A Segunda Esmeralda

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1992

Na escola, sempre tem aqueles idiotas que fazem você viver o maior mico, sempre fui zoado por ser o mais inteligente daquela sala. Haviam mais de cinco que me irritavam toda hora, no recreio eu não tinha paz, fui socado muitas vezes pela barriga e xingado inúmeras vezes. A pior coisa que existe nesse mundo é a inveja, sempre falava com o Sonic sobre isso, ele ficava bravo com eles, e claro, citei para ele que não podia fazer nada e não devia fazer nada, e que sempre resolvia com eles. Mentia para ele. Ser um idiota e deixar as pessoas te socarem, é a melhor coisa que pode fazer atualmente, pois, achava melhor ser pisoteado do que matar alguém. Brigas não eram para mim, sempre me afastava delas, mas as vezes tinha ela que surgir do nada, e eu me ferrar a maioria das vezes, nunca bati em ninguém e nunca bulinei alguém, a única pessoa que eu conhecia e me ajudava na maioria das vezes, quando estava por perto, era uma menina estranha que sempre ficava no canto da sala de aula, ela não falava com ninguém. Ela nunca me falou o seu nome, mas eu também não estava curioso em saber, eu não falava com ninguém, a não ser o Sonic e meu avô.

E nós—

Estava guardando alguns materiais em meu armário escolar, os corredores estavam vazios, guardando meus cadernos para finalmente ir embora para casa. Mas quando olhei para trás, quatro me cercaram, o quinto fechou a porta do armário com tanto ódio, que meus dedos apoiados na ponta arderam fortemente, que gritei em um tom fraco, para os professores não ouvirem.

— Como vai? — Disse ele

Um soco na minha cara, não doeu, mas foi o suficiente para me deixar no chão bem debaixo do armário apoiando o meu corpo nele, dois deles deram três chutes em meu peito, cada um. Eu torcendo para aquilo acabar, uma lágrima apareceu em meus olhos. E—

— Ele está chorando? Ele é muito fraco... Sam, o pirralho da sala. — Diziam todos eles, rindo da minha cara.

A menina no entando, chegou perto deles, e falou uma frase que nunca esqueci em toda a minha vida.

— Deixe ele em paz, ou eu processo por criminalização social todos os seus pais. — Dizia ela, com uma enorme confiança.

Eles corriam igual meninas, nos corredores, acho que descobri o medo deles, mulheres. Vou usar como desculpa da próxima vez. Olhei para ela e ela olhou para mim, nada aconteceu, de fato, com toda aquela confiança, comecei a acreditar que era mentira... E—

— Na próxima vez, não deixe eles fazerem isso com você. De uma lição neles, mostre o que é capaz, não se mostre fraco nesse mundo, não pode ser assim. Seja forte, e não desista, você é o melhor. — Dizia ela, continuando e seguindo para os corredores.

Ela foi embora, e fiquei no chão, pensando. Mas não demorou muito para eu levantar e pegar a minha mochila que estava ao meu lado, no chão, e seguir em frente. Saindo da escola, lembrei do acontecido, e pensei na frase que ela havia falado, ao certo modo de que era verdade, precisava me renovar, estava muito confuso, havia um ouriço falador em minha casa, e o único em que podia confiar. Ainda andando na calçada, perto de grandes casas de média classe, as folhas das árvores caiam e algumas que estavam no chão, voavam contra o vento buscando o seu destino. Chegando na casa do meu avô, percebo alguma coisa... Estava quieto, muito quieto, ele não estava em casa. Quando percebi, e continuei olhando para a casa, eu estava certo, pois o carro ainda não estava lá na garagem.

Quando abri a porta da entrada, e entrei, continuava quieto.

— Sonic? — Perguntei para o nada.

Ouvi um barulho no meu quarto, deixei minha mochila em cima da bancada na cozinha e me aproximei da escada. Todo dia, Sonic tenta me assustar com sua super velocidade, quando nos conhecemos há um ano, ele me falou que tinha um poder, a super velocidade, fiquei surpreso quando ele me demonstrou sua capacidade. Não imaginava, mas depois de tudo que vi, não esperava mais nada... Quando me aproximei de escada, ele saiu correndo até subir em meus ombros, e aparecer com a cara de cabeça para baixo em minha frente, obviamente não me assustei, já me acostumei com isso, ele fica meio bravo quando não me assusto. Ele desceu de meus ombros e...

Sonic vs ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora