𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄

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Mas na manhã seguinte, a neve que começara a cair de noite se transformara numa nevasca tão densa que a última aula de Herbologia do período letivo foi cancelada: A Professora Sprout queria pôr meias e echarpes nas mandrágoras, uma operação melindrosa que ela não confiaria a mais ninguém, agora que era tão importante as mandrágoras crescerem depressa para ressuscitar Madame Nor-r-ra e Colin Creevey.

Alya preocupava-se com isso sentado junto à lareira na sala comunal da Grifinória, enquanto seus amigos estavam jogando xadrez bruxo ou batendo papo.

Quando do nada, um mutirão de alunos saíram correndo da sala comunal escutando uma gritaria lá fora, Alya se levantou rapidamente com seus amigos e foram ver o que era.

– ATAQUE! ATAQUE! MAIS UM ATAQUE! NEM MORTAL NEM FANTASMA ESTÃO SEGUROS! SALVEM SUAS VIDAS! ATAAAAAQUE! – Era Pirraça o poltergeist.

A Professora McGonagall veio correndo, seguida por seus alunos em sua cola, um dos quais ainda tinha os cabelos listrados de preto e branco. Ela usou a varinha para produzir um alto estampido e restaurar o silêncio, e mandou todos de volta para as salas de aula. Nem bem o corredor se esvaziara um pouco quando Ernie, o garoto da Lufa-Lufa, chegou, ofegante, à cena.

– Apanhado na cena do crime! – berrou Ernie, o rosto lívido, apontando dramaticamente para Harry.

– Agora já chega, Macmillan! – disse a professora rispidamente.

Pirraça subia e descia no ar, e agora sorria malvadamente observando a cena; adorava o caos.

Enquanto os professores se curvavam sobre Justino e Nick Quase Sem Cabeça, examinando-os, Pirraça começou a cantar:

Ah, Potter, podre, veja o que você fez,
Matar alunos não é nada cortês...

– Já chega, Pirraça! – vociferou a Professora McGonagall e Pirraça saiu voando de costas e estirando a língua para Harry.

Justino foi levado para a ala hospitalar pelo Prof. Flitwick e a Professora Sinistra, do departamento de astronomia, mas ninguém sabia o que fazer com Nick Quase Sem cabeça. Por fim, a Professora McGonagall conjurou um grande leque de ar, e entregou-o a Ernie com instruções para abanar Nick Quase Sem Cabeça até o andar de cima. Ernie obedeceu e abanou Nick como se fosse um aerofólio silencioso.

O ataque duplo a Justino e a Nick Quase Sem Cabeça transformou o que até ali fora nervosismo em verdadeiro pânico. Curiosamente, era o destino do fantasma que mais parecia preocupar as pessoas. O que poderia fazer aquilo a um fantasma?, elas perguntavam umas às outras; que poder terrível poderia fazer mal a alguém que já estava morto? Houve quase uma corrida para reservar lugares no Expresso de Hogwarts que iria levar os alunos para casa no Natal.

– Nesse ritmo, seremos os únicos a ficar para trás – disse Rony a Harry e Hermione. – Nós, Draco, Crabbe e Goyle. Que beleza de férias vamos ter!

– Pelo menos não estariam só os três, eu também irei ficar. – Falou Alya.

– Se você não ficasse nós te aprendíamos aqui. – Falou Fred.
Fred e George, porém, achavam muita graça em tudo.

Saíam do caminho para andar à frente de Harry nos corredores, gritando: “Abram caminho para o herdeiro de Slytherin, um bruxo realmente maligno vai passar...”
Até Alya achava um pouco engraçado disso, Percy desaprovava inteiramente esse comportamento.

– Não é motivo para graças – disse friamente.

– Ah, sai do caminho, Percy. Harry está com pressa.

– É, ele está indo para a Câmara Secreta tomar uma xícara de chá com seu criado de caninos afiados –Disse Jorge, dando uma risadinha debochada.

Gina também não achou graça nenhuma.

– Ah, não façam isso – choramingava todas as vezes que Fred perguntava a Harry em voz alta quem ele pretendia atacar a seguir, ou quando Georgee, ao encontrar Harry, fingia afugentá-lo com um grande dente de alho.

– Tá tudo bem ruivinha, eles só estão brincando, são uns idiotas. – Alya falou com um tom de riso na voz.

– Não gostei dessa brincadeira. – Gina parecia bem afetada com essa brincadeira.

Enfim o período letivo terminou, e um silêncio profundo como a neve desceu sobre o castelo. Alya sempre gostou dessa parte o lugar ficara tranquilo, em vez de sombrio, principalmente quando a Torre da Grifinória ficou para ela, Hermione, Harry e os Weasley, já que seus amigos tinham ido para suas casas passar o natal, assim podiam brincar de snap explosivo à vontade sem incomodar ninguém e praticar duelos sozinhos.

Percy, que desaprovava o que chamava de comportamento infantil dos gêmeos, não passava muito tempo na sala comunal da Grifinória. Tinha declarado pomposamente que ele só ficara para o Natal porque era seu dever, como monitor, ajudar os professores em tempos tão tempestuosos.

A manhã de Natal despontou fria e branca. Alya acordou cedo e desceu para a cozinha para preparar uma mesa bem bonita para comer com o pessoal, com uma ajudinha dos elfos claro, fariam um piquenique a tarde.

