Edvin bem gatinho p vcs <3
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POV Maeve
Terminei de arrumar meus livros na estante, e logo depois tomei um banho rápido.
Eu vou sair com meu pai para ir á um jantar na casa de um colega de trabalho dele. Ele me pediu para acompanha-lo e como não tenho nada melhor pra fazer decidi ir. Estávamos mais arrumados do que o comum, mas nada de muito exagerado.
- vamos, Maeve! - gritou Thomas do andar de baixo - não posso chegar atrasado, querida!
- eu tô indo! - eu não estava indo, estava escovando meus dentes e ainda tinha calçar os sapatos. Dica: não deixem para escolher a roupa de última hora, vai por mim.
Eu trajava um vestido leve e delicado, na minha cabeça ele é bem apropriado para a ocasião e eu estava me achando gatíssima.
Terminei de me preparar e desci as escadas apressadamente.
- já disse para não correr nas escada, Mae! - interviu meu pai.
- eu não vou cair, pai.
- assim espero. Vamos! - pegou a chave do carro e nos dirigimos á garagem.
[...]
Ao chegar na casa, percebi que não era muito longe da casa de Norah, poderia dar uma passada lá depois.
- bem vindos! - disse o anfitrião. Ele é um homem de pele escura que trajava um terno azul escuro esplendido.
- muito obrigado, Marcus. Essa é minha filha, Maeve! - fez um gesto me apresentando.
- olá, senhor - estendi minha mão para que apertasse.
- bem vinda, Maeve. Fique a vontade, vamos servir o jantar logo, pode ficar na sala principal se quiser. Eu e seu pai vamos ficar na sala de jantar.
Assenti com a cabeça e o agradeci indo em direção á sala. A casa era bem grande e moderna, admito que prefiro um estilo mais rústico, mas a decoração era linda de viver.
Me acomodei no grande sofá bege com uma pequena mesa na frente e mandei mensagens para minha melhor amiga. Ela logo me respondeu e ficamos conversando até dar a hora de comer. Nos serviram uma massa recheada deliciosa que eu logo acabei de comer.
- gostaria de mais Maeve? - falou Marcus.
- não, obrigada. Está delicioso, mas estou satisfeita - comeria mais, entretanto tenho que manter meu papel de refinada - pai, eu poderia ir á casa da Norah? Ela mora aqui perto.
- acho que está meio tarde pra isso, não?
- ah pai, por favor. Eu posso dormir lá, assim você pode ir pra casa tranquilo - insisti. Mal tinha falado disso para Norah, mas ela ia gostar de uma visitinha.
- tudo bem - disse se dando por vencido - tome cuidado e não demore na rua.
- tá, pai. Obrigada - agradeci com um sorriso no rosto enquanto me levantava para me retirar da mesa - obrigada pela comida, senhor. Estava muito boa!
- de nada, Maeve. Até a próxima.
Sai da casa super animada já que ia dormir na casa da minha amiga. Em parte eu estava com medo porque estava sozinha e estava a noite, mas vou rápido, assim nada de ruim vai acontecer.
Durante o caminho, eu passei por casa com grandes janelas e cortinas as tampando. Seria um sonho morar em uma dessas, quem sabe um dia. As arvores formavam quase um túnel e eram lindas, suas folhas caíam no silencio da noite e pousavam no chão esperando para serem levadas pelo vento. Observava atentamente o local tentando guardar esse sentimento de quietude, mas infelizmente ele não durou tanto quanto devia.
Fui puxada para um beco entre as casas e assustada comecei a gritar.
- socor.. - minha boca foi tampada por a palma de uma mão.
- fique quieta garota! - disse uma voz masculina. Não conseguia ver o rosto do indivíduo, pois o mesmo me segurava pelas costas - não faça nenhum barulho!
Minha cabeça foi empurrada brutalmente para frente, batendo com força na parede e logo senti um ardor na região. Eu estava em choque, não sabia o que fazer. Ele me prendia com força, passava suas mão nojentas pelo meu corpo e minhas lagrimas não paravam de cair.
- me larga! - soltei com a voz abafada.
Ele não parava, foi em direção a barra da minha saia a levantando com pressa. Por estar de noite pude notar uma claridade chegando perto de onde estava e senti que aquela poderia ser minha saída.
- socorro! ajuda! - sua mão tapou minha boca novamente e eu apenas fazia som incompreensíveis tentando chamar atenção de quem quer que seja a pessoa no carro.
POV Edvin
Minha tarde tinha sido perturbada, pois meu pai não saía do meu pé e Mary não estava em casa para me confortar. Decidi, então, pegar o carro e dar uma volta para esfriar a cabeça.
Não fui muito longe de casa para não demorar pra voltar. Passava por umas casas com grandes janelas quando ouvi alguém gritando.
- socorro! ajuda! - era uma voz feminina e parecia desesperada.
Parei e desci do carro procurando de onde vinha o barulho. Parei na frente de um beco e vi um cara e uma garota que parecia tentar se soltar do aperto dele. Arregalei meus olhos surpreso com o que estava vendo.
- ei! solta ela seu merda! - intervi. Estava escuro, o que impediu que eu reconhecesse qualquer um dos dois.
O cara assim que ouviu minha voz soltou a menina de qualquer jeito e não saiu correndo sem antes me empurrar com força, me fazendo cair no chão.
- ei você está bem? - perguntei olhando para a garota que também estava no chão só que chorando. Me aproximei lentamente e cheguei perto o bastante para reconhecer Maeve em meio a lágrimas.
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Piano de Stravinsky - Edvin Ryding
RomanceMaeve de 17 anos tinha apenas uma amiga chamada Norah, que por acaso era bem popular em sua escola. Elas eram amigas desde sempre, mas Maeve sempre esteve na sombra da popularidade de sua melhor amiga, entretanto isso nunca a incomodou, como diz ela...