Louis realmente não queria sair da sua cama naquela quinta feira, ele estava exausto e muito irritado. Sua carta da sua aprovação, da Columbia, foi entregue no dia anterior, ele encontrou o envelope aberto em cima de sua cama, assim que chegou do Central Park.
Os olhos azuis leram pelo menos 8 vezes a mesma carta, até ser interrompido por uma mensagem do namorado o desejando uma boa noite de sono.
Tomlinson estava irritado, bravo, confuso e com medo.
A questão ali era que havia muitas razões para ele ficar irritado. Sua falta de privacidade. Sua aceitação na Columbia não foi por mérito. Seu pai não está ali para ele ter com quem conversar. Sua mãe se achar no direito de poder abrir coisas em seu nome, entre muitas outras coisas. Louis tinha muitos motivos para ficar irritado.
Entretanto, assim que leu pela última vez a carta, antes de receber a mensagem do namorado, jogou o envelope para debaixo da cama, ligou para o maior para contar a notícia, os dois conversaram por pouco tempo, afinal aquela não era mais um notícia tão boa assim, logo que desligou já sentia o sono o dominando e deitou do jeito que estava.
E, assim, ele dormiu até seu despertador tocar.
Conversou com seus amigos e riu com o fato de que todos estavam surtando juntos. Até Harry surtava, mesmo já sabendo da aprovação de Louis, fez questão de ficar feliz na frente de todos. O de olhos verdes queria que seu namorado se sentisse bom o suficiente para a vaga e decidiu que vibraria tanto quanto qualquer outra carta.
Naquele dia, Zayn, também recebeu sua aprovação, os próximos dias e semanas seriam assim, cada aceitação seria um surto diferente.
Se levantou da sua cama e foi tomar seu banho antes de ir buscar Harry, Louis enrolou o máximo que conseguiu, porém assim que chegou na sala de jantar entendeu que devia ter enrolado mais.
Bravo.
Um café da manhã típico de filmes estava servido, balões com os dizeres "parabéns pela aprovação", "Columbia é a melhor" e "o melhor" estavam distribuídos por todos os cantos daquele espaço, todos os funcionários da casa estavam ali juntos de Jay e Charlotte, todos usavam o uniforme da Columbia, assim como na mesa tinham todas as cores da faculdade.
Os olhos do menor passavam por todo o lugar, se questionava sobre o que dizer e o que fazer.
Aquele era o maior absurdo de todos e o garoto tinha certeza que tal atividade foi feita apenas para provocá-lo. Ficou bravo, profundamente bravo, pois nem escolha ele tinha, ele não escolheu participar daquele teatro todo, principalmente sabendo que aquele não iria ser seu futuro.
Estava bravo.
Bravo porque ninguém perguntou o que ele queria.
Porém, colocou um sorriso no rosto, mais pela sua irmã e os funcionários do para sua mãe, todos sem exceção tomaram café juntos, as perguntas feitas para Louis eram brevemente respondidas, ele não estava com muita vontade de se fingir a vontade com toda aquela situação.
Quando faltavam apenas 30 minutos para o horário da primeira aula, Harry o ligou perguntando se algo havia acontecido, a ligação foi o suficiente para ele ter uma boa desculpa para sair dali. Charlie se arrumou para pegar carona com o irmão. Os dois já estavam saindo do ambiente quando Jay alcançou o garoto.
Confuso.
- Ei Boo, você não está bravo, porque eu abri a carta, certo? - Perguntou em um tom seco e sínico como Louis já conhecia, naquele ponto não havia mais nada que o fizesse acreditar nas palavras da mulher. Ela sabia disso.
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COLD. (l.s)
Romance"Quando a única forma de amor que você conhece é do afeto que possui um código de barras, percorrer a vida com carinho pode ser duro." O amor que surgiu no peito de Louis em fevereiro de 2017 não era comum, nem racional ou até mesmo esperado. Depar...