Capítulo 23

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Vocês surtaram muito com a volta da Addie??? Porq eu ainda não parei de surtar, tô morrendo real. Se não tiver mais capítulos vcs sabem oq foi🤠

TÃO MACIO...TÃO CONFORTÁVEL... não quero acordar ainda..., volte a dormir, cérebro! Volte a dormir!

− Huuum...

Uma risadinha... quem está rindo? Deve ser meu corpo, feliz por estar em um lugar tão macio... Mas essa risadinha... Eu já ouvi essa risadinha...Addison... Eu tô sonhando com você de novo, não tô?

− Cadê você, Addison? Para de rir e vem aqui fazer o que a gente faz tão bem nos sonhos...huuum...

Sinto o toque suave em meus lábios e, feito mágica, desperto. Abro os olhos assustada para encontrar um par de pedras verdes me encarando de volta. Empurro meu corpo para trás, afastando-me da boca rosada e quase me fundindo à cabeceira da cama. Levo as mãos à boca, cobrindo-a, Deus! Eu acabei de acordar! Não escovei os dentes. Mas Addison parece não se importar, porque está rindo com um sorriso enorme.

Oh, não! Eu falei em voz alta, não falei?! Fecho os olhos e respiro ofegante, com o coração batendo acelerado no peito e a vergonha colorindo minha pele. Cristo, que jeito horrível de acordar!

− Bom dia, bela adormecida!

Depois de várias respirações profundas, volto a abrir os olhos e Addison está sentada na cama, ao meu lado. Pisco os olhos, ainda me acostumando com a sensação de tê-la tão perto assim, de acordar com sua boca na minha, mesmo que no susto.

− A camisola ficou perfeita... -comenta como quem fala sobre o tempo, e só então me dou conta de que em minha agitação para me afastar de seu beijo, o edredom que me cobria caiu para a cintura e, meu colo, seios e barriga ficaram expostos, deixando à mostra a camisola linda, mas absurdamente transparente que escolhi usar noite passada, porque era a coisa mais decente que tinha entre as roupas de dormir.

Ainda com as mãos sobre os lábios, olho para o edredom, indecisa, e Addison capta meu olhar.

− Huum... É uma escolha difícil, a boca ou o corpo? -pergunta, com uma sobrancelha levantada, fingindo uma dúvida inexistente, debochando do meu estado de constrangimento. Estreito meus olhos para ela, mantenho uma mão na boca, a outra, uso para puxar o edredom até a altura dos meus seios e Addison faz uma cara de desapontada.

− Droga, eu esperava que você não se lembrasse que tem duas mãos! -reclama, fazendo-me balançar a cabeça em negação, incrédula de sua cara de pau.

− Você pretende falar?

Respondo sua pergunta com um bufo por trás da minha própria mão, mas, depois, decido usar palavras.

− Eu ainda não escovei os dentes. -O som sai abafado e Addison levanta uma única sobrancelha, como quem diz: "Sério?!", antes de segurar minhas duas mãos nas suas.

− Fale... -Ordena, e eu balanço a cabeça, negando.

− Meredith, se você não falar, eu vou te beijar. Aqui, agora, sem que você tenha feito sua preciosa escovação dentária. -Arregalo os olhos com a possibilidade e balanço a cabeça freneticamente. Não, por favor, não!

−Dormiu bem? -Balanço a cabeça para cima e para baixo como resposta.

− Meredith, estou avisando... -Alerta e eu balanço a cabeça novamente, agora de um lado para o outro, e ela sorri.

− Ah, Meredith! Você tem muito o que aprender... - diz, antes de se lançar contra mim e lamber meus lábios, deixando-me desesperada, apavorada com a possibilidade de ela sentir meu mau-hálito matinal. Senhor, por que ela não pode respeitar isso? Não é possível que não entenda a possibilidade, todo o mundo acorda com mau-hálito, ou esse também não é um problema que ela tenha?. - Será que só pobre acorda com bafo?

Contrato de Prazer || MeddisonOnde histórias criam vida. Descubra agora