six.

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Megan Relyks, point of view.

Acordo com os braços de JJ na minha cintura e com minha cabeça em seu peito. Quando olho para ele, o loiro já estava acordado.

Levanto meu rosto e ele tira os olhos do teto, olhando para mim. Abre um pequeno sorriso e eu lhe dou um selinho.

— Como você está? — pergunta passando as mãos nas minhas costas.

— Melhor. Obrigada por me deixar ficar aqui.

— Não faz mal, acho que consigo aturar você e acordar ao seu lado todos os dias. — ele encolhe os ombros e logo ri.

— Idiota — atiro-lhe a almofada à cara e logo me rio junto com ele.

Ele atira-a para fora da cama e me dá um beijo longo.

Após uns minutos, saímos do quarto e ele me leva até à cozinha.

— Senta aí. — aponta para uma cadeira — Vou te preparar o melhor pequeno almoço que você já tomou em toda a sua vida. — obedeço

— Está bem disposto hoje. — ele pega as coisas que precisa e se vira de costas. Até as costas daquele homem são lindas.

— Porque não haveria de estar? Tenho a mulher mais perfeita do mundo a viver em minha casa. — sorrio e vou até ele.

O viro para mim e dou lhe um beijo longo e logo a seguir vários selinhos.

— Vai, agora senta que o chefe tem de trabalhar.

Volto-me a sentar, observando-o enquanto preparava as coisas.

Ele prepara morangos com panquecas com chocolate derretido e café gelado.

— 'Tadaaa — se senta na minha frente, comendo junto comigo. — O que você acha? — pergunta após umas garfadas.

— Está ótimo, amor. Obrigada. — sorrio — Você devia ir para chefe de cozinha — ele ri e rio junto com ele.

— Tenho de pensar nisso. —anui.

— Que se passa? — pergunto, vendo-o com a cabeça na lua.

— Meu pai vai embora hoje. — responde após um tempo de silêncio.

— O quê? Porque não me contou antes? — pergunto me endireitando e parando de comer por uns segundos.

— Só soube ontem. — fala e dá uma trinca num morango.

— Podia ter falado na mesma.

— Você viu como estava você ontem? Eu não queria te preocupar com isso. — olha para mim quando diz e volta a olhar para a comida. Me levanto e me sento do seu lado.

— A que horas vai?

— Esta tarde, por volta das três. — fala sem olhar para mim.

— Como você está? — pergunto virando seu rosto para mim.

— Ele tem de ir, Meg. — ele dá de ombros. Funga e eu me sento no seu colo, abraçando-o. Uns segundos depois,  ouço o seu choro baixo contra meu peito.

— Está tudo bem. Eu estou aqui para você, okay? — digo, alisando seu cabelo.

Acabamos de comer e vamos até seu quarto para nos arrumarmos. Após umas tentativas consegui convencer JJ a se despedir do pai.

Eram 14:52h quando estávamos chegando perto do "cais".

— Provavelmente ele já nem cá está. — fala enquanto anda com a mão dada na minha. — É melhor irmos.

— JJ, ouve. —paro, fazendo-o olhar para mim. Respiro fundo antes de começar. — Você sabe como era minha relação com o meu pai. E também sabe como terminou. Eu não pude me despedir mesmo que quisesse e apesar de tudo o que me fez, era meu pai. Esta pode ser a última vez que você vê o seu, por isso não a desperdice. Não estou te pedindo para fazer as pazes com ele, eu sei o quanto é difícil. Nunca te pediria isso e entendo se nunca o fizer, mas estou te pedindo para você se despedir, antes que se arrependa. — ele anui sem falar mais nada e volta a dar a minha mão, apertando-a.

Demos mais uns passos e chegamos onde era suposto estar o barco de Luke.

Tal como JJ tinha presumido, ele não estava lá no meio de todos os outros, pelo menos não que se conseguisse ver.

Ele baixa a cabeça e nos preparamos para voltar, quando ele aparece entre os barcos.

— JJ? — nos viramos para ele e o loiro solta a respiração presa.

Ele anda até ao pai que se endireita com a sua aproximação. Jay penteia o cabelo com os dedos e eu me mantenho a uma distância, os observando.

Após uma curta conversa que eu não consegui escutar, o loiro olha para mim e faz sinal para o acompanhar.

Caminhamos até ao barco de Luke, que estava equipado com comida e algumas roupas na parte de dentro.

Me encosto na borda, enquanto Jay o ajuda a arrumar umas coisas. Conversam enquanto o fazem, mas não consegui ouvir metade.

Sobe as escadas, liga o motor e verifica tudo antes de voltar a descer.

— Você tem o combustível cheio, mas acho que só vai chegar até Jacksonville. Você tem dinheiro para voltar a encher quando chegar?

Jay entra na cabine e vejo-o guardar algo nos bolsos quando seu pai sai.

— Não, mas eu me arranjo. —Jay lhe entrega dinheiro e Luke pega, agradecendo.

Luke pega em seu rosto.

— Eu sei que podia ter sido melhor.

— Eu também não fui perfeito.

— Perfeito não interessa. Você tem um bom coração. — J solta se mas seu pai volta a puxa lo. — Não quero que as coisas terminem assim. Eu vou para Yucatan e talvez nunca mais volte. Vai correr tudo bem.

— Não vai. Mas talvez em outra vida. — consigo ouvir Luke dizendo mais alguma coisa antes de Jay o abraçar. — Tenha cuidado, pai.

Ele finalmente se solta e vem até mim, me puxando lentamente para fora do barco e soltando as cordas logo a seguir.

Não voltamos a olhar para trás quando o barco partiu, andando abraçados para fora do 'cais'.
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não revisado.

Já viram os novos ep de la casa de papel?? Eu estou a fazer maratona, por isso não irei revisar já este cap. <33

𝐇𝐎𝐋𝐃 𝐌𝐄 ᯾ rafe cameron.Onde histórias criam vida. Descubra agora