❝ ᴡᴇ ᴀʀᴇ ᴀ ꜱᴇᴄʀᴇᴛ, ᴄᴀɴ'ᴛ ʙᴇ ᴇxᴘᴏꜱᴇᴅ ❞
↬ Ter o título de melhor juíza e detetive do estado parecia ser mesmo um sonho, mas as circunstâncias que levaram a tão falada 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐄𝐓𝐓 𝐉𝐎𝐇𝐀𝐍𝐒𝐒𝐎𝐍 a esse posto não eram exatamente tão boas assim...
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Downtown, Boston, Massachusetts 20 de dezembro, 14:50h
S C A R L E T T
O dia estava correndo tranquilo, o que era quase impossível de acontecer por aqui. Ainda mais com um caso tão difícil e pesado em nossas mãos. Não havia muito o que pesquisar além do que vínhamos fazendo nos últimos dias, e esperar a resposta dos agentes da 55 que haviam ido investigar em Vermont.
Havia aproveitado o pequeno tempo livre após o almoço para pôr a cabeça no lugar e ler mais do julgamento que eu precisaria estar presente no próximo mês, vendo também as anotações recentes de Hemsworth e pedidos de atenção nos parágrafos determinados.
Estava distraída, ainda lendo, quando meu celular tocou. Olhei a tela, decidindo se ignorava ou não, e atendi ao ver que era Elsa. Provavelmente já sabia sobre o que se tratava.
— Oi Scar, pode falar agora?
— Posso, meu amor. Diga.
— Estive pensando sobre a ida das crianças, eles estão bem animados com isso.
— Imaginei. Que dia vocês irão para Austrália?
— Segunda, 24.
— Então nos encontramos no domingo, na minha casa. Vou fazer um almoço. — Tomo a frente.
— Ok, ótimo! Nos vemos domingo então!
— Até lá!
Elsa desliga, e eu ponho o celular no lugar, voltando a me concentrar no trabalho por mais alguns minutos, até ser interrompida novamente, dessa vez por batidas na porta. Mando que entre, e vejo Margot abrir a porta. Seu olhar corre pela sala até chegar a mim, e ela adentra a mesma, fechando a porta atrás de si.
— Você está melhor? — Pergunta, preocupada. Havia contado sobre a crise de ontem.
— Estou, eu disse. Acho que eu precisava daquilo.
— Imagino. Mas... Você não saiu para almoçar, fiquei preocupada.
— Não estava com tanta fome. — Desconverso.
— Hm... Mas não vai ficar o dia inteiro sem comer, vai Scar?
— Não, não vou. Aliás, estava pensando em algo. Você está livre?
— Você é minha chefe, estou livre se quiser que eu esteja. — Ela diz, dando de ombros, me fazendo rir.
— Eu as vezes esqueço disso. Bom, você vai me acompanhar numa saída. Preciso comprar presentes de natal antes que acabe esquecendo.
— Vou pegar minha bolsa.
Assim que ela sai, desligo o monitor do computador e deixo os papéis do julgamento na primeira gaveta, fechando na chave. Pego minha bolsa e eletrônicos, guardando tudo, tirando apenas a chave do carro. Saio da minha sala, também trancando a mesma, e encontro Margot me esperando em frente a sua mesa, sorrindo boba para o celular. Lhe cutuquei, fazendo a loira me encarar assustada, escondendo o celular no peitoral.