Capítulo 15

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(Coloque para tocar: Bad Idea - Girl In Red)

- Ok, vamos lá! Pode começar. -- Mostrei confiança, mas confesso que estava morrendo de medo do que Bill me perguntaria. Ele não dá ponto sem nó, tudo que ele fosse perguntar ele já saberia a resposta, ele só queria me pegar na mentira. Ele encheu nossas taças até encima para esvaziar a garrafa logo e jogarmos com ela mesmo.
- Você sabe que não precisava ter esvaziado a garrafa, não é? Estamos só nós dois jogando, uma pergunta para cada um. Simples. -- Dei de ombros.
- Tem razão. -- Ele riu.
- Tudo bem, você tem uma deficiência mental mesmo, entendo. -- Bill virou os olhos.
- Verdade ou consequência, Ailyn? -- Ele se aproximou de mim no sofá, ficando perto o suficiente para sentir meu desconforto em responder suas perguntas maliciosas.
- Verdade!
- É verdade que você teria me beijado na festa se Nick não tivesse atrapalhado? -- Ele me encarou.
- Eu não sei. Não posso prever o futuro. -- Ufa, saí pela tangente nessa. Ele tinha um sorriso de canto intimidador como se conseguisse ler meus piores pensamentos.
- Minha vez! -- Bebi um gole do vinho. - Verdade ou consequência?
- Consequência. -- Ele foi firme. Não esperava por isso.
- Sério, Bill? Sem graça! -- Bufei. Mas se ele queria jogar sujo, eu também iria. - Quero que arrume e limpe meu quarto vomitado agora.
- Ah não! Sério, garota? -- Ele ficou bravo.
- Seríssimo! -- Arqueei a sobrancelha. Resmungou, resmungou, mas foi. Pelo menos hoje vou poder dormir na minha caminha.
Passou-se uns 20 minutos e Bill desce as escadas com um olhar que ia me matar. Eu sabia que agora ele ia ficar muito pior no jogo, mas eu não me importava.
- Verdade ou consequência?
- Verdade!
- É verdade que você nunca apagou a tatuagem que fizemos juntos no colegial por que gosta de lembrar de mim e dos nossos carinhos quentes e quase beijos daquele dia?
- Não é por esse motivo. Mas ainda mantenho ela.
- E por qual motivo seria? -- Ele perguntou.
- Minha vez. Verdade ou consequência? -- Sorri de canto.
- Verdade.
- É verdade que você teria me beijado se Nick não tivesse atrapalhado na festa? -- Toma a mesma perguntinha tosca.
- É verdade. -- Confesso que não esperava essa resposta. - Verdade ou consequência? -- Ele não esperou. Virei a taça inteira de vinho e já me sentia mais a vontade.
- Verdade.
- O que te deixa mais excitada mas você tem vergonha de admitir? -- Ele mordeu o lábio inferior como se salivasse em saber a resposta daquela pergunta.
- A pergunta tem que começar com É verdade...
- Responde!
- Não sou tão difícil de agradar, curto coisas comuns tipo, beijo no pescoço, pegada forte e uma pitada de sacanagem no ouvido. -- Com certeza meu rosto estava corado quando terminei de responder. Ele apenas soltou uma risadinha baixa.
- Minha vez, verdade ou consequência?
- Verdade!
- Lamber ou morder?
- Depende, em mim ou em você? -- Ele falou provocante. -- Se for em você eu prefiro os dois. -- Ele estava conseguindo me deixar excitada e eu preciso me controlar.
- Verdade ou consequência?
- Verdade.
- Já se masturbou pensando em outra pessoa que não seja seu noivo? -- Ele perguntou e se aproximou um pouco mais no sofá.
- Já, claro.
- Quem?
- Não é sua vez, Bill.
- Tenho certeza que foi pensando em mim.
- Verdade ou consequência? -- Ignorei o que ele disse. Eu não devia ter tomado tanto vinho, fico muito excitada quando bebo vinho tinto.
- Consequência... -- Ele encarou meus lábios.
- Me mostre o último nude que mandou para alguém. -- Não acredito que isso saiu da minha boca. Bill pegou o celular de cima da mesa de centro e procurou a foto.
- Prefere que eu te mande para você usar de vez em quando? -- Ele perguntou provocante.
- Não, posso ver no seu celular. -- Falei e ele virou a tela para mim. Não tinha bem um nude, era uma foto dele super excitado de boxer.
- Gostou? -- Ele perguntou me encarando, eu não poderia dizer que não, pois o tamanho era bem, bem, bem generoso, mas não iria dar esse gostinho para ele.
- Sua vez! -- Não respondi.
- Verdade ou consequência? -- Ele riu de canto.
- Consequência. -- Bill se admirou com minha escolha.
- Quero que tire sua blusa e depois tire a minha.
- Sério Bill? -- Bufei. Ele assentiu com a cabeça. A brincadeira estava ficando quente e eu não podia deixar ir longe demais. Tirei minha blusa ficando apenas de sutiã e depois fui para tirar a sua e Bill afastou minha mão.
- Assim não, Lyn. Não seja puritana, mostra como você faz de verdade. -- Ele era sedutor, sua voz me deixava fraca, seu olhar era intimidador, ele via minha alma. Levantei do sofá e sentei devagar em seu colo, virei seu rosto para o lado e chupei seu lóbulo da orelha, o perfume que Bill usa é muito atrativo. Virei seu rosto de frente para o meu e o encarei séria, passei o dedo polegar em seus lábios e o coloquei dentro de sua boca e ele chupou. Peguei na ponta da camiseta que usava e a levantei devagar e a tirei dele. Antes de sair de seu colo rebolei em seu membro que já dava as caras.
- Foi bom? -- Perguntei baixo.
- Demais. -- Bill estava ofegante, olhou para o volume em sua calça de moletom e não fez questão alguma de esconder.
- Verdade ou consequência? -- Perguntei.
- Consequência. -- Ele riu safado já super pertinho de mim no sofá. Sua mão