A Esperança

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O hospital não está muito lotado, enfermeiros e enfermeiras passavam aos corredores longos e caminhados de gente, telefones tocando, nada normal de uma manhã após o mundo ver de surpresa os ataques da noite passada.

Christopher está em uma cama. A mesma de seu avô? Não sabemos, mas ele está deitado, com sua cara toda manchada de um roxo que nem ele poderia imaginar, há uma máquina a sua frente, máquina que dava-se oxigênio para poder sobreviver.

Beeep...

Boop...

Sons repetidos, não paravam de repetir esse som irritante de máquina de batimentos cardíacos, acho que eu estava prestes a morrer, não lembro de mais nada até me colocarem em uma ambulância naquela noite. Eu... droga... não lembro.

E nós—

Ele está desmaiando! — Diz uma mulher a minha frente.

Todos olham preocupados para mim, parecia que eu estava morrendo, eu estava? Onde foram parar todos? Em que parte da história eu estava?

Shadow?

Onde estava ele? Estou perdido!

A ambulância balançava demais, eu... o oxigênio.

O oxigênio do meu nebulizador acabou!

Eu vou morrer.

E nós—

— Bem vindo a vida pós morte. — Diz Thomas, a sua frente, levantado com uma espressão de ódio.

— Onde estão meus amigos? — Pergunto.

— Estão em um lugar seguro.

— Em uma cova?

— Não, pelo menos ainda. Por que refere uma cova, a um lugar seguro?

— Foda-se.

— O que aconteceu com Shadow?

— Eu não sei. — Olho mais sincero o possível para ele — E não faço ideia de onde ele se meteu, ou pra que porra de lugar ele foi.

— Ele fugiu.

— O que?

— Ele fugiu, não deu sinal em nenhum lugar da Terra, nada. Absolutamente silencioso. Nunca vimos isso desde... sei lá, quinze anos atrás.

— Isso é impossível.

— Não é. Ele fugiu.

— Então o plano deu certo.

— Que plano vocês tinham em mente, afinal?

— O demônio que reconhecerá a verdade conhecerá o seu passado do fruto de suas ações, ele viu a verdade e então, sabe quem é agora.

— Como sabiam que iria funcionar?

— O pensamento foi uma hipótese, a ação, o experimento. O que estou falando para você aqui agora é a o resultado do experimento que veio da hipótese.

— E chegaram a essa conclusão em segundo?

Pensei antes de dizer.

— Sim. Basicamente sim. — Senti uma dor nas costas, reclamei, mas nada que pudesse ser maior.

— Só de pensar que seu pai demorou quase quinze anos para não pensar nisso, e ainda deu a própria vida... — Diz o capitão, caminhando para a janela de vidro que ali há no quarto.

— Mas nem mesmo meu pai conseguiria...

— Então por que conseguiram?

Olhei fixamente para ele, e...

Sonic vs ShadowOnde histórias criam vida. Descubra agora