"Tive que mudar, não porque eu gostaria, foi uma questão de sobrevivência."
Adalind Schade, uma garota inteligente e que tem uma ótima capacidade de liderança e com um gênio forte. agora enfrenta esse mundo apocalíptico sozinha, mas será que ela vai...
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— Ele tá com a gente agora, vai se acostumando. — escuto Daryl dizer e logo depois ouço seus passos subindo no poleiro e passando em frente a minha cela.
Eu não ia com a cara de Merle, não gostava dele só pelo jeito que ele trata todos.
Hoje eu estava sentindo muita falta de t-dog, ele faz muita falta pra mim aqui.
— Tá pensando em quê? — levo um susto com Rick na batente da portada da cela.
— Nada. — me encosto na cama ficando deitada.
Ele entra na cela e se senta na beira da cama, eu só observava.
— Carl me disse pra mim dá um tempo de ser líder, pra descansar um pouco. — ele diz enquanto encarava a parede.
— E por acaso ele tá errado? — digo encarando ele.
O mesmo suspira e desvia o olhar da parede para mim.
— Eu Preciso falar com você, é uma coisa import... — interrompo ele no meio da frase.
— você pode ser meu pai. É, eu sei. — ele fica boquiaberto não sabendo o que dizer. — Lori disse.
Eu encarava ele que se mantia calado, me sento e começo a brincar com meus dedos.
— você acha que é verdade? Que eu realmente sou sua filha?
— Talvez.
— Grimes... — digo pensativa com o olhar perdido.
O mais velho me olha confuso.
— O que foi?
— eu já escutei esse sobrenome antes, já escutei Layla dizer. — levanto o olhar para ele. — você não queria estar na minha vida? Não queria ter uma filha, foi isso?
— Não, Adalind. Eu não sabia de você, eu nem sabia que Layla estava grávida ela disse para mim que estava só depois que abortou. Bom, pelo visto ela mentiu.
— ela tinha uma noia de que se os homens soubesse que ela tinha uma filha eles não ficariam com ela. — falo. — acho que foi por isso que ela mentiu.
Ele ri pelo nariz negando com a cabeça não acreditando no que eu havia dito.
— sempre que ela levava alguém para casa, ela me enfiava no meu quarto e trancava a porta, eu não podia sair até o outro dia na hora do almoço. — abaixo a cabeça lembrando. — para que o homem que ela estava transando não me visse.
— ela fez isso com você?
— não é nem a metade. Mas sim, ela fazia isso a minha infância inteirinha.
— E-eu sinto muito. — ele gagueja, não sabia o que dizer.
— tanto faz, já passou, ela tá morta. Eu só espero que minha tia lyla Também esteja.
