Por que Boyle queria Stefan?

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Estão aqui ainda ??? Rsrs

BOA LEITURAAAAAA 👹👹👹👹👹👹

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Garras afiadas rodaram através de sua pele. A dor não era nada comparada com a forte sucção no centro de seu peito, onde estava seu poder que era arrancado de suas raízes como um puxão de terra. O sangue brotava de seu corpo enquanto ela o cobria psiquicamente. Não podia fazer nada, pensar em nada, mover nenhuma parte de seu corpo capturada como a presa de uma aranha com a toxina do demônio correndo por suas veias.

Presa na cercania do demônio, em um escuro abraço.

Roupas roçaram sua bochecha e o aroma de umidade do armário encheu seu nariz...

Clarke se sentou de repente em sua cama, ofegando fortemente. Uma capa de suor a cobria. Pôs uma mão no centro de seu peito, sentindo desesperadamente o pulso de sua magia. Tirou uma linha, só uma destilação, jogando com a pequena quantidade de umidade no ar a seu redor. Seu coração pulsava tão forte que temia um ataque e o repico suave de seu poder a tranquilizava.

O aroma fez cócegas no nariz seco, terrosa, um pouco amargo. O demônio estava no quarto.

Clarke ficou imóvel e em silêncio. Até sua respiração se deteve, contida em seu peito pelo choque.

Não havia movimento. Não havia som. OH, Deusa, não estava preparada.

Abriu a boca, deixando que o oxigênio a enchesse.

—    Boyle? Está aí? — Suas palavras caíram em maior calma do que esperava. Não havia tremor ou choque nelas. Aparentemente, todo o tremor e agitação estavam no interior de seu estômago.

—    Dificultou meus planos — A voz veio do canto e seu olhar voou aí para ver uma descomunal sombra — Guarda as chaves muito perto.

As chaves. As bruxas que vieram antes dela, sim. As que estavam na lista em que ela e John tinham trabalhado. Clarke tinha inserido seus próprios dados de análise, ajustando-os ao modo de que os padrões de composição terminasse com suas características mágicas exatas. Tinha reduzido o possível grupo de vítimas entre ela e as duas últimas bruxas que Boyle tinha tomado, de 375 a 151.

John tinha descoberto sua manipulação, como esteve segura que o faria, e foi obrigada a revelar seu segredo. Pela proteção de sua prima, tinha concordado manter o ultimato de Boyle entre eles, apesar de que teve que discutir com ele em voz alta e sob suas condições para conseguir sua promessa. Tinha concordado também eliminar seu nome do agrupamento. Ela e sua mãe apareceriam na lista de vítimas.

Lexa tinha completado sua promessa de proteger às pessoas da lista. Levou todas ao Aquelarre, pondo guardas ao resto. Clarke imaginou que Boyle encontraria que sua armadilha ia ser mais difícil.

—    Mas não me detiveram — Continuou Boyle — Sua comandante não poderá proteger a todas as possíveis chaves — Baixou a voz quando falou a seguir — E será melhor que não tente te proteger.

A sombra se lançou imediatamente. Boyle tinha ido. Um sussurro suave veio da direção da janela. As cortinas se moveram um pouco pela brisa que soprava. Clarke não tinha deixado a janela aberta antes de ir para cama. Era a pequena forma em que Boyle estava fazendo saber que esteve no quarto, vendo-a em seu sono... Manipulando seus sonhos.

—    Sabia que não estava morto, bastardo! — Gritou para a janela. Sua voz soou dura e cheia de desespero. Uma parte dela tinha desejado tanto que Lexa o tivesse matado.

Clarke empurrou as mantas para trás, levantou-se e fechou a janela, trancando-a. Por um momento ficou de pé, olhando para fora à madrugada, no jardim dianteiro do Aquelarre.

ᴇɴғᴇɪᴛɪᴄ̧ᴀᴅᴀsOnde histórias criam vida. Descubra agora