Rainha

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OLÁAAAAAA PESSOASSSS!!! E aqui chegamos a outra história finalizada !!
SIM, último capítulo na área 🤯🤯😱

OBRIGADA POR QUEM ACOMPANHOU, por cada comentário e curtida. Sei que não é uma história fácil e que a escrita impacta muito na leitura, mas acreditem, tentei deixar a adaptação da melhor maneira possível para todos ...

Enfimmmm, aproveitem esse cap, e até as notas finais

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Clarke se inclinou sobre um maço de papéis na biblioteca, entrecerrando os olhos contra o esgotamento que a tinha superado. A sala estava escura, exceto pela luz que iluminava sua área imediata. John e os outros que os ajudavam neste projeto que faz tempo que o tinham dado por perdido.

Não era nenhuma erudita, nem sequer tinha educação universitária, mas desde o desaparecimento de Lexa teve um curso intensivo de grande quantidade de temas esotéricos dos que nunca antes teve motivos para estar interessada, como as matizes do aramaico e as delicadas complexidades da magia da terra.

Até agora, o Aquelarre não teve nenhum motivo para se aprofundar nos documentos históricos conservados pelos não mágicos, mas desde que foram revelados suas origens como bruxos, John tinha recuperado e revisado qualquer informação que pudesse encaixar com o que receberam dos Duskoff. No processo, o conhecimento que precisavam foi estritamente vigiado pelos bruxos que o tinham descoberto. Se Lexa não estivesse presa lá, os teriam deixado enterrados para sempre. Eram muito práticos e alguns deles muito perigosos.

Murmurando para si, leu a linha que tinha dado problemas pela quinquagésima vez e depois duplamente comprovou as três traduções que tinha, tentando descobrir qual encaixava com o resto do texto.

Recostou-se para trás, esfregando a ponte do nariz e fechando os olhos injetados em sangue.

—    Realmente necessito que John resolva isto — Murmurou para si mesma.

Estavam cada vez mais perto de um grande avanço para voltar para a Eudae cada dia, dando suficiente esperança para seguir em frente. Tentou não pensar em quanto tempo Lexa esteve ali ou que cada dia as probabilidades que estivesse com vida diminuíam. Essas não eram coisas nas quais podia pensar.

Clarke se inclinou para frente e apoiou a cabeça nos documentos frente a ela. O sono a consumia, mas resistia. Só precisava descansar os olhos um pouco...

Uma quente mão se fechou ao redor de seu ombro. Ficou sem fôlego na garganta, detida pela familiaridade do toque. Conheceria o calor dessa mão em qualquer lugar, o peso da mesma. Seus olhos se abriram lentamente.

—    Clarke?

Sua voz. Seu nome em seus lábios. Tinha que estar sonhando.


Clarke levantou a cabeça, as lágrimas picavam nos olhos. Isto não podia ser real. Empurrou a cadeira para trás, levantou-se e deu a volta.

Lexa se apresentou diante dela ainda vestida com a calça do mesmo laço que esteve usando por volta de três semanas. Seu cabelo, enredado e emaranhado, colado em mechas ao redor de sua cabeça. Alguém o tinha cortado... Muito mal. Seu agora mais curto cabelo dava a seu rosto brutalmente bonito um relevo angular. Tinha perdido pelo menos dez quilos. Alguém tinha tentado limpá-la, mas a sujeira e a imundície seguiam marcados em sua pele, assim como pronunciados cortes e contusões. Cheirava forte a sangue e a magia demoníaca.

A Clarke não importava.

Deu um passo para Lexa, com a mão estendida, tentando fazer entender. Piscando, disse:

ᴇɴғᴇɪᴛɪᴄ̧ᴀᴅᴀsOnde histórias criam vida. Descubra agora