ᴏ ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴏ.

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fui pra minha casa e encontro minha mãe, dou graças a deus por ela não ter deixado a gente ser jogada pra fora de casa.

oi mãe. - falo pra a mais velha que me olha preocupada e se aproxima.

Aonde estava esse tempo todo?! Por pouco eu consegui falar com a dona Jin e ela deixou a gente passar mais um mês! - reclama e eu assinto.

Você sabe que o dinheiro que recebo não dá pra pagar o aluguel! - grita a mulher indignada e eu dou um suspiro cansado.

Eu tava tentando arrumar algum trocado mãe, foi a única coisa que consegui, toma. Acho que dá pra pagar o aluguel do próximo mês. - falo e dou 100 mil wones pra mais velha que olha pra o dinheiro e me olha incrédula.

aonde você conseguiu esse dinheiro?! - pergunta a sr.bae mais velha preocupada me olhando e eu nego.

eu fiz meus rolo. - falo simples e a mesma vira meu corpo pra eu lhe olhar.

s/n bae, você anda mexendo com aquilo de novo?! - olho surpresa a mais velha e nego, faz um tempo que eu larguei as apostas, eu apostava o que não tinha e depois me fodia todinha pra pagar, mas pagava.

não mãe, eu larguei as aposta, esse dinheiro eu achei. - falo simples e a maior me olha desconfiada.

ninguém acha tanto dinheiro assim na rua. - fala mostrando o dinheiro pra mim enquanto esperava minha resposta.

O que importa é que com esse dinheiro dá pra pagar o aluguel e comprar as coisas que falta em casa. - falo encerrando o assunto, logo abrindo a geladeira e pegando algo pra comer.

decido tomar um banho já que não tomava fazia três dias, lá naquele jogo a gente só molhava os braços e as pernas, humilhante.

tomo um banho e aproveito pra lavar o cabelo, a bonita tava sebosa. Saio do banho e mais uma vez minha mente vai nela.

A garota de cabelo escuro ondulados.

Na minha mente só vinha ela. ela tá bem? E se ela tiver dormindo na rua?

dou um suspiro e visto um moletom velho com um short que já tava curto por baixo.

me deito na cama e não demora muito pra que eu adormeça.

Acordo ao sentir a luz do dia em minha cara, me fazendo resmungar e pegar meu celular pra ver a hora.

Era 8:30, Mainha provavelmente já tava no trabalho. Com muito ódio me levanto, faço minhas coisas e vou direto pra cozinha procurar algo pra comer.

faço um pão com ovo e como, logo lavando os pratos e saindo de casa, decido ir no trabalho da minha mãe, não tinha nada pra fazer em casa mesmo.

chego no orfanato e vejo as crianças brincando no parquinho, e perto do playground, um menino sentado em um banco acompanhada de uma garota que o oferecia um picolé.

Que foi? Achei que cê ia querer sorvete. O que aconteceu com o seu rosto? Cê brigou com seus amigos? - pergunta a garota e o garotinho que eu suponho ser seu irmãozinho a ignora, fazendo ela suspirar.

me aproximo dos dois e reconheço quem estava ao lado do garoto, era ela, a jogadora 067.

o que está fazendo aqui? - pergunta a garota me olhando e eu a olho, ela prendia seu cabelo curto em um mini rabinho completamente fofo.

minha mãe trabalha nesse orfanato, ele é o seu irmão? - pergunto e o garoto me olha com seus olhinhos marejados, fazendo eu me agachar na sua frente.

você.. conhece a minha irmã? - pergunta tímido e eu assinto dando um pequeno sorriso, a mesma olhava pra nós dois com atenção.

eu sou uma amiga dela.. - falo gentil pro garoto que olha pra sua irmã, logo voltando sua atenção pra mim.

o menino assente quietinho olhando pra baixo. Minha mãe já me falou sobre ele, disse que ele era o garotinho mais triste do orfanato.

como é seu nome? - pergunto curiosa e o mesmo me olha, logo desviando o olhar, ele era quieto igual sua irmã.

É cheol. - fala a criança baixo e eu dou um sorriso assentindo.

