[63] A ponte

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O acampamento foi invadido por errantes, Aaron perdeu o braço esquerdo em um acidente, felizmente estava vivo.

Porém, Justin nem tanto. Ele foi encontrado na mata, os ferimentos pareciam de flecha, mas eu sabia que não havia sido Daryl. Ele passou a noite comigo depois da invasão, e se fosse pra matar, ele mataria na frente de todo mundo.

Assim que despertei logo cedo, foi impossível não ouvir os gritos do lado de fora, quando sai da tenda, os salvadores queriam atacar todos nós, meu pai chegou e fez eles pararem. Mas eu sinto que nem sempre meu pai vai chegar na hora certa para fazer as coisas ficarem sob controle.

Maggie e Daryl foram atrás de quem poderia ter matado Justin, os que ficaram tentaram terminar a ponte. Mesmo com o olho ainda inchado, fui ajudar.

Eu não permiti que Mika e Trinity estivessem aqui, elas estavam em Hilltop, com Ronan, Gracie, Carl e Judith.

Aqui fora era perigoso, sempre foi antes do mundo acabar, as ruas eram cheias de homens estranhos à espreita, isso não é diferente de hoje em dia, se não há alguém escondido para abusar de você, está para te matar, porém, na minha percepção, ser abusada é a mesma coisa que morrer.

Não confiava em nenhum deles para deixar minhas meninas aqui, Alden era o único salvador que estava conseguindo aos poucos minha confiança, mas era apenas um entre muitos.

Passei alguns dias em Alexandria, então voltei logo cedo para o acampamento. O tempo não estava dos melhores, então Carol iria levar o pessoal dela de volta ao reino, Alden levou os salvadores.

Estava ajudando Rosita com algumas coisas na tenda, então vi meu pai pegar o cavalo.

— Rosy, já volto. — Ela assentiu — Pai, o que houve? Pra que tanta pressa?

— Maggie está indo até Alexandria.

— Quer que eu vá com você?

— Não precisa, eu levo ele. — Disse Daryl, se aproximando.

Olhei para Daryl, alguma coisa me dizia que havia algo de errado.

— Cuidem um do outro, por favor. E não façam nenhuma burrice.

— Sim senhora. — disse meu pai, então ambos subiram na moto e foram.

Voltei a tenda, mas eu não estava conseguindo me concentrar na tarefa.

— Querida, o que foi? — Olhei para Carol — aconteceu alguma coisa?

— Tem algo estranho

— Como assim?

— O Daryl, ele estava agindo estranho desde a hora que cheguei. Ele parecia ansioso, até mesmo um pouco nervoso.

— E o que isso tem?

𝙎𝙐𝙍𝙑𝙄𝙑𝙀 𝙊𝙍 𝘿𝙄𝙀 - 𝘿𝘼𝙍𝙔𝙇 𝘿𝙄𝙓𝙊𝙉Onde histórias criam vida. Descubra agora