Capítulo Dez | Laranja

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O quanto um homem pode ficar nervoso a espera de uma mulher? Eu acredito que muito, pois a cada instante que os ponteiros se aproximam das 19h, eu fico mais ansioso e me perco no que estou fazendo

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O quanto um homem pode ficar nervoso a espera de uma mulher? Eu acredito que muito, pois a cada instante que os ponteiros se aproximam das 19h, eu fico mais ansioso e me perco no que estou fazendo.

Em poucos minutos, Any estará batendo na minha porta e eu ainda não sei ao certo o que vestir. Por um momento pensei em usar a roupa que uso todos os dias na universidade, para dar um ar de seriedade e despertar nela um desejo proibido. No entanto, isso não nos dará intimidade e muito menos o conforto de minha própria casa.

No momento, estou apenas de toalha, a qual se encontra enrolada no meu quadril. Imagino como Any reagiria ao me ver apenas assim, e até cogito a ideia de esperá-la e abrir a porta a recebendo seminu. Só que mais uma vez não quero assustá-la, o que tiver que acontecer, acontecerá e eu estou contando com a ajuda do destino. Até agora ele tem me ajudado bastante, portanto espero que ele não comece a falhar.

Olho para o guarda-roupa e escolho uma calça jeans escura e uma camisa social branca de mangas longas, as quais dobro até o antebraço. Uma combinação perfeita, contando com o sapato marrom, que escolhi especialmente para essa ocasião. A única coisa fora do lugar, além dos dois primeiros botões de minha camisa abertos propositalmente para permitir uma visão dos músculos e pelos de meus peitorais, é o meu cabelo. Continua tão rebelde quanto quando eu o julguei que podia não ser mais. Às vezes acho que se ele falasse, diria: “Eu sou o dono de mim mesmo. Não adianta insistir. Continuarei assim até quando eu quiser”.

Me olho no espelho e aprovo o resultado, apenas lançando um olhar feio para o cabelo rebelde. Estendo minha mão e o relógio já marca 18h55min. Tão breve Any estará aqui, e eu espero que ela seja pontual dessa vez, não se atrasando. Eu lhe disse o quanto sou exigente com a hora.

Desço a escada caminhando para a mesa da cozinha, onde já se encontra meu notebook e papeis, muitos papeis. Não achei que seria ideal preparar uma mesa de jantar, uma vez que esse não foi o combinado, mas não há preocupação. Na geladeira está um ótimo vinho tinto, comprado em Portugal. A garrafa é um Duvalley Douro Reserva 2010, considerado o melhor vinho, segundo o vendedor, no Concurso Mundial de Bruxelas 2013, e produzido pela Sociedade Agrícola Castro Pena Alba. Cheguei a experimentá-lo e realmente é fantástico, de sabor sutil, delicioso e para a ocasião, perfeito.

pinturas intimas; noanyOnde histórias criam vida. Descubra agora