Percy, que desaprovava o que chamava de comportamento infantil dos gêmeos, não passava muito tempo na sala comunal da Grifinória. Tinha declarado pomposamente que ele só ficara para o Natal porque era seu dever, como monitor, ajudar os professores em tempos tão tempestuosos.

A manhã de Natal despontou fria e branca. Alya acordou cedo e desceu para a cozinha para preparar uma mesa bem bonita para comer com o pessoal, com uma ajudinha dos elfos claro, fariam um piquenique a tarde.

O Salão Principal estava magnífico. Não só tinha uma dúzia de árvores de Natal cobertas de cristais de gelo e largas guirlandas de visco e azevinho que cruzavam o teto, como também caía uma neve encantada, morna e seca.

Dumbledore puxou o coro de algumas de suas músicas de Natal preferidas.

Hagrid cantava cada vez mais alto a cada taça de gemada de vinho quente que consumia.

Percy, que não reparou que Fred havia enfeitiçado o seu distintivo de monitor – agora com os dizeres “Cabeça de Alfinete” –, não parava de perguntar aos garotos por que ficavam dando risadinhas.

Alya viu Draco Malfoy, sentado à mesa da Sonserina, parecia fazer comentários altos e debochados sobre o suéter de Harry, Alya como uma pessoa desafiadora decidiu ir ao seu encontro.

Draco quando viu ela indo ao seu encontro achou estranho, ajeitou a postura.

– Olá Draco, posso me juntar a vocês?

– O que a filha do assassino quer com você, Draco? – Perguntou Panse Parkinson, sentada do lado dele.

– Não a chame assim Panse. – Alya ficou surpresa pelo ato do mesmo.

– Se me chamar assim novamente duvido que amanhã não tenha uma cobra na suas coisas Parkinson.

– Isso é uma ameaça? – Perguntou a garota.

– Você não vai querer saber.

– Ok, Panse saia daqui. – A garota saiu irritada do lado de Draco, junto de mais dois meninos. – O que quer Black?

– Vim saber como o meu priminho anda, não posso me sentar perto de ti?

– Nunca nem falou comigo, porquê essa vontade repentina?

– Era você que não deixar eu falar com você, sempre que eu ia tentar falar com você, você saia. – Falou Lya.

– É claro você só se preocupa com o Potter. – Draco falou baixo mas ainda deu para ouvir.

Alya olhou para ele no fundo dos seus olhos, e viu apenas um menino, um menino que só precisa de afeto, cuidado e carinho.

– Você gostaria que eu falasse com você? Porque toda vez que eu tento você se afasta Draco.

– Não quero falar sobre isso Alya. – Ele falou

– Vamos deixar esse assunto para lá, como vai Cissa?

– Vai bem... Ela sente sua falta, falta das cartas que você mandava...

– Quando for pra casa pode dar uma carta a ela? Irei escrever para ela, mas não deixe seu pai ver certo?

Ele apenas balançou a cabeça, Alya olhou para ele e o abraçou e pois um beijo em sua testa, por um momento ele retribuiu o abraço mas logo soltou.

Percebendo que tinha pessoas olhando, no caso Harry, Hermione, e os Weasleys, Alya se levantou da mesa e deu tchau para Draco e foi para o encontro dos outros.

– O quê foi aquilo Lya? – Perguntou Fred.

– Depois te explico ruivo. – Respondeu ela dando uma simples piscada para ele.

Chegando a hora de entregar os presentes Alya logo deu o seu para HHarry Alya deu um quite para cuidar da vassoura, ele simplesmente adorou, Lya também deu um quite de penas para Hermione, todas elas lindas e decoradas, Hermione adorou, para Gina Alya deu livros de história trouxas, contos de fadas, ela simplesmente amou, para Rony Alya deu uma caixa de sapos de chocolates não precisa nem dizer que ele amou né?!

Para George, Alya deu um pacote de novas bombas de fedor, o garoto simplesmente rodopiou ela pelo salão. O de Fred ela decidiu dar depois, antes que Rony morra de drama reclamando que estava com fome, eles sentaram a mesa para comer, Harry, Hermione e Rony estavam comendo muito rápido.

– Por que estão comendo tão rápido? Vão acabar engasgando. – Gina disse.

Rony que estava no terceiro prato de pudim, ia responder porém Hermione o interrompeu.

– Nós combinamos de ir na biblioteca antes de ir deitar, falando nisso já está na nossa hora.

Hermione pegou Harry e Rony e os tirou do salão principal praticamente correndo. Alya achou muito estranho aquilo mas deixou para lá, como só sobrou ela, Fred, George e Gina eles ficaram lá conversando, fazendo palhaçada, estava sendo muito divertida aquela noite.

Mas Alya percebeu que Gina estava muito estranha, andava quieta, e agora para ia estar fraca, ela tinha com ela um livro, meio que parecia um diário.

– Ruivinha, dó que se trata esse livro? – Alya perguntou apontando para o livro que estava do lado de Gina.

– Ah!  É um diário...

– Ah sim. É um lindo diário Gina, posso ver? – Ela confirmou com a cabeça.

É um livro norma, preto, capa dura, tem uns detalhes nas pontas dourado, é a atrás tem escrito “Tom Marvolo Riddle” Alya achou estranho.

– Gina, hoje você poderia me emprestar seu diário, juro que não olharei nadinha que estiver escrito aqui.

– Sem problemas Lya. – Respondeu ela.


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WHO I AM - 𝑭𝒓𝒆𝒅 𝑾𝒆𝒂𝒔𝒍𝒆𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora