28. Urgência e Falha

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North End, Boston29 de Dezembro, 10h

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North End, Boston
29 de Dezembro, 10h

S C A R L E T T

Pela primeira vez em muito tempo eu havia tido uma excelente noite de sono. Havia dormido a noite inteira, por quase onze horas diretas. Eu sentia meu corpo disposto, descansado. Meus olhos não arderam ao encarar a luz do banheiro ou a tela do celular, nem minha cabeça latejou. Aquela havia sido uma ótima manhã.

Exceto, claro, por apenas dois motivos.

Primeiro, eu não havia visto Chris quando acordei. Estava sozinha na cama, sozinha no quarto. Aquilo de certa forma me deixou um pouco… Eu sequer sei a palavra certa para dizer. Não era bem decepcionada, porque eu não tinha expectativas para uma manhã juntos. Mas por mais que eu me sentisse abalada, – era essa a palavra que buscava – eu também me sentia aliviada por não ter toda aquela enrolação ao acordar.

Tratar ficante como ficante. É assim que tem que ser.

E em segundo, a dor maçante e aguda entre as minhas pernas que só se intensificava a cada passada minha. Sentia as fisgadas no abdômen, as cólicas fracas e quase andava curvada pela ligeira dor. Mas não podia deixar de sorrir ao lembrar o motivo de estar sentindo-a.

Desci as escadas com cuidado, e ao chegar no piso de baixo, senti o cheiro forte de café e segui o aroma até a cozinha, onde ele se concentrava. Para a minha genuína surpresa, Evans estava lá. Tinha uma bandeja de café da manhã atrás de si, e despejava água quente em uma xícara. Não se assustou ao me ver quando virou o corpo. Na verdade, pareceu feliz.

— Estava planejando acordar você. — Ele diz, soprando a xícara.

— Eu dormi demais. Que horas são?

— Dez. Tem sorte de não ter trabalho hoje.

— É. Nós dois temos. — Digo, pegando um morango da caixinha e mordendo. — Achei que tivesse ido embora.

— E eu ia. — Ele diz, usando o dedão para limpar o líquido que escorria da fruta por meus lábios. — Mas… Fiquei te encarando quando acordei.. Não como um psicopata, só… Você estava lindinha dormindo, pimentinha. Então resolvi descer e fazer o café. Não senti vontade de ir embora depois de te ver.

— Que bom, porque eu não tinha coragem alguma de cozinhar agora.

— Depois daquele jantar de ontem, você está perdoada. — Ele diz, puxando a cadeira para que eu me sente, e eu o faço. — Vamos comer, você precisa de energia. — Diz, em um claro tom provocativo.

Chris dispõe dois pratos sobre a mesa e traz o suco da geladeira, servindo no meu copo. Eu só tinha o trabalho de comer a comida, o restante ele já havia feito. E isso até ele despejar geleia de morango em uma panqueca e me dar na boca. Não posso negar de forma alguma que adorava me sentir mimada daquela forma, adorava sua atenção e cuidado em mim, comigo, para mim. Mas sentia medo na mesma medida.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐕𝐄𝐑 ꩜ chris evans x scarlett johansson (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora