"Tive que mudar, não porque eu gostaria, foi uma questão de sobrevivência."
Adalind Schade, uma garota inteligente e que tem uma ótima capacidade de liderança e com um gênio forte. agora enfrenta esse mundo apocalíptico sozinha, mas será que ela vai...
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atualmente...
Olha para frente e vejo logo ali minha casa, soltei o ar cansada, havia caminhado tanto e estava machucada. E se eu não cuidar do ferimento ele vai infeccionar.
— Mãe! – a chamo.
Não houve resposta.
Franzi o cenho e vou até o quarto dela, ao abrir a porta suspiro aliviada. Minha mãe estava ali, graças a deus.
— mãe a senhora viu o que está acontecendo lá fora? Tá uma loucura... – disse. Ela não respondeu — mãe, a senhora está bem? – nenhuma resposta – Mãe? – nada. Ela não respondia. Puxo a cadeira em que estava sentada a fazendo virar para mim.
Coloco a mão sob a boca com meus olhos arregalados tentando evitar o choro. Não, isso não é real. não pode ser!
Ela estava morta, mas não sei exatamente do que havia morrido. pra ser bem sincera eu não ligo pra isso agora.
Não deveria ter saído de casa, se eu tivesse ficado tentaria evitar sua morte.
Chego perto dela colocando minha mão em seu rosto acariciando sua bochecha.
Minha mãe estava morta e a última coisa que eu falei para ela foi "eu te odeio tanto." Não deveria ter dito aquilo.
Já fazia alguns minutos que estava com a cabeça em seu ombro chorando, sua roupa estava molhada pelas minhas lágrimas.
Enquanto fungava escuto um ruído, me fazendo levantar bruscamente. A olho assustada, isso veio dela, não veio?
Ela começa a se mover na cadeira, foi aí que percebi. Ela é um deles.
Meus soluços ficaram mais altos, minha mãe estava morta! e ainda por cima virou um daquelas coisas horrendas
Minha "mãe" se levantou da cadeira cambaleando para os lados, não demorou nem um segundo e ela tentou me atacar me fazendo cair com ela em cima de mim tentando me morder.
Não sabia o que fazer, como agir. Mas se eu não fizesse algo ela iria me matar. Olho para o lado encontrando uma tesoura debaixo da cama, tento empurrar minha "mãe" para que não me mordesse. estico meu braço para alcançar a tesoura. A pego e enfio em seu crânio a deixo cair sobre mim e tento controlar minha respiração. Empurro ela de cima de mim a colocando ao meu lado deitada, me sento no chão com as costas encostada na cama, olho para o corpo morto de minha mãe.
Começo a chorar mais ainda
Eu não tinha mais ninguém, a única pessoa que esteve sempre ao meu lado se foi.
(...)
Se passaram mais ou menos duas semanas, talvez três. Já estava perdida.
