Roslindale, Boston, Massachusetts
24 de dezembro, 19hS C A R L E T T
O caminho até a Casa dos pais de Chris acabou levando um pouco mais de tempo do que o esperado, devido a pequenos congestionamentos que enfrentamos no caminho. Chris, pelo costume de ir e vir, soube os melhores atalhos para pegar, evitando que chegássemos ainda mais tarde aqui.
Todo o percurso foi feito em meio a nós dois destilando ódio gratuito um contra o outro, fazendo piadas e provocações, mas que não chegavam a ser flertes. Dodger as vezes intervia, latindo para algo que via pela janela, mas Chris evitou abri-la pelo vento frio, nos mantendo no aquecedor do carro.
Assim que descemos do carro, estiquei as pernas e alonguei os braços para cima, sentindo o estalo na minha coluna. Precisava ir urgentemente a um quiroprata e massagista… Chris pegou as minhas bolsas e a dele, levando as três. Dodger desceu e ele me deu a guia, caminhando em direção a porta da casa. Antes que ele pudesse abrir, Scott o fez, olhando para mim e para o irmão num looping intenso. A presença seguinte foi a de um menino, baixinho e magro. Provavelmente um dos sobrinhos dele.
— Atrasei mas cheguei. — Chris diz, andando em direção a porta.
— Hmhmm. — Scott o interrompe e aponta para cima.
— Há! Tio Chris está embaixo do visco com uma mulher! — O menino diz, e sai repetindo aquilo enquanto corre para dentro da casa.
— Miles! — O loiro grita, em vão. — Dá licença, Scott?!
— É a tradição, não posso fazer nada... Cadê o beijinho?
Chris me encara com certo receio e eu rolo os olhos. Toco sua mandíbula, ficando na ponta dos pés e lhe dando um beijo na bochecha, cumprindo com a tradição boba. O irmão dele nos encara com um sorrisinho e então abre espaço na porta, nos permitindo entrar, e fazendo carinho em Dodger quando eu passo por ele com o cachorro.
Passamos da antessala, onde Chris deixa as bolsas sobre uma cômoda, e seguimos para o que aparentemente era uma sala de estar. O lugar era bem iluminado e decorado. Tudo em tons de madeira marrom e branco. Uma enorme prateleira de livros no fundo, diversos quadros e porta retratos nas paredes. Um imenso sofá em L no canto, uma TV grande a frente, suspensa, mesa de centro de madeira e um tapete felpudo, branco, abaixo.
A família dele estava lá. Pai, mãe, irmãs, crianças, e o que suponho ser o cunhado, pois estava abraçado com uma de suas irmãs. Todos nos olhavam curiosos e sorridentes. Eu estava paralisada, sem saber como reagir, como interagir. Quem me salvou foi Scott, tocando meu braço, me fazendo lhe entregar a guia de Dodger.
— Achei que não viria hoje! — A mãe dele diz, se levantando e se aproximando de nós, abraçando o filho.
— Tive que ir buscar a estressadinha, e pegamos algumas vias paradas. — Chris explica, e eu vejo a mãe dele me olhar, arquear as sobrancelhas e rir. — É muita gente, então eu só vou apresentar uma vez. Pessoal, essa é a Scarlett, minha chefe. Scar, o Scott você já conhece. Aquela é Carly, a mais velha, e meu cunhado Ryan. A Shanna, e meus sobrinhos, Miles, Ethan e…
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𝐔𝐍𝐂𝐎𝐕𝐄𝐑 ꩜ chris evans x scarlett johansson (✓)
Random❝ ᴡᴇ ᴀʀᴇ ᴀ ꜱᴇᴄʀᴇᴛ, ᴄᴀɴ'ᴛ ʙᴇ ᴇxᴘᴏꜱᴇᴅ ❞ ↬ Ter o título de melhor juíza e detetive do estado parecia ser mesmo um sonho, mas as circunstâncias que levaram a tão falada 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐄𝐓𝐓 𝐉𝐎𝐇𝐀𝐍𝐒𝐒𝐎𝐍 a esse posto não eram exatamente tão boas assim...