Por enquanto, eu só sei que ela é filha de caçador. Foi levada para o Colégio Salvatore depois de ser mordida por um lobisomem. Ela vai aprender a se controlar, e que nem todos os monstros fazem coisas monstruosas.
Vai descobrir coisas sobre seus pa...
Não sei a duração por que né rs, surtos da madrugada.
Boa leitura e COMENTEM!!!
* * *
A garota corria com dificuldade, a aljava presa ao ombro do braço sangrando, não ajudava muito em fazer pouco barulho. Se escondeu atrás de uma árvore para recuperar o fôlego. A floresta estava escura, seu coração batendo nos ouvidos a impediam de descobrir se o lobo ainda estava atrás dela.
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Se assustou ao ver um dos homens de seu pai vivo, também correndo para se esconder. Mas não adiantou, foi pego antes. Com a mão na boca, abafou o grito. Sabia que não sairia viva, teria o mesmo destino que os outros: a morte.
Olhou devagar para os lados, procurando a criatura. E então o viu, a encarando e se aproximando devagar, com os dentes sujos de sangue. A pelagem branca manchada se vermelho.
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Em um salto, prendeu a garota abaixo de si. Um grito escapou dela. Os olhos vermelhos a encaravam intensos, até que a mordeu no pescoço, causando mais um grito na garota, e saiu a deixando com uma dor maior ainda.
* * *
Ela andou aos tropeços até os carros nos quais vinheram. Vários corpos espalhados, sangue para tudo lado. Foi até o carro que veio com seu pai, não sabia onde o corpo dele estava, e nem queria ver, abriu o porta luvas, achando uma toalha pequena, junto com alguns remédios para dor. Colocou a toalha no ombro, pegou a camisa xadrez que usava e amarrou no braço.
Sentou em frente ao volante, a chave ainda estava no lugar, não tiveram tempo de se preparar, parecia que o lobo já sabia que eles iriam. Tentou ligar o carro, na quarta vez ele ligou. Com o cinto posto, ela conseguiu sair da mata, e achou a estrada, seus olhos começaram a pesar. Não podia dormir, pois poderia ser a última vez que abriria os olhos, dirigiu até a cidade mais proxima, que era onde passaram o dia anterior. Mystic Falls.
Assim que passou pela fronteira, a mesma não demorou para desmaiar.
* * *
S/N percebeu que estava em um lugar estranho, assim que abriu os olhos. Seu ombro e braço ainda doíam, assim como outras partes, o lobo tinha a feito de brinquedo.
- Continue deitada. - Escutou uma voz feminina dizer ao tentar sentar. - Precisa descansar mais.
- Onde eu estou? - Sua voz sai baixa, como um sussurro.
- Você está na Escola Salvatore, está segura aqui. - Explicou a voz.
- Quem é você? - Sussurou sonolenta.
- Eu sou a Emma. Psicóloga, e as vezes, enfermeira. - A mulher surgiu no campo de visão de S/N.
- Como eu cheguei aqui? - Pergunta.
- O xerife te achou em um carro na entrada da cidade, e te trouxe pra cá. - Explicou calma. - Poderia me dizer o que aconteceu? - Perguntou baixo.
- Por que o xerife me traria para uma escola, ao invés do hospital? - Pergunta quando mudar o foco da conversa.
- Não fuja da minha pergunta. Eu sei que, o que te atacou não era comum. - Fala, deixando S/N tensa. - Foi um lobisomem, não foi?
- Sabe do sobrenatural? - Pergunta hesitante.
- Então, teremos uma longa conversa. - Anunciou. - Me diga o seu nome.
- S/N Selene.
- Bom S/N. Bem vinda ao Colégio Salvatore para jovens especiais, no caso, sobrenaturais.
* * *
- Filha de caçador? - Dorian perguntou a Emma.
Alarick, Emma e Dorian estavam conversando sobre a garota.
- É, mas ela foi mordida por um lobisomem, e pelo que vemos, ela não morreu. - Alarick diz de braços cruzados.
- Ela está na transição.
- Pobre garota. - Emma suspirou.
- Eu vou conversar com ela. - Alarick anunciou. - Ela tem que saber as opções dela.
O homem abriu a porta, viu S/N deitada na cama olhando para os arranhões que estavam se curando lentamente.
- S/N? Eu sou Alarick Saltzam, diretor da Escola Salvatore, para crianças especiais.
- Você tem uma escola para seres sobrenaturais, então?
- Isso. - Confirmou comprimindo os lábios. - Pode me dizer o que lembra de ontem?
- Eu, meu pai e mais alguns cacadores, estávamos atrás de um lobisomem já fazia algumas semanas. - Seu olhar rstava focado em algum ponto a sua frente, mas estava perdido em memórias. - Até que achamos onde ele morava, fomos atrás dele, mas parecia que ele sabia que nós íamos atrás dele. - Com o olhar confuso olhou para Alarick. - Como ele poderia saber?
- Não faço ideia. Se me disser onde o acharam, posso ir lá dar uma olhada.
- Se quiser morrer também. Fique a vontade.
Rick e Dorian foram até as coordenadas que a garota deu, mas não acharam nada. Nem os carros, nem os corpos, as únicas provas do massacre, era o sangue seco pelas árvores.
E nenhum sinal do lobisomem.
* * *
Esse foi o primeiro cap gente. Não sei a frequência que vou postar, provavelmente vai que nem a da Malia, quando tiver terminado de escrever o capítulo. Tenho o roteiro de 4 capítulos, mas estou escrevendo o segundo ainda, então se segurem aí.
