37. Piquenique e Outros Sentimentos

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North End, Boston06 de janeiro, 10h

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North End, Boston
06 de janeiro, 10h

S C A R L E T T

Havia passado grande parte da noite em claro, divagando, pensando, remoendo a briga e o que dissemos um para o outro. Enquanto ele dormia tranquilamente ao meu lado. Aquilo estava me deixando louca, mas de alguma forma me fazendo entender melhor do meu medo de me relacionar com pessoas. Por mais que estivesse sendo uma “relação” difícil, estava me ajudando em muitos pontos, em querer melhorar e querer começar a tentar.

Porque realmente começar levaria um certo tempo, mas a vontade ainda permanecia acesa aqui, em mim.

E agora estávamos aqui, tomando café na varanda após Chris acordar quando eu ainda tinha o sono pesado, fazer e trazê-lo na cama. Dodger pegava os pedaços e frutas que dávamos a ele, enquanto Evans sofria para fazê-lo obedecer aos truques. A manhã estava agradável. Calma, e numa temperatura mais quente. O inverno estava começando a ir embora, e eu mal podia esperar para poder me livrar de todas aquelas roupas pesadas de uma vez.

— Aí, estressadinha, qual dos apelidos que eu te dei você gosta mais? — Evans pergunta, e eu penso por um tempo, enquanto mastigo o bacon.

— Fico dividida entre pimentinha e pitbull. — Sou sincera, e ele ri.

— Adoro seu olhar de pitbull, mas dá medo.

— É a intenção. — Respondo, e ele desvia o olhar, mordendo uma uva.

— Você não me dá muitos apelidos.

— Não. Normalmente são xingamentos, ou eu chamo de burguesinho, playboyzinho, gatinho...

— Só não gosto quando me chama pelo sobrenome.

— Porque, Evans?

— Qual é, gatinha! Demorei seis anos para te ouvir me chamar de Chris, é muito satisfatório. O “Evans” sempre parece que você me odeia, que quer mastigar meu fígado, ou me demitir.

— Já tentei demitir você, mas infelizmente é aprovado de concurso.

— Scarlett! É sério?

— Sim. Em algum momento que você me irritou mais do que o normal. Só não te transferi porque o único lugar disponível era em NY. Queria te mandar para o Alasca, ou para o interior do Missouri.

— Eu te odeio. Eu te odeio tanto. — Ele diz, e eu não contenho o riso, gargalhando ainda mais quando o loiro me encara sério, mas prendendo o riso. — Para, está me fazendo rir.

— Você é muito bobinho.

Me levanto, caminhando até a poltrona que ele estava e me sentando com uma perna de cada lado do seu corpo, me apoiando sobre sua cintura. Senti Chris apertar meu quadril e apoiei os braços nos seus ombros, aproximando nossos rostos.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐕𝐄𝐑 ꩜ chris evans x scarlett johansson (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora