[42] não sou minha mãe.

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Eu tinha um hábito muito ruim de não escutar os outros e ficar onde eu estava, ainda mais quando se tratava da vida de pessoas que eu amo, pessoas da minha família.

Logo depois que me separei do abraço de Glenn, todos ficaram focados em planejar algo, já eu, eu estava planejando apenas em agir.

Sem ninguém notar eu saí da área onde estávamos e fui até onde vi a ruiva, se alguém notou que eu desapareci eu não sei, mas não estava me importando com isso agora.

Eu era boa em segui rastros, tão boa que achei o lugar onde esconderam Maggie e Carol.

Quando entrei pelas portas dos fundos me deparei com um errante no qual eu matei quase de imediato, o deixei jogado e segui o caminho tentando acha-las.

Comecei a escutar tiros e estava perto, dobrei o corredor e pude ver a cabeceira ruiva bem na minha frente.

Eu me aproximei devagar, Carol apontava a arma para a ruiva e Maggie estava atrás de Carol.

Com cuidado fui pegando minha Katana e silenciosamente matei alguns errantes que tentavam avançar, mas sem querer fiz um miséria barulho no qual a fez virar para trás rapidamente, ela estava desarmada o que foi fácil, apenas estiquei o braço que segurava a katana, perfurei seu peito.

Puxei a katana e ela caiu no chão, um errante que não tinha as pernas rastejou até ela e a devorou.

— Adi. — Disse Maggie aliviada em me ver.

Passei pela ruiva e corri até às duas e as abracei.

— Estão bem? — perguntei, abaixei meu olhar para a barriga de Maggie e pude ver a camisa rasgada. — Meu Deus, Maggie...

— é só a blusa, não passou disso.

Soltei o ar aliviada, estava com medo de que Maggie se machucasse.

Um homem começou a falar no Walk Talk, Carol o pegou do bolso da ruiva.

— Estamos na sala de abate.

Nós três fomos até uma sala, estávamos em silêncio, percebi que Carol não parecia bem até ela falar.

— acho que já matei 18 pessoas. — disse ela. — 19. Eu devia ter matado o Donnie lá no mato também. Ele estava na mira, eu não errei. — Ela segurou o choro. — nada disso teria acontecido se eu tivesse matado ele.

— Não foi sua culpa.

— Eu não consigo.

— estamos quase terminando. — disse Maggie.

Escutamos passos e Maggie deixou a porta entre aberta, enquanto vínhamos pra cá, tentei convencer Carol a não fazer isso, eu poderia fazer por ela.

Mas ela negou.

𝙎𝙐𝙍𝙑𝙄𝙑𝙀 𝙊𝙍 𝘿𝙄𝙀 - 𝘿𝘼𝙍𝙔𝙇 𝘿𝙄𝙓𝙊𝙉Onde histórias criam vida. Descubra agora