[13] Adeus, D.

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Já era noite e eu não encontrava Carl em parte nenhuma.

— cadê o Carl? — pergunto. O garoto estava sumido a tarde toda.

— Tô aqui Ad. — escuto a voz de Carl um pouco distante 

— onde você tava? — falo indo até ele. — sabe que não pode ficar por aí. Sua mãe brigaria comigo se algo acontecesse, eu prometi há ela que cuidaria de você.

— desculpa. Não vou fazer isso de novo. — ele fala com a cabeça baixa. —Ad. Preciso te falar uma coisa só que não pode contar pra ninguém...

Estranho o seu comportamento. Me agacho para ficar do seu tamanho e pergunto.

— o que foi Carl?

— E... — quando Carl ia falar escutamos um grito me fazendo me levantar no mesmo instante.

Todos que estavam nas barracas ou na casa saíram para ver o que era. Eu na conseguia enxergar muito bem por causa da escuridão, havia um errante mas tinha outro alguém além do errante nojento. Olho envolta notando a falta de alguém, mas foi aí que percebi que era.

NÃO! — grito em desespero e vou até lá. Escuto Rick gritar, ignoro.

Ao chegar lá era Dale, o errante havia aberto seu estômago mas o mesmo ainda continuava vivo. 

Firmo minha Katana em minhas mãos e corto a cabeça do errante que logo cai no chão.

— Ei, ei. ei. — digo me abaixando até Dale. — vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem.

Não estava acreditando, Isso de novo não.

— ah, meu Deus! — escuto Andrea dizer. 

— Hershel! Hershel, precisamos de você! — Rick grita.

— O que aconteceu? — Hershel diz.

— podemos movê-lo? — Rick pergunta.

— ele não aguenta chegar até lá. — ele responde.

— como não? — pergunto aos gritos. — precisamos fazer alguma coisa.

Todos choravam ao redor, todos estavam destruídos.

— Dale...

— ele está sofrendo. — Andrea fala. — façam alguma coisa.

Rick pegou sua arma, ele iria atirar mas não tinha coragem. Não conseguia. Então Daryl iria atirar.

— desculpa, irmão. — só foi ouvido o tiro.

acabo deixando cair algumas lágrimas.

[...]


Narradora on 

Depois do tiro, Daryl, T-dog e Rick carregaram o corpo De Dale até a fazenda. Todos foram atrás deles mas a única que ficou foi adalind que continuou ajoelhada no mesmo lugar até amanhecer.

— quem vai falar com ela? — Glenn pergunta. 

— você é o melhor amigo. Vai você. — Daryl fala.

— não somos melhores amigos. Somos apenas amigos. 

— mesma bosta. — Daryl responde e vai até a cozinha beber uma água.

Rick que observava adalind a noite toda para que a mesma não fosse atacada, respira fundo e se levanta do capô do carro.

— você tem que comer. — Rick fala após chegar perto de adalind e se sentar ao lado da garota que continua agachada no mesmo lugar do dia anterior.

Ela não responde.

— sei que está mal. Era próxima dele, mas tem que ser forte. — Rick olha para ela com esperança da mesma falar.

Nenhuma resposta. Rick até pensou que a mesma estava dormindo sentada, mas não. Adalind estava bem acordada com os olhos fixos na poça de sangue de Dale.

— Ad... — Rick é interrompido por adalind.

— eu não sei como... — ela diz com uma voz embaçada por conta do choro. — não sei como ser forte. 

— você é forte. — Rick fala a encarando.

— não, eu não sou. 

— chorar não te faz fraca ou impotente ou algo do tipo. — Rick fala. — chorar mostra o quanto você é forte e chorar alivia um pouco a dor por que se guardar uma hora ou outra tudo explode.

Adalind desvia seu olhar do chão para o rosto do xerife. Rick consegui ver o rosto da garota, estava com os olhos inchados e com olheiras profundas e suja com um pouco de sangue do errante que matou.

— já enterraram? — ele assente. 

— você perdeu o enterro. 

Ela apenas assente e volta a olhar para a poça.

— Adalind não se castigue desse jeito. — Rick fala. — vamos voltar pra fazenda comigo, por favor.

— primeiro Jim que eu mal conhecia mas tive um afeto enorme por ele. Depois Sophia que foi por minha causa. e agora, Dale. — adalind limpa a lágrima que caiu — não é justo. 

— eu sei. — Rick passa a mão nas costas de adalind como se fosse para a tranquilizar e logo a puxa para um abraço que a mesma deita em sua peito.  

[...]

Narradora off

— Carl, tá tudo bem? — pergunto para o garoto que parecia estranho.

— é que...

— pode falar. — bato no chão para quero mesmo se sente.

Ele se senta e ficamos alguns minutos em silêncio até que ele falou.

— foi minha culpa. — olho para ele com a testa franzida. — o Dale, foi culpa minha.

— não diga isso Carl. Não foi sua culpa.

— eu vi aquele Walker. Na floresta. — Carl fala. — ele estava na lama tentando chegar até mim eu tentei atirar mas não consegui.

— atirar? — pergunto. — de quem você roubou uma arma Carl?

O garoto engole o seco e responde.

— do Daryl. — arregalou os olhos com sua resposta.

— você quer morrer? — pergunto. — Daryl vai te assar vivo. 

— meu não tô mais com a arma. — ele diz me fazendo soltar o ar. — pedi pro Shane colocar na moto dele.

— menos mal. — encaro Carl neutra. — mas não faça isso de novo. É perigoso, e algo poderia ter acontecido com você. 

— desculpa.

— tudo bem. Vem cá. — puxo o mesmo para um abraço. — vai ficar tudo bem.

— você está? 

— vou ficar. 

 

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𝙎𝙐𝙍𝙑𝙄𝙑𝙀 𝙊𝙍 𝘿𝙄𝙀 - 𝘿𝘼𝙍𝙔𝙇 𝘿𝙄𝙓𝙊𝙉Onde histórias criam vida. Descubra agora