zumbie Apocalypse - Jeon Jungkook.

Capítulo 10

       - Três dias depois.

— O que vamos fazer agora? — Hoseok pergunta suspirando. — Os visitantes do oeste disseram que tem uma horda enorme vindo para essa região, que com certeza darão de cara com a prisão.

— Depois da explosão vai demorar mais para erguer o muro, é provável que eles entrem pelo enorme buraco que ficou.

— Sinto muito por ter usado as granadas  — olho para hwasa. — eu tinha achado elas ha um tempo em uma das missões até a cidade, achei melhor usar em um caso como este, de emergência.

_ Não se preocupe tanto — Taehyung tenta me confortar. —  você fez o certo no momento certo, o problema é que agora temos que fazer alguma coisa em relação a essa horda.

Todos nós ficamos em silêncio enquanto pensávamos em uma solução para afastar ou conseguir deter a horda de zumbis que estava a caminho da prisão.

— Podemos? — seokjin entra na sala junto com Namjoon, yoongi e jungkook. — todos já estão sabendo da horda que está vindo pra' cá.

— O que? — digo frustrada. — como assim eles ficaram sabendo?

— Obvio que foi esse boquinha solta aí — Taehyung encara jungkook com raiva. — sabia que não tinha como confiar.

— Qual o teu problema comigo, hein? — os dois começaram a discutir como se não estivesse ninguém aqui, patético.

— Chega! — digo irritada. — Qual a droga do problema de vocês dois? Será que não conseguem ver que temos um problema maior do que as barriguinhas idiotas de vocês?

— Foi ele quem... — os dois dizem ao mesmo tempo tentando se justificar e isso me irrita mais ainda.

— Calado os dois, se vocês não tiverem uma solução para o nosso principal problema, eu não quero escutar mais nada vindo de vocês dois.

— A colônia — yoongi se pronuncia depois de segundos em um silêncio frustrante.

— A colônia? ninguém sabe se realmente é uma colônia. — Hoseok encara yoongi.

— Não, mas e se for? — ele insiste. — e se ela realmente existir?

— Não trabalhamos com achismo yoongi, são muitas pessoas aqui incluído crianças, não posso ariscar tudo assim no escuro.

— Mas e se for realmente verdade? Quando ficamos no trailer testando um rádio transmissor, nós conseguimos nos comunicar com eles.

— E como tem tanta certeza de que era a tal colônia? — Taehyung se pronuncia sério.

— Verdade, pode ter sido outra comunidade, é uma possibilidade bem maior do que "a colônia". — Hoseok confirma.

— Acho que não seria uma comunidade, já que eles deram um código de localização para nós.

— 1.4.3.6.A.k. Essa localização fica no Norte, aonde sabemos muito bem que lá ficam as bases militares — Namjoon me encara.

— É o que vocês sugerem? — Taehyung pergunta com ironia. — sugerem que saímos todos em busca de um lugar que nem fazemos ideia se existe ou não?

— Não, que formemos um grupo de mais ou menos sete pessoas e vamos verificar — Jungkook me encara diferente como de pedisse permissão.

— Quer mesmo que mandemos pessoas da nossa comunidade para uma missão suicida?. — Taehyung quase grita.

Ótimo lá vamos nós de novo.

— Não, mas estamos dizendo que...

— Se querem tanto encontrar a colônia — Taehyung interrompe seokjin. — por que diabos seu grupinho de quatro não foram atrás disso antes?

Todos começaram a discutir e a falar ao mesmo tempo me deixando estressada, aquele monte de pessoas em uma sala abafada falando e criticando ao mesmo tempo, merda eu não aguento mais, minha cabeça começou a doer e me levanto saindo daquele ambiente.

-Jeon Jungkook.

Assim que Sn sai da sala o silêncio reina e todos se encaram e encerram a discussão.

— Eu vou atrás dela — Digo indo em direção a saída mas sinto alguém segurar o meu braço.

— Quem você acha que é?  — ele aperta meu braço com mais força. — moleque chegou aqui agora e acha que vai sentar na janelinha? — ele rir com deboche.— você não é ninguém aqui.

— O que pensa que tá fazendo? Qual o seu problema comigo aliás? — solto com brutalidade meu braço do seu aperto. — tá com medo de quê exatamente?

— Chega de briga vocês dois, não estão vendo que vocês dois não estão ajudando em porcaria nenhuma com essas brigas idiotas? — Hoseok diz estressado.

— Jungkook deixa que eu vou lá falar com ela — sem deixar que eu Proteste seokjin sai da sala atrás da sn.

- Jung Hoseok.

— Por que merda isso é tão estressante? — saio da sala chutando o nada. — Tadinha da minha menina, não tem um minuto de paz.

— Falando sozinho? — ele cutuca meu braço e por impulso eu viro com brutalidade e soco o nariz da pessoa. — caralho meu nariz!!

— A-ai meu Deus me desculpa — começo a sentir desespero e tento tocar em seu rosto — D-desculpa você me assustou.

— Eu achando que a mão magrela do seokjin era pesada, caramba Hosoek, acho que to ficando zonzo  — ele se apoia em una pilastra e eu fico mais preocupado ainda. — é assim que você agradece minhas ajudas a você?

— Desculpa você me assuntou poxa, vem deixa eu ver isso — consigo encostar no rosto do mesmo vendo ele me olhar com um meio sorrisinho. — tá me olhando a sim por que? A culpa é sua.

— Minha culpa? Você soca a minha cara e a culpa do nada vira automaticamente minha? — ele solta uma risada sínica e eu fecho a cara. — a vítima virando o culpado.

— Eu poderia jurar que você não era de fazer daminhas — ele acaba sorrindo e eu reviro os olhos. — desculpa de novo.

— Tudo bem, na verdade eu só tava te gastando — ele limpa o sangue no canto do nariz com a ponta da camiseta se me olha bocejando.

— Vi que saiu da sala meio irritado, não quis te assustar — aceno com a cabeça em forma de dizer que estava tudo bem. — o que você acha sobre o que aconteceu lá dentro?

— De verdade? Eu acha que estão empurrando coisa de mais para ela, isso não é justo.

— Eu entendo, mas uma oportunidade de uma vida mais segura no meio de tudo isso, mesmo com o mínimo de esperança você não correria atrás?

— O problema não é tão simples a sim, a gente não está falando de quatro cinco pessoas, estamos falando de várias vidas em risco.

— Por isso estamos falando do modo experimental — ele insiste. — Não precisam ser todos de uma vez, nos dividimos em grupos.

— Olha yoongi eu não estou nem um pouco afim de discutir isso com você, eu não consigo nem raciocinar essa ideia direito, imagina a Sn.

— Tem razão — ele encerra o assunto. — Hobi — ele diz com cinismo é eu passo a língua entre a bochecha. — Calma é brincadeira.

Ele diz em forma de rendição e eu sorrio.

— Cuidado com o que você diz, esse soco foi inteiramente sem querer, imagina o que aconteceria querendo.

— Você não me assutada — ele passou por mim batendo o ombro no meu e caminhando em minha frente. — vai ficar ai parado igual um idiota?

Olho para ele indignado e ele acena ainda de cotas se afastando, eu me sentia um idiota por ter me desculpado pelo soco.

— Bem que tava merecendo — saio andando e vejo ele diminuir o passo me fazendo andar lado a lado do mesmo.

Essa amizade começou de um jeito estranho, o que não me parecia tão ruim.

Porém, me assustava bastante.