"Tive que mudar, não porque eu gostaria, foi uma questão de sobrevivência."
Adalind Schade, uma garota inteligente e que tem uma ótima capacidade de liderança e com um gênio forte. agora enfrenta esse mundo apocalíptico sozinha, mas será que ela vai...
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Eu estava viva, o que é bom.
Glenn também estava, Sasha também o que me deixou muito feliz.
Mas eu ainda estava no bloco D, na mesma cela a alguns dias.
Não estava 100% ainda, mas logo logo iríamos sair daqui.
Carol não havia vindo me ver, confesso que fiquei um pouco triste por isso, mas ela obviamente tinha motivos.
Mika se encontrava ao meu lado, ela não se desgrudou de mim, ela estava contando uma história que estava inventando.
— e fim. — ela disse e sorri para mim.
— Ótima história, agora pode ser minha substituta.
— Não! Você é melhor nisso.
Sorri olhando para ela, Mika era um doce de criança e muito animada.
— por que você não vai lá fora? Ficar com sua irmã.
— prefiro ficar com você. — ela diz e se deita ao meu lado na cama. — minha irmã é doida de pedra que chega a dar medo as vezes.
— por que, Mika?
— ela da nomes para os errantes. — Mika diz indignada. — Acredita que ela ficou mais triste com a morte de um errantes que ela tinha colocando o nome, do que a morte do nosso próprio pai?
A encarei, era sério isso?
— ela fica agindo como se eles fossem pessoas ainda, eu sou mais nova que ela e entendo que eles não são, são monstros. — ela suspira. — estão todos mortos. Carl também entende e a Jenny também, por que minha irmã não? Ela é muito burra.
— não fala assim da sua irmã, ela pode estar com um bloqueio emocional, sei lá, querida. — acaricio seus cabelos. — não sabemos o que se passa na cabeça da Lizzie, então não podemos julgar.
— por que você sempre tem que ter razão?
— porque eu sempre tenho.
Sorrio convencida e ela revira os olhos, a olho indignada e começo a fazer cosquinhas na mesma.
— tá, parei. — digo rindo.
— é bom ver que já está bem. — olho para a porta encontrando Daryl, sorrio.
— é bom estar viva. — tenho quase certeza que vi um sorriso em seus lábios, não tinha certeza.
Ficamos nos olhando por alguns segundos, Mika se levanta da cama e me dá um beijo na bochecha.
— eu vou indo. — ela vai até a porta. — mas eu volto Ada.
— tá bom, querida.
— você e sua creche. — Daryl diz risonha.
— ah, para. — ri. — a culpa não é minha por gostar de crianças.
