cura

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antes de iniciar esse cap. queria deixar claro que toda a situação de doença e pós doença do Mark não são relatadas em detalhe pq não sou uma profissional e me recuso a vir aqui falar merda de coisa que eu desconheço. 
em relação ao tempo que passa durante esse cap. é importante saber que separei ele do restante da fic justamente para as informações não ficarem confusas. toda a situação com o pai do Louis, se explica e finaliza aqui. 


enfim, espero que curtam e até amanhã com o ultimo cap. da fic ♥

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- Você não pode se culpar por isso, amor. Se ela não veio ou não te respondeu é problema dela, você fez sua parte. - Harry nesse momento consolava o namorado que estava irritado por conta de Jay.

- Eu sei, no fundo eu sei, mas mesmo assim me deixa irritado, como pode uma pessoa ser assim? - Ele ainda deitado no peito do namorado tentava compreender porque sua mãe havia ignorado a mensagem mais importante do ano: meu pai acordou e está consciente. 

- Pessoas são difíceis, mesmo as que não deveriam ser.

- Ai que merda! - Louis esbraveja.

O casal estava na sala de espera do hospital, sentados juntos em uma poltrona dupla. Charlotte estava no quarto com Mark até agora, ela não conseguia sair de perto do pai, Louis por sua vez, ficou lá por toda a tarde, mas quando falou com sua mãe teve que se retirar do quarto para não estressar seu pai.

- Bebê? - Louis chamou por Harry que o olhou rapidamente. - E se, ele... E se, ele for igual ela?

- Não entendi, amor.

- E se ele me tratar como ela? E se ele não nos aceitar? - A noite já estava chegando e por mais que Mark ainda não tivesse dado nenhuma palavra, Louis tinha medo. Naquela manhã quando foi acordado pelo telefonema do hospital imaginou que um peso sairia das suas costas, mas com as horas passando e a ficha caindo, ele passou a ficar tenso e preocupado. 

- Estaremos longe e salvos, a nossa vida não depende deles, acho que você entendeu isso - Harry pronunciava com calma, - mas o momento está te fazendo ter dúvidas, é compreensível.

- Eu só estou com medo - ainda mais com a falta de Jay por ali. Dentro dele havia um medo generalizado. 

- Olha aqui - Harry o agarrou no rosto, - se ele não te aceitar a gente vai continuar vivendo a nossa vida, nossa incrível vida, juntos e lado a lado, não vai ser ele ou ela que vai destruir isso daqui.

Louis sorriu. Mesmo nervoso ele sorriu porque era verdade o que Harry pronunciava. O amor deles era somente deles e não teria ninguém que poderia impedi-los de viver aquilo, nem mesmo a sua família.

Eles seguiram no mesmo ambiente abraçados, enquanto o corpo de ambos se acalmava, para assim Louis conseguir voltar ao quarto, mas quando ele achou que tudo estava se encaminhando bem a escada rolante que dava entrada ao hospital mostrou no último degrau a única pessoa que não achou que veria por ali.

- Jay? - Falou baixo somente para ele ouvir.

[...]

Um dia depois que Mark acordou, tudo ainda parecia o mesmo. 

No dia anterior quando Louis viu Jay chegando achou que de alguma forma a mãe tinha ido até lá brigar ou desacreditar da situação, porém o que ocorreu foi um tanto quanto surpreendente. 

A mais velha passou pelo casal e depois voltou com alguns papeis dado pelo médico, explicou ao filho que precisariam arrumar os horários para que Mark não ficasse mais sozinho a partir daquele momento. Parece alguém diferente, foi o que Louis pensou por todo o tempo que a mulher falava. 

COLD. (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora