A Família

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Em uma mesa, todos nós estávamos sentados, tenho certeza que todos estavam se perguntando sobre mim, pela necessidade de trazer ela para casa, coisa que prometi não fazer durante toda minha vida. Infelizmente.

— Uma pesquisa? — Perguntei com os meus braços cruzados.

— Maria, explique mais sobre isso para todos nós. — Continuei

E nós—

Um caos. Uma carnificina.

Nada descreve o que passei em 1988, basicamente eramos amigos, nada era diferente. Acho que, não sei, mas parece que ele estava sendo controlado quando tudo aquilo aconteceu. Ele tinha medo de tudo, sempre me perguntava sobre aquele enorme círculo azul que havia em nossas grandes janelas, era questionável, sempre perguntava sobre as coisas. Nunca, nem mesmo os cientistas que estavam naquele dia, e que morreram, imaginariam que ele se tornasse algo pior. Todos tinham medo dele, menos Sarah, Frank e eu.

Comecei a perceber, assim quando tudo começou devagar, ele dizia que ouvia vozes. Vozes que obrigavam a ser outra coisa, alguém pediu para que ele fizesse aquilo com pessoas inocentes. Ele virou irreconhecível, assim que vi ele chegando naquela sala — onde estava com Frank pela última vez —, e matando todos eles, um por um. Não fizemos nada pois não deu tempo de fazer nada. Era correr ou se esconder. Ele sabia de tudo. Ele era inteligente. Seu QI meu avô projetou para ser acima da média, então—

Se me trouxe aqui, achando que eu estava mentindo... Na cápsula de onde voltei para a terra, havia um documento, e esse documento descreve o último tipo sanguíneo, força, habilidade e QI de Shadow... E sim, esse é seu nome. Tanto a essa pesquisa, eu tinha uma doença rara que me impedia de respirar o oxigênio da Terra, meu corpo não sabia a diferença entre esses gases, então eu tive que ficar ao lado de uma máquina respiradora por mais de dez anos, com substâncias que fingiam ser "oxigênio", e fiquei nisso até um meteoro aparecer, com um DNA desconhecido cujo poderia curar qualquer doença da terra, inclusive a minha. Meu avô testou e, esse DNA que chamávamos de anticorpo não sobreviveria sozinho, tendo que ter um hospedeiro, então o ouriço foi nomeado. Depois... Tudo aconteceu. E as pesquisas que revolucionariam o mundo, ficaram na Colônia ARK. E este documento, não vale mais nada porque a maioria de suas habilidades, força e tipo sanguíneo não existem mais, ele a partir daquele momento, virou imortal, isso desde quando foi obrigado a sentir raios em seu peito e uma vacina ser aplicada em si mesmo, atribuímos então uma hipótese de ele ser imortal. Ele não morre, mesmo se tentarmos. Isso é uma ação impossível.

Esse documento eu sempre carrego comigo, então—

Joguei na mesa, para todos compreenderem, e entenderem de que não estava mentindo.

E nós—

— Ela não está mentindo. — Pensei.

Quando ela falou tudo isso e apresentou aquele documento assinalado com a marca original da ARK. Não duvidava mais nada. Droga! Era real. Então, sem demoras para apresentar algo novo e—

— Como alguém pode criar algo parecido com Sonic, sendo que nem aqui ele estava ainda? — Perguntou Tails, intrigado com suas mãos apoiadas na mesa. — Como seu avô soube em criar um ouriço como este?

— Não sei, ele nunca me falou sobre sua origem. Eu perguntava sempre sobre Shadow. Mas ele nunca queria me responder. — Afirmou Maria.

Ela estava calma, pensei que iria ficar assustada, ou até mesmo com medo. Igual quando vi o Sonic pela primeira vez, e ficava chamando ele de Alien — E se é —, ela não aparentava ter nenhum sinal de fraqueza.

— E você acreditava em seu avô? — Perguntou, Chuck.

— As vezes. Sim. — Respondeu.

Quando chegamos aqui, meu avô ficou bravo, sem demostrar sua fúria e escondido de Maria, ele chutou fortemente meu pé. Entendi, sabia que iria ficar bravo comigo — desde o começo —, mas eu não poderia fazer nada, ela estava precisando de ajuda, e claro, o mais fundamental — Porque tinha um ouriço falador na minha casa —. E que eu também precisava ou não de "ajuda".

Sonic vs ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora