"Tive que mudar, não porque eu gostaria, foi uma questão de sobrevivência."
Adalind Schade, uma garota inteligente e que tem uma ótima capacidade de liderança e com um gênio forte. agora enfrenta esse mundo apocalíptico sozinha, mas será que ela vai...
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Alguns dias havia se passado, todos estavam focados em suas missões que eram: procurar armas.
Meu pai e Michonne haviam ido juntos, Rosy foi sozinha.
Eu também estava procurando, só que sozinha também. Carl insistiu em vir comigo mas eu neguei todas as vezes, não permiti que ele viesse.
Estava longe de Alexandria, não sabia mais ou menos onde eu estava, mas sabia que era bem longe de qualquer lugar.
Durante meu percurso, já havia matado vários errantes pelo caminho, mas nenhum sinal de armas.
Um pequeno estralo de galho se quebrando chamou minha atenção, olhei para o chão achando que pudesse ter sido eu, mas não. Olhei para trás e uma sensação enorme de que alguém estava me seguindo tomou meu peito.
Fingi ignorar o barulho e continuei.
Contornei o caminho em que estava indo, e minha certeza só se tornou real quando escutei passos.
Mas eu era bem mais inteligente.
Fiz algumas voltas, deixando a pessoa obviamente confusa, até que eu o achei. Ele estava me procurando, eu tinha conseguido dar um perdido nele, agora quem estava o vigiando era eu.
Ele estava atrás de uma árvore procurando por mim, ele não conseguia ser silencioso, mas eu? Eu conseguia.
Me aproximei dele e tirei minha katana das costas apontando para o mesmo.
- Me de uma razão para não te matar por estar me perseguindo. - Vi pelo seus ombros que seu corpo paralisou quando ouviu minha voz, ele virou para mim e arregalou os olhos vendo o que eu apontava para ele. - Por que estava me vigiando?
- Meu nome é Julian.
- Não foi isso que eu perguntei. - eu estava sem expressão alguma, o encarava seriamente.
Ele ajeitou sua postura e suspirou.
- Te vi enquanto fazia ronda.
- Ronda?
- Sim, é quando alguém... - O interrompi.
- Eu sei o que é uma ronda, imbecil.
- ah, sim, claro. Desculpe. - ele parecia sem jeito e também com medo. - Gostei da espada.
- Katana. - corrijo.
- É parecida com que nós temos.
- 'nós'?
- É, meu povo. - ele olha para katana novamente. - Você vai mesmo me matar?
- tô pensando nisso.
- Okay, você da medo. - ele diz se afastando. - O que eu posso fazer pra você não arrancar minha cabeça fora?