É um lindo nome, combina com você. - falo acariciando sua bochecha e o mesmo assente me dando um sorriso minúsculo.

e o seu? - pergunta pra mim e eu dou uma risada nasal.

Meu nome é s/n bae, mas pode me chamar por qualquer apelido. - falo pro garoto que assente novamente, olho pra o picolé nas mãos da garota e pego, logo o mostrando.

você não vai tomar o picolé? seu papai e sua mamãe não gostariam de ver o filhinho deles tão fraquinho assim.. - falo sincera e o garoto me olha surpreso com brilho nos olhos lindos de se ver.

Meus papais vão vim? - assinto sorrindo pro garoto e aliso sua bochecha, olho pra garota que desvia o olhar com os olhos marejados.

a sua irmã vai trazer eles logo logo, você só tem que esperar mais um pouquinho. - o mesmo olha pra sua irmã que assente logo a abraçando, a mesma retribui e dá um beijo em sua cabeça, eu senti um sentimento bom ao ver a cena.

é verdade? - pergunta o menor pra mais velha que assente enquanto acariciava suas costas.

sim, você sabe que eu cumpro o que prometo. - fala calma e ele assente, a mesma limpa as lágrimas que caíam do rosto do menor e olha pra mim, fazendo eu dar um pequeno sorriso e assentir.

obrigada. - fala a garota andando ao meu lado e eu a olho surpresa.

pelo quê? - pergunto confusa botando minhas mãos no bolso do meu moletom.

por ter dito o que eu ia dizer. - fala e eu nego dando uma risada.

eu percebi que seu sotaque tá diferente.. você é uma refugiada do norte? - pergunto e a mesma muda sua expressão pra uma fria, fazendo eu suspirar.

sou. - fala a garota 067 com frieza e eu dou um suspiro.

meu irmão também era um refugiado do norte. - falo sem importância e a mesma me olha.

o que aconteceu com ele? - pergunta me olhando e eu dou um suspiro cansado.

mataram ele, os capangas do deok-su matou ele. - falo com ódio e a mesma me olha surpresa e fica calada.

eu me lembro como se fosse ontem, eles chegaram lá em casa, procuraram meu irmão e mataram ele na frente da minha mãe e meu pai. - falo olhando pra baixo e a mesma tira seu olhar de mim em resposta.

mas isso faz tempo, eu nem me importo mais. - falo simples dando de ombros e continuamos a andar.

não demora muito pra eu chegar em casa e me surpreendo ao ver que tinha um cartão do jogo preso entre a porta e e o espacinho que tinha ao abrir.

olho pra a garota que me olha curiosa também.

vira ele. - a obedeço e vejo que o número já era outro, era o mesmo cartão, só mudava o número de ligar.

você planeja ir? - pergunto pra a garota que tira o mesmo cartão de seu bolso, respondendo minha resposta.

eu preciso daquele prêmio. - fala ríspida e eu dou um suspiro assentindo pegando meu celular e ligando, o que não demora muito pra ser atendida.

eu gostaria de participar do jogo. - digo e logo escuto a voz de uma mulher no outro lado da linha.

- me diga seu nome e data de nascimento.

s/n bae, 21/09/2001. - a maior me olhava enquanto eu falava as informações pedidas.

certo, fique no mesmo lugar da primeira vez e a van vai lhe buscar. A senha é colmeia. - a ligação é encerrada e a garota mais alta que eu pouca coisa quebra o silêncio.

leve algo útil pra se proteger. quando entrar no carro, tampe a respiração pra não inalar o sonífero. - a garota me avisa friamente e some da minha vista, isso, continua assim que depois de uns dia tu vai tá apertando meus peito igual bolinha anti-stress.


Deus tá vendo tu ler o cap e não votar visse? KAKAKAK

votem e comentem pra me ajudar, bjuu <3 🦋

𝙖 𝙟𝙤𝙜𝙖𝙙𝙤𝙧𝙖 𝟬𝟲𝟳 - 𝙎𝙦𝙪𝙞𝙙 𝙜𝙖𝙢𝙚.Onde histórias criam vida. Descubra agora