Juliette Freire Point Of View
Acordei antes mesmo do alarme do meu celular tocar.
Eu estava abraçada nas costas de Sarah, além de estar agarrada na sua camisa preta e com as pernas entrelaçadas na sua cintura como um filhote de coala.
Me afastei lentamente para não acordar a garota, beijei sua nuca, seu ombro e deixei um rápido beijo na sua bochecha, saí da cama e corri para o banheiro, tomei um banho relaxante e quente, lavei meus cabelos, tirei todo o laquê da noite anterior. Me enrolei na toalha e saí secando meus cabelos, entrei no closet procurando por um vestido.
Vi meu celular vibrar em cima da cômoda, corri para ver o que significava, era uma mensagem de Arcrebiano.
[Arcrebiano: Precisamos conversar.]
Revirei os olhos e bufei, olhei por cima do celular e vi Sarah sentada na cama esfregando os olhos, seus cabelos estavam uma bagunça e suas bochechas levemente rosadas, sorri com aquela cena.
— Hey, babe!– Caminhei até ela. – Volte a dormir. – Me ajoelhei na cama e beijei seus lábios.
— Uh-uh. – Ela sorriu entre o beijo.
— Está cedo, amor. – Empurrei seus ombros de volta para o colchão.Ela deitou com um pouco de relutância, vi seus olhos passear por meu corpo, fazendo minhas bochechas corarem, fiz menção de sair da cama, mas suas mãos foram ligeiras e me puxaram para o colchão novamente.
— Eu preciso levantar. – Falei tentando escapar dos seus braços.
— Está cedo. – Ela me abraçou mais forte.
Desisti de tentar fugir, simplesmente porque era mais fácil de aceitar que estar com Sarah era mil vezes melhor do que me arrumar. Ela deitou a cabeça no meu ombro e começou a fazer um carinho no colo dos meus seios, fazendo minha pele se arrepiar aos poucos.
— Dormiu bem? – Ela perguntou com a voz baixa.
— Sim... – Respirei fundo sentindo seus dedos desceram para a linha da toalha. – E você?
— Perfeitamente. – Sua voz saiu mais lenta do que o normal.
Ela desfez o nó da minha toalha, olhei nos seus olhos e vi que não tinha malícia, estavam claros e serenos. Seu dedo indicador desenhou minha clavícula e desceu em linha reta, passando entre meus seios até meu abdômen, sua mão se espalhou na minha barriga.
— Sarah…
— Sim? – Ela levantou a cabeça para me olhar nos olhos.
Pensei em mandar ela parar de fazer aquela carícia, mas eu estava tão à vontade e manhosa, aquilo era ótimo, um mimo que eu estava precisando.
— Quer me contar o que houve ontem? – Levantei uma sobrancelha.
Ela apoiou o cotovelo na cama e deitou a cabeça em seu próprio ombro rindo baixo e negando com a cabeça.
— Aconteceu tanta coisa, amor.
— Você vestida de zorro. – Deitei de lado, ficando de frente com ela.
— Zorro, não. Eu prefiro... – Ela levantou a mão para enfatizar o nome. – “O mascarado”.
Gargalhei e tive um beijo roubado, antes que ela se afastasse segurei seu rosto e me aprofundei no beijo, Sarah levou sua mão até minha cintura e me puxou ao seu encontro, nossos corpos se chocaram de leve e mesmo assim me fez arfar. Senti o tecido da sua roupa no meu corpo descoberto, o calor que exalava da palma da sua mão segurando minha cintura, seu perfume natural...
— Você ainda quer saber o que aconteceu ontem? – Ela perguntou contra meus lábios.
— Quero…
— Droga! Retira o que eu disse. – Ela mordeu meus lábios.
Me afastei um pouco e a olhei nos olhos, ela uniu as sobrancelhas confusa, revirei os olhos.
— Conta logo. – Ela estalou a língua.
— O que você quer saber?
— Tudo. – Empurrei seu corpo contra o colchão e deitei no seu ombro, coloquei meu rosto na curva do seu pescoço e sorri ao ver sua pele arrepiada. – Pode começar.
— Uh... – Ela limpou a garganta. – No meio da festa, Kerline me chamou em particular para me dizer algumas coisas sobre o Bil, coisas que eu já sabia. – Ela fez uma pausa. – Ela disse que ele estava passando mal e que não poderia dançar a valsa com você, então ela e Chelsea acharam melhor eu substituir o lugar dele.
— Elas sabiam que ele estava mal… – Falei pensativa, ligando os fatos.
— Sim. – Sarah começou a fazer um cafuné no meu couro cabeludo.
— Mas como você sabia todos os passos?
— Eu ficava olhando vocês ensaiar. – Ela deu de ombros.
— E a roupa de zorro?
— Mascarado. – Ela me corrigiu. – O terno era do Arthur, a cartola era da Kerline, as luvas e a máscara da Pocah.
— Mas… e os holofotes?
— Mary que colocou.
— Como você conseguiu se arrumar em tão pouco tempo?! – Ela riu.
— Colocar o terno foi fácil, não precisei de maquiagem, já que eu estava usando máscara. O que deu trabalho foi colocar todo meu cabelo dentro da cartola. – Ela riu de novo.
— Céus… – Passei a mão no rosto.
— Depois que eu te fiz gozar, eu…
— Sarah!
— O que? – Ela me olhou com os olhos arregalados.
— Não fala assim, parece ser tão… vulgar.
— Lua... – Ela riu alto. – Isso é normal.
— Não é não.
— É sim. – Ela segurou meu queixo. – Posso te mostrar como é normal te fazer gozar.
— Sarah... – Senti minhas bochechas queimarem.
Sua mão desceu pelo meu corpo, desenhando cada curva com as pontas dos dedos, ela sorriu e me olhou nos olhos.
— É delicioso seu gosto. – Segurou firme minha cintura. – É maravilhoso ouvir seus gemidos.
Senti meu corpo acender tão rápido quanto gasolina perto do fogo, segurei seu rosto e puxei para perto, rocei meus lábios nos seus, senti sua mão subir pelas minhas costas e descer para minha bunda.
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𝘿𝙚𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖𝙩𝙞𝙤𝙣 𝙏𝙧𝙖𝙞𝙩𝙨 • 𝙎𝙖𝙧𝙞𝙚𝙩𝙩𝙚
FanfictionThomas Andrade é um dos magnatas mais bem sucedido e pago de Los Angeles, pai de Sarah Andrade, sua herdeira, que leva a vida ostentando bebidas alcoólicas, drogas e mulheres, com tudo isso a garota acaba sendo alvo de críticas e assim atraindo má s...