A Mentira

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A coragem era minúscula, não tinha vontade de virar para ele e dizer que minha mãe havia morrido, estou mórbido. Sem palavras, eu, na justa vontade de apenas existir, não sei mais o que pode abalá-lo, acho que desde quando aquele desgraçado veio até até a Terra para matar o meu pai e deixar bilhões de pessoas com medo, ele não tem mais medo.

Foi quando, eu tive um respiro forte, me levantei e caminhei lentamente até a frente da cama, tive a coragem de falar:

— Vovô...

E nós —

Temos seis esmeraldas.

Seis.

O que podemos fazer com elas?

Nada.

Apenas esperar o nada acontecer. São positivas e negativas, as positivas não possam entrar em contato com as negativas por causa da Lei de Sam. Lei tomada em nome do meu pai... já estava demorando.

A lei corresponde em um circuito simples de lógica, positiva com negativo, nos dá negativo. Simples.

E negativo com negativo, óbvio: negativo.

A questão de maior numero de força também se aplica a resolução fundamental. Como temos o exemplo.

Duas positivas com uma negativa: poder positivo neutralizado. Qualquer quantidade das postivas com uma negativa dará o seu resultado em neutro, a mesma coisa vice versa. E quando juntamos todas? Poder amplamente neutralizado, resumindo... morte.

— Essa teoria é boa, não é... Tails? — Perguntou Sam ao delincadamente observar três esmeraldas juntas em uma sala de vidro separada.

Há quatro paredes com um ângulo perfeito, quadrados, no laboratório. Sam está em um dos monitores observando a contagem dos Voltz de cada energia passada através de sensores ao canto da parede, haviam quatro, eram de um tamanho de um fim de mundo, ao centro encostado no chão da parede.

— Eu não sei, mas acho que Christopher irá gostar de ver isso... — Afirmou, passando o tablet para o mesmo.

Há uma mensagem em vermelho na tela.

— Quem foi o usuário?

— O seu próprio filho.

— Vou pedir para ele arrumar.

— Ele não digitou esse código?

— Falei para ele sobre o StackOverFlow.

— Ah, ele deve ter copiado o código de lá.

— Claro... — Olhou parado para os monitores, e — Orbot...

— Em suas ordens. — Disse a máquina em uma pequena caixa de som ao lado da mesa donde estavam.

— Coloque em meus lembretes de arrumar o código que o meu filho copiou do StackOverFlow... linha 401, arquivo 20.

A máquina processou por alguns instantes.

— Linha 401... Arquivo 20... Erro de sistema, variáveis erradas... algo mais?

— Não.

— Tudo bem. Vou lembrá-lo mais tarde.

— Ele é uma criança inteligente, ele leva jeito... tem um dom. — Disse a raposa, pegando o tablet de volta para si.

E nós—

Ouço passos, vinha de trás de mim diretamente do laboratório, Tails levantou as caudas e logo teve receio, eram longos, passos de adultos, ao que parecia.

Sonic vs ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora