Boa leitura !!!
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Quando chegaram ao armazém, o crepúsculo tinha passado e as estrelas brilhavam no céu escuro.
Umas horas antes tomou banho, deixando um pouco de ar úmido. Agora Clarke aderiu essa suave umidade ao redor de seu corpo como um manto.
Era uma noite muito bonita para o trabalho no que estavam.
Adam foi o primeiro em encontrá-las quando Clarke e Lexa entraram no bem iluminado grande armazém. Dentro, dois bruxos tinham morrido em tándem , com a magia aspirada do centro de suas almas e ossos cortados.
Clarke teve o brilho de uma lembrança, de sangue, membros enredados não naturalmente, mas se deteve, fechou os olhos, e o afastou.
A quente mão de Lexa tocou seu braço.
— Está bem?
Ela abriu os olhos e a olhou. Separou os lábios, mas antes que pudesse pronunciar as palavras, sem lugar a dúvidas a respeito de sua irmã, deu um passo diante dela.
— Estou bem.
— Bem-vindos — Adam fez uma saudação com voz baixa. Ela assentiu.
— Adam.
Adam se apoiou contra a porta do armazém, vendo-as aproximar-se. Seu bonito rosto tinha linhas sombrias desenhadas, seu sorriso habitual estava ausente e havia sombras em seus olhos cor azul escuro.
— Clarke, uma mulher bonita em uma noite bonita — Fez uma pausa e olhou para o centro do edifício — Em uma não tão bonita missão.
— O quão limpa está a cena? — Lexa perguntou, aproximando-se de seu lado.
Clarke a olhou e fez uma tradução rápida em sua cabeça. Teriam tirado já os órgãos para que Clarke não tivesse uma crise?
Maldição, Lexa. Ela podia cuidar de si mesma.
Adam esfregou o queixo e se viu por um momento perto de vinte anos mais velho que seus trinta e cinco.
— Está limpa.
Apesar de que em Clarke incomodou o desejo de protegê-la da prepotência de Lexa, não pôde evitar sentir-se um pouco aliviada. Adam saiu de seu caminho e lhes permitiram entrar no edifício.
Um grupo de bruxas que tinha chegado ao armazém antes deles estavam no espaçoso interior, trabalhando com um pouco de magia da terra. Esse poder esfregava contra a pele de Clarke, como solo rico mágico e profundo destinado a enterrar e esconder. Trabalhavam para cobrir o lugar dos fatos das não - bruxas, tal como o tinham feito na cena do assassinato de sua irmã.
No outro extremo do edifício, havia duas grandes portas abertas o suficientemente grande para conduzir um caminhão. Perguntou-se se teriam sido abertas quando Boyle tinha matado os bruxos. Faria mais fácil seu trabalho se a água da leve chuva tivesse se prolongadoo no ar durante os assassinatos. Dado que Boyle não parecia temer que seus assassinatos fossem descobertos e porque essa parte da cidade carecia de humanidade a essa hora da noite, era possível que tivesse deixado as portas abertas.
Um brilho branco lhe chamou a atenção e vislumbrou dois lençóis que cobriam uma área do piso de concreto gretado. Os corpos tinham sido retirados, mas os lençóis marcavam o lugar onde estiveram. Como tinham feito também com sua irmã.
O mundo cambaleou um pouco e Lexa a puxou pelo braço para sustentá-la. Ela se endireitou, puxando suas mãos com calma.
Adam se aproximou delas. O homem sempre teve uma sombra de barba de cinco dias, mas Clarke não acreditava que fosse tanto uma declaração de moda como o era simplesmente que tinha esquecido barbear-se. Agora mesmo dava um aspecto cansado.

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ᴇɴғᴇɪᴛɪᴄ̧ᴀᴅᴀs
ActionClarke Griffin é uma bruxa dominante da água, não se apega a ninguém e a local algum. Vive ao seu modo e a sua maneira, mas sua vida sai do controle quando sua irmã, mentora e melhor amiga é assassinada por um demônio. Impulsionada pela dor e dese...