[46] caixas

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Estava tudo em ordem em Alexandria, exceto o fato de que mal tínhamos armas e até mesmo comida.

Acho até que foi por isso que quando cheguei, Aaron e meu pai não estavam.

Eu estava sentada no chão com Judith no meu colo, balançava ela com cuidado até que me peguei pensando em Daryl.

Tinha que tira-lo de onde ele está, mas o medo de fazer errado e ele pagar as consequências estava me apavorando. Então é por isso que eu tinha que criar um plano, um bom plano.

Todos na comunidade - os que estavam presente naquele dia - estavam estranho, não os julgo, eu também estou. Rosita está bem vingativa, não está muito diferente da Sasha. Carl, meu irmãozinho está com raiva.

Muita.

ele vai aprontar alguma coisa, ele está quieto demais.

A michonne eu a vi quando cheguei, mas depois disso não a vi mais, não tenho tanta certeza se ela está do lado de dentro dos muros de Alexandria.

E eu? Eu não sei o que estou sentindo. Raiva, tristeza... São muitos sentimentos misturados que não sei definir o que sinto.

Eu só... Só....

E então minha mente trava. não penso, mas minha cabeça era uma bagunça, um barulho que não conseguia conter. só tento esquecer da realidade enquanto olho para Judith. Tão pequena, e não sabe o que está acontecendo, as vezes eu queria ser ela.

Mas um dia ela vai crescer, escutar histórias daqueles que se foram e que nunca poderá conhecer.

E eu realmente não sei o que era pior, presenciar a morte das pessoas que ama, ou crescer sabendo que eles morreram, mas não ter quase nenhuma lembrança com essas pessoas porque você era apenas uma criança.

Bom, acho que pensando melhor, não queria ser Judith. A metade das pessoas que cuidaram e que a amavam morreram, o que resta são histórias contadas por outras pessoas. Isso deve ser muito ruim.

— Adalind, você está aqui? — desvio o olhar do mármore da bancada e encontro os olhos de Olívia. — pelo jeito Judith está dormindo já faz algum tempo, quer que eu coloque ela no berço?

Então foi aí que eu percebi, Judy estava no décimo sono nos meus braços, ainda um pouco confusa assentir entregando a criança que estava em meus braços para a mulher de óculos.

— está se sentindo bem? — ela perguntou educadamente.

— Sim, desculpe.

— Tem sobras do que tinha de ontem, se você estiver com fome, está na geladeira.

— Tudo bem. Obrigada.

Por fim ela saiu, me deixando sozinha com minha cabeça barulhenta.

[...]

𝙎𝙐𝙍𝙑𝙄𝙑𝙀 𝙊𝙍 𝘿𝙄𝙀 - 𝘿𝘼𝙍𝙔𝙇 𝘿𝙄𝙓𝙊𝙉Onde histórias criam vida. Descubra agora