𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐓𝐄

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Durante alguns dias, a escola praticamente não conseguiu falar de outra coisa a não ser do ataque à Madame Nor-r-ra. Filch o manteve vivo na lembrança de todos, perambulando pelo lugar onde ela fora atacada, como se achasse que o atacante poderia voltar. Quando Filch não estava guardando a cena do crime, esquivava-se pelos corredores, os olhos vermelhos, investindo contra estudantes distraídos e tentando impingir-lhes uma detenção por coisas do tipo "respirar fazendo barulho" e "parecer feliz".

Gina Weasley parecia ter ficado muito perturbada com o destino de Madame Nor-r-ra.

 – Mas você nem chegou a conhecer Madame Nor-r-ra direito – disse Rony animando-a. –Francamente, estamos muito melhor sem ela. – Os lábios de Gina tremeram. – Coisas assim não acontecem todo dia em Hogwarts – tranquilizou-a Rony. – Vão pegar o maníaco que  fez isso e mandá-lo embora daqui na hora. Só espero que ele tenha tempo de petrificar o Filch antes de ser expulso. Brincadeirinha... – acrescentou Rony depressa, ao ver Gina empalidecer.

Alya que estava ali perto escutou Rony, e ficou preocupada com Gina que estava muito mal, estes dias a menina vem apresentando um comportamento estranho. Viu eles saindo de vagar e foi atrás deles. Quando chegou perto só escutou a metade da conversa. 

– O pessoal daqui acredita em qualquer coisa – disse Rony desgostoso.

- Acreditam em que Rony?- Alya perguntou, os três pularam de susto 

- Er... Nada não Lya. 

- Não adianta vocês mentirem para mim 

 A multidão foi-se esgarçando e eles puderam subir a escada seguinte sem dificuldade.

– Você realmente acha que existe uma Câmara Secreta? – perguntou Rony a ela.

– Não sei – respondeu ela franzindo a testa. – Dumbledore não conseguiu curar Madame Nor-r-ra, e isto me faz pensar que aquilo que a atacou talvez não fosse... bem... humano. 

Ao falar, eles dobraram um canto e se viram no fim do mesmíssimo corredor em queocorrera o ataque. Pararam e olharam. A cena era exatamente a daquela noite, exceto que nãohavia nenhum gato duro pendurado no porta-archote, e havia uma cadeira encostada na paredeem que se lia a mensagem "A Câmara Secreta foi Aberta"

– Não faria mal algum dar uma espiada por aí – disse Harry, largando a mochila e ficando abaixado de modo que pode engatinhar à procura de pistas.

– Marcas de fogo! – disse. – Aqui... e aqui...

 – Venham só dar uma espiada nisso! – chamou Mione. – Que coisa engraçada... - Alya foi ao encontro de Hermione, que estava apontando ocaixilho superior da janela, onde havia umas vinte aranhas correndo e brigando para entrar emuma pequena fenda. Um fio longo e prateado estava pendurado como uma corda, como setodas o tivessem usado na pressa de sair. 

– Vocês já viram aranhas se comportarem assim? – perguntou Mione pensativa.

– Não - Disse Lya - E vocês meninos?

– Não – disse Harry –, e você, Rony? Rony?

Eles olharam por cima do ombro. Rony estava parado bem longe e parecia lutar contra oimpulso de correr.

– Que aconteceu? – perguntou Harry.

 – Eu... não... gosto... de aranhas – disse Rony muito tenso.

- Eu tinha esquecido disso. - falou Alya com a voz um pouco risonha.

– Eu nunca soube disso – comentou Mione, olhando para Rony surpresa. – Você usouaranhas na aula de Poções um monte de vezes... 

WHO I AM - 𝑭𝒓𝒆𝒅 𝑾𝒆𝒂𝒔𝒍𝒆𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora