❝ ᴡᴇ ᴀʀᴇ ᴀ ꜱᴇᴄʀᴇᴛ, ᴄᴀɴ'ᴛ ʙᴇ ᴇxᴘᴏꜱᴇᴅ ❞
↬ Ter o título de melhor juíza e detetive do estado parecia ser mesmo um sonho, mas as circunstâncias que levaram a tão falada 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐄𝐓𝐓 𝐉𝐎𝐇𝐀𝐍𝐒𝐒𝐎𝐍 a esse posto não eram exatamente tão boas assim...
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Downtown, Boston, Massachusetts 10 de dezembro, 04:42h
S C A R L E T T
A noite acabou realmente tarde. Apenas quando Elsa, a esposa de Chris H., ligou furiosa. Praticamente fechamos o bar junto com os funcionários, e saímos do local cada um carregando uma caneca de vidro no estilo alemão, enorme. Presentes do gerente do bar pela imensa conta que pagamos.
— A noite foi boa. — Duffy diz, se apoiando na portinhola de saída do bar.
— Foi ótima! Finalmente descobri que a Johansson tem mais tatuagens e é bissexual! — Hemsworth diz, exasperado.
— Ai, deus! Já pediram os taxis? — Pergunto.
— Já, os três vem juntos. Como vai ser a ida? — Sebastian pergunta.
— Somos seis. Com três mulheres as quatro da manhã. Não tem outro jeito. — Evans dá de ombros.
— Quem mora perto de quem? — Pergunto. — Evans e eu moramos há dois quarteirões de diferença.
— Betty e eu moramos no mesmo condomínio. — Sebastian diz.
— Ótimo. Eu acompanho a Margot então, são ruas de diferença da minha casa. — Hemsworth diz, e Robbie dá de ombros.
Com tudo finalmente certo, e cada homem do grupo acompanhando uma mulher, nos despedimos e entramos nos taxis. O motorista seguiu para o primeiro endereço, e durante o caminho, fui com o rosto apoiado no banco do carro, observando a cidade a noite.
Aquilo estava mesmo fora do meu normal. Eram quase cinco da manhã, normalmente eu estaria dormindo aquecida entre as minhas cobertas, não ali, cada vez mais me aproximando de Evans, morrendo de frio. Agradeci mentalmente que ele não percebeu, e logo chegamos no meu condomínio. Liberei a entrada e o taxista seguiu até a porta da minha casa.
— Segura aí, parceiro. Um minuto. — Christopher pediu, e desceu, segurando a porta para mim.
Andamos juntos até a porta da minha casa e eu chequei os alarmes antes de entrar. Me voltei para o loiro, vendo-o por as mãos nos bolsos da calça e me encarar.
— Obrigado de novo pelo caso. E parabéns por ter sido tão atenciosa.
— Não foi nada. Apenas senti que algo estava errado e fui atrás.
— Fez bem. Pegou tudo? Bolsa, celular...?
— Peguei.
— Ok... Boa noite, Johansson.
— Boa noite, Evans.
Entro em casa, ligando as luzes da sala de estar, e tiro os saltos, deixando-os na entrada, como era acostumada a fazer. Reativei os alarmes e tranquei a porta. Subi direto para o quarto, apagando as luzes pelo sensor de som, com as batidas de palma.
