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Rafe Cameron,como toda a ilha sabe, é o príncipe Kook e também conhecido por ter todas as garotas a seus pés. Mas eu não iria ser uma delas. Pelo menos, me recuso a ser.
Eu e ele nunca nos demos muito bem, como toda a gente sabe, acredito que por ele estar chateado por eu não querer ser mais uma das suas putas, sei que isso fere o seu ego e sinceramente, adoro.
Não sei como aquelas garotas conseguem ser mais iludidas do que eu e achar que vão ter algo com ele. Para Cameron, elas são apenas um caso de uma ou duas noites.
Muitas delas me olham de lado, com desprezo desde que me mudei para casa dele, pois acreditam que tenho algo com ele. Sei disso por conta dos murmúrios de cada um que por mim passa. O que me faz sempre rir um pouco ao pensar nessa possibilidade.
O sol desce e as pessoas à minha volta aumentam.
Apesar das horas, não estava frio, o que me fez escolher uma roupa fresca para a ocasião.
Sinto um olhar queimar minhas costas desde que aqui cheguei, mas por mais que olhe em volta não consigo ver ninguém pela quantidade de gente que já lá estava.
Seguro meu copo de plástico cheio com cerveja na mão. Kiara encheu meu saco desde que peguei no copo, por ser de plástico. Falou durante minutos seguidos para usar um dos dela, porque sim, ela trouxe copos de cartão para uma festa.
Tenho de admitir que ela também estava linda usando um vestido mais comprido um pouco do que o meu e mas mais colado, mais claro do que o tom de pele dela e um pouco mais aberto na frente.
A partir do momento em que ela começou a falar no que podia fazer ao ambiente e às tartarugas, eu desisti de a ouvir e fiz lhe a vontade.
Troco a cerveja para o copo de cartão e me afasto dela antes que volte a falar. Demasiado rápido, o que faz eu embater com o peito de alguém e quase derrubar minha bebida ao amparar com as mãos o seu tronco.
- Perdão... - fui tarde demais para perceber que era Rafe com quem tinha embatido.
- Se você queria me tocar, era só falar, Sánchez. - meu nome do meio, como ele o sabe? Demoro para perceber o que falou e tirar minhas mãos do seu corpo.
- Se quisesse. Eu não quero, portanto... - falo enquanto foco meu olhar em algo atrás dele, não olhando para ele.
- Você não seria a única, não precisa de ter vergonha, todas querem. - sem olhar para ele, sei que tem um sorriso de lado. Convencido!
Quando me atrevo a olhar para ele, após a sua fala, percebo que usa uma camiseta preta, com uns botões abertos em cima.
Tinha os cabelos bangunçados, possivelmente pelo tanto de garotas que já devem ter se agarrado a ele e aos seus lábios que tinham um pouco de marca de batom. Arqueio os lábios ao pensar na quantidade de putas já devem der beijado aqueles lábios, só hoje.
