O Confronto I - Parte II

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Cobb, ainda sentado em sua cadeira, esperando alguma resposta com os seus braços sob a mesa, intrigado—

Um dos militares que ali estava, em um dos computadores da grande sala, atende o telefone que estava no canto da mesa, tocando em um som alto.

Atendendo o telefone—

— Ralph Glove, comando da G.U.N, qual sua situação? — Perguntou ele no telefone.

— Um ouriço nos atacou — Disse a voz —, na minha casa. Aqui é Sam Peterson, e sei tudo sobre Shadow... Mandem apenas reforços, não usem armamento pesado. Atentem—se, há um ouriço azul aliado... Não atirem nele, estou indo para CEOSCORP, eu sei o que fazer. Caso conseguirmos, explicarei tudo que for preciso as autoridades—

— Como sabe sobre ele? — Interrompeu Ralph.

— VAMOS! — Gritou Sam, desligando o telefone.

E nós—

— Agente Cobb... Achamos ele... — Disse o jovem rapaz, entrando na sala de Cobb.

E nós—

Sonic está no chão. Com os olhos fechados, um rosto pálido, suas mãos apoiadas no chão, próximo a grande piscina da casa. Está fraco, sem reações. E—

Ele desmaia.

O ouriço negro — cujo está olhando para o fraco insolente azul —, fica com os seus olhos cada vez mais brilhantes, uma luz vermelha indiscutível. Ameaçadora, com seu rosto de raiva, sua boca abre mostrando seus dentes incisivos frontais.

— Sei onde estão... — Afirmou o ouriço negro para o nada, com um sorriso no rosto.

E nós—

Sam fecha a porta daquele carro com fortes dores em sua perna, ainda não parava de sangrar. Maria no banco do passageiro se retira do seu assento e se guia para seu marido.

— Está sangrando, precisa parar de andar... — Afirmou ela... Tonta, fraca e pálida.

— Não — Confirmou Sam, distinguível.

Maria ajuda Sam a andar, pegando suas mãos e colocando—as entre os seus ombros. Eles vão caminhando até a porta de entrada.

E nós—

Tails abre a porta do carro com as três esmeraldas em suas mãos, carregando todas aquelas tralhas que não serviam para nada. Sam e Maria já estão dentro da CEOSCORP.

Tails caminha apressadamente e preocupado para a porta de entrada.

E—

A primeira sala da recepção está vazia. Sam cai no meio dela, perdendo muito sangue, deixando o chão a vista vermelho. Maria, para e se ajoelha para ele.

— Vai para minha sala. — Afirmou Sam.

— A máquina está lá. Você sabe como usar. — Continuou

— Não — Interrogou Maria —, você não vai ficar sozinho.

— Agora. — Implorou.

Maria começa a chorar—

— A última vez que ouvi isso... Todos morreram. — Afirmou ela.

— Eu não sou todos — Exclamou Sam —. Prepare a máquina, vamos jogar aquele desgraçado lá dentro.

— Mas e a perna? — Perguntou Maria.

— Tem alguns kits na sala de segurança... Alguns corredores a frente, vou até lá ganhar alguns minutos — Começou Sam —, eu consigo.

Sonic vs ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora