigo segurar mais as lágrimas e deixo todas escorrerem.
Sinto-me tonta e cambaleio, desesperada. Eu só queria sair dali o mais rápido possível. Isto não podia estar a acontecer. Podia ser apenas um pesadelo, não é?
Um pesadelo do qual eu não estava a conseguir acordar.
Abro um quarto qualquer e entro, sem pensar de quem seria.
— Desculpe, não sabia que... — fungo e paro ao ver Rafe sentado numa cadeira, aspirando o pó branco espalhado da secretária. Vou até ele e bufo tudo, espalhando pelo chão do quarto.
— Ei! Isso me custou dinheiro! Você me paga. — ele se levanta e fica de frente para mim, fazendo eu me sentir minúscula com os meus 1 e 60.
— Você me agradece mais tarde.
Eu concerteza tinha os olhos vermelhos da quantidade de lágrimas que já caíram.
Ele olha para mim, reparando nisso.
— O que aconteceu com você? — ele analiza minha cara.
— Como se você se importasse. — baixo o rosto e ele levanta o meu queixo novamente com um dedo.
— O que aconteceu?— repete. Não respondo.
Espero que ele pergunte novamente, mas não o faz. Em vez disso, me surpreende, juntando nossos lábios.
O beijo dele é diferente do de JJ. O contrário, para ser honesta. O de JJ, era calmo e doce, o de Rafe, era mais profundo e necessitado.
Ele pede a passagem para a língua e cedo, sentindo o seu sabor a menta e cigarro. Ele agarra meu rosto com as duas mãos e logo desce as mãos para o meu pescoço. Sinto o meu corpo arrepiar ao seu toque, mas convenço-me que é da bebida.
Ele me encosta à parede sem se separar e passa as mãos pelos meus braços, fazendo me arrepiar novamente.
Afasto-me ao perceber a situação.
— Não posso. — saio do quarto dele, o impedindo de falar o quer que seja que possa piorar a situação. Entro no que penso ser de Sarah, fecho a porta e me sento cama.
Sinto-me sóbria, apesar de ter bebido mais do que devia. Não quero ver ninguém. Nem JJ, nem Rafe, nem Kiara, nem ninguém. Neste momento só consigo estar sozinha.
Tudo o que me disserem agora, daqui a umas horas vai ser uma folha em branco, um borrão, por isso prefiro não o ouvir.
Dói-me a cabeça. Sinto o meu corpo pesado, apesar de nem estar quase a usar roupa.
Ouço baterem à porta, mas não respondo, nem abro. Mas quem quer que seja que está lá, não desiste.
Farto-me de ouvir as batidas e finalmente abro.
Sarah entra por ali dentro e me abraça.
— Sinto muito. Se eu soubesse...
— Está tudo bem. — a minha voz falha e paro de falar.
Não quero que me veja a chorar. Outra vez.
— Quer ficar cá esta noite? — aceno. Eu não queria ver JJ, não hoje, por isso agradeci a oferta.
— Obrigada. — a minha voz falha.
— Vá tomar um banho e escolha uma roupa para dormir. Pega o que quiser. — Agradeço novamente e entro no banheiro.
Dispo o vestido e pouso num canto, ficando apenas com langerie.
Prendo meu cabelo e entro no box.
Tiro a maquilhagem e tento que as memórias desta noite saiam junto.
Aproveito e decido para tomar duche longo. Volto para o quarto e decido vestir a camisola mais larga que encontro e deito-me na cama, cobrindo-me.
Penso no beijo com Rafe, mas obrigo-me a esquecê-lo. Estávamos ambos bêbados. Não sabíamos o que estávamos a fazer e, para além disso, ambos nos odiamos.
Passo a noite em branco, reparando e fingindo estar a dormir quando Sarah entra no quarto. . . . . Votem por favorr!!
Gente, eu não estou me sentindo muito bem por isso não sei se segunda feira vai sair cap novo, mas vou tentar. Desculpem
