𝐇𝐎𝐋𝐃 𝐌𝐄 ᯾ rafe cameron.

seven.

Megan Relyks, point of view.

Acordo com nossos corpos colados, com a cabeça de Jay no meu peito e seus braços abraçando minha cintura. Fico apreciando um pouco mais o momento e antes que ele acorde levanto-me para preparar seu café da manhã e o meu.

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Jay insistiu para ficarmos em casa, mas após uma chamada estranha de Sarah a perguntar se iríamos ter com eles hoje, obriguei-o a levantar da cama.

Almoçamos algo leve que cozinhei e nos arrumamos.

JJ veste uma camisola cinza, uns calções e coloca o seu chapéu vermelho.

— Não deve ser nada, Megan, você deve ter percebido algo mal. — ele diz, voltando a se sentar no sofá.

— JJ. — falo séria, me colocando na sua frente, cruzando os braços.

— Sim, amor da minha vida? — ele me puxa pela cintura, me sentando no seu colo.

— Levanta. Nós temos de ir ver se está tudo bem, ela não parecia bem, Jay.

— A mim, pareceu ótima. — ele me puxa para mais perto e beija meu pescoço.

— Nem foi você que falou com ela.

— Mas eu ouvi. — fala sem tirar os lábios do meu pescoço.

— JJ. — tento o afastar mas ele não se mexe. Reviro os olhos e agarro seu cabelo. Ele me beija de língua e se afasta uns segundos para falar.

— Tudo bem. Fazemos assim, tranzamos e depois vamos. O que acha? — propõe  olhando para meus lábios.

— É justo. — ele volta a atacar minha boca e me pega no colo, me levanto para o quarto.

Ele chuta a porta devagar para abrir e me joga na cama logo a seguir. Volta a tirar a camisola que colocou à apenas minutos atrás e se coloca por cima de mim, ficando no meio das minhas pernas.

Troca as posições, fazendo-me sentir seu membro ereto e rapidamente tira minha camisola. Desliza as mãos pelas minhas costas, me fazendo arrepiar e beija meu pescoço.

Logo desce para meus seios, massageando-os. Com um movimento simples e rápido retira meu soutien, beija meus seios, fazendo me arquear as costas.

Me levanto do seu colo e ele me ajuda a  puxar meus calções— e os dele —, revelando minha calsinha — não por muito tempo—, tirando-a logo de seguida.

Retiro seus boxers e volto me a colocar no seu colo.

Odeio pressas, mas tinha de ser assim para não demorar os muito.

Ele agarra minha cintura, me ajudando a encaixar e desliza suas mãos para minha bunda, ajudando com os movimentos. Se coloca de novo por cima, sem tirar seu membro de dentro de mim. Minhas pernas continuam em volta da sua cintura quando ele continua me penetrando mais e mais rápido.

— Megan. — ouço seu gemido no meio de tantos meus.

Não demorou muito para chegar ao meu ápice e ter meu orgasmo em seu membro. E logo a seguir ele veio também.

Ele se deita do meu lado, com a respiração acelarada. Demoro cinco minutos para me levantar e começar a vestir.

— Vamos, Jay.

— Onde, amor? — ele se faz de sonso. Cruzo os braços e olho para ele, ainda apenas com langerie.

— Não quer ficar mais um pouquinho? — ele pergunta me olhando de cima a baixo.

— Você disse, Jay. — pego suas roupas e atiro para ele. — Levanta e veste. Temos de ir ver como eles estão.

— Está bem, está bem. — ele levanta-se e vem até mim, me beijando. — Te amo. —

— Te amo. — finalmente me continuo a vestir, assim que ele me dá um último selinho.

Quando saímos de casa, conduzo até ao cut.

Assim que chego, Sarah está de um lado para o outro, roendo as cutículas enquanto Pope e Kiara estão sentados lado a lado, abanando a perna, ansiosos com algo.

Penso que tenho razão quando disse que algo se passava. Saímos do carro e vamos na sua direção.

— O que se passa? — pergunto a Sarah assim que estamos perto o suficiente. Ela vira seu olhar para nós — Que caras são essas?

— Megan...

— Desembuchem. O que aconteceu?

Eles não respondem. JJ olha para eles, tentando que falem.

— Sarah? — ela baixa a cabeça. — Pope, Kiara? Falem connosco, porra!

— Gente! — é a vez de JJ gritar.

— John B foi preso! — Kie fala e todos olhamos para ela.

— O quê?! — Jay olha para eles indignado por não terem falado logo.

— Porquê?

— O processo da morte da cherife continua aberto. Dizem que foi ele que a matou. — explica Pope se aproximando de nós. — Depois de amanhã haverá julgamento.

Jay parece perdido nos pensamentos e não era para menos.

— Preciso de uma cerveja. — J fala finalmente após um momento de silêncio.

— Somos dois. — falo entrando e pegando duas da geladeira.

— Temos de arranjar algo para o tirar de lá. — Sarah fala.

— Podemos pagar a fiança. — propõe Pope.

— São milhares de que estamos a falar, acha que consegue arranjar esse dinheiro? — retruca Kie.

— Você podia falar com seu pai. — falo para Sarah. — Não estou com uma boa relação com os meus pais, por isso não tenho alternativa. — ela anui.

— Posso tentar. Mas não vou conseguir o dinheiro todo provavelmente. — ela olha para Kie, talvez sugerindo que ela tente arranjar metade.

— Meus pais não vão dar dinheiro para um Pogue. — diz, olhando para Sarah — Mas posso tentar. — cede.

Eu e JJ ficamos calados um tempo, assimilando a situação.

— Sempre podemos entrar na esquadra e obrigá-los a tirá-lo de lá. — decido falar.

— É como pretende fazer isso exatamente? —Pope

Abro a boca para falar, mas ele me corta.

— Sem envolver mortes, armas e ameaças. — acrescenta e me vê calar — Foi o que pensei.

Ficamos conversando e pensando em um plano B, caso não conseguirmos o dinheiro todo, ou se não o deixarem sair sobre fiança.

Eu e o loiro voltamos para casa após um tempo. Ambos fomos calados o caminho todo, sem pronunciar uma palavra sequer. Jay foi sempre olhando pela janela, perdido nos pensamentos.

Tomamos banho e J me puxou para a cama, deitando a cabeça em meu peito e agarrando minha cintura mais forte do que quando acordamos. Fico fazendo cafuné no seu cabelo, na esperança de o acalmar o máximo que possa.

— O que vamos fazer se não o conseguirmos tirar de lá? — suspira e sussurra, suponho que com os olhos fechados.

— Nós vamos tirá-lo de lá. — falo no mesmo tom.

— E se não conseguirmos?

— Então iremos entrar por lá dentro e matar todo o mundo, até decirem o libertar. — ouço-o dar uma risadinha e sorrio.

Quando sinto que ele finalmente adormeceu, permito-me descansar.