Final de ano em NYC sempre é um evento.
Pessoas do mundo todo se locomovem de países, estados e cidades para estar ali. No natal ou no ano novo. Tudo se torna uma grande festa, o público ama cada luz diferente que surge nas ruas. E, com os anos, aquele clima passou a ser ainda mais típico de final de ano.
O mundo começou a compreender - por conta dos filmes de natal e toda a extração de uma ideia - que em dezembro nevava em NYC, isso transmitia um clima mais realista para o natal que viam na televisão. Era uma situação completamente feita pelo capitalismo. Os americanos sabiam vender bem suas terras e no natal não seria nada diferente.
Em janeiro, ou melhor dizendo, na virada do ano, acontecia um grande evento na cidade que juntava ainda mais turistas e os próprios moradores, todos esperando por mais um ano. Mas, nem todos compreendiam essa fascinação pela cidade, ou então, pelo frio que atuava durante aquela época.
As pessoas estavam incrustadas na rua em todas as oportunidades, por todos os lugares, com gana no olhar, maravilhado por todos os lugares. Aquela cena toda incomodava diretamente Harry Styles e Louis Tomlinson.
Para Louis o natal era apenas mais um data, uma data que sucede ao seu aniversário, mas mesmo assim não passava de uma data. Já o ano novo sempre foi algo especial. Seus avós há 4 anos o levava para o sul do Texas - onde atualmente morava - e lá viam os fogos no céu até não existir mais barulho algum, sua avó lhe dizia que aquele era um momento de contemplação e de passagem, por isso era tão importante ficar em silêncio e observar.
Sem nem perceber o garoto adorava aquele ritual.
Já na cidade de Nova Iorque era praticamente impossível ver o céu com tanta distância, mas mesmo assim as pessoas se aglomeravam ao redor da Times Square, tudo para ver uma bola subir. Harry nunca entendeu tal tradição, ele era da Califórnia, se mudou para a cidade um pouco mais de 4 anos atrás, e até hoje se sentia perdido na quantidade de pessoas que saiam de suas casas, no frio, para presenciar tal ação.
Só que para ser bem sincero, Styles não entendia muitas coisas.
Ele era um jovem e completamente imaturo. Seus quase 18 anos, que faria em pouco mais de 1 mês, não condizia com suas ações. Alguns amigos e até sua família já tinham aberto mão de compreender o menino, e, parecia que ele não percebia tal distanciamento. Era complicado lidar com o garoto. Tão complicado que apenas um rosto foi capaz de conseguir mudar seu jeito carrancudo de ser.
Mas quando se vive em uma cidade que faz tanto frio, em uma época do ano tão lotada como aquela, não se deve esperar nada diferente dele, ou então, de Louis. Eles não tinham motivos para gostar do capitalismo central dos Estados Unidos, logo, odiaram qualquer coisa que viesse com ele.
NYC era fria, o que combinava perfeitamente com os sentimentos de Harry e Louis pela cidade. NYC congelava as mãos, narizes, boca e pele de cada um que ousasse sair de casa desprotegido, mas sempre iria existir aquelas pessoas que não precisam de cobertura nenhuma, porque tudo dentro delas já havia congelado a um bom tempo.
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Ois, bem vindos a versão estendida de Cold.
Para que não sabe, Cold foi feita e idealizada em formato de au lá no twitter, mas desde que terminei a história por lá sentia que ainda tinha muito a dizer sobre eles. Por isso, decidi adaptar a história em formato de fic.
Dito tudo isso, vamos aos recados:
1. para quem já leu Cold, não desanime em reler, pois aqui vocês vão encontrar ainda mais intensidade e momentos diferentes que foi feito na au.
2. Cold irá ter momentos complexos e em todos eles irei sinalizar no começo do cap. qualquer problema ou duvida por favor me chamem no twitter (pphouis) que eu ajudo a entender melhor.
3. vou atualizar toda a semana, sem horário e dia fixo.
4. como forma de dar asas a imaginação de vocês, na capa de cada cap. eu vou fazer uma montagem com fotos ou palavras para o cap.
No mais, espero que Cold abrace vocês assim como me abraçou. Espero que gostem e se divirtam com as histórias.
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COLD. (l.s)
Romance"Quando a única forma de amor que você conhece é do afeto que possui um código de barras, percorrer a vida com carinho pode ser duro." O amor que surgiu no peito de Louis em fevereiro de 2017 não era comum, nem racional ou até mesmo esperado. Depar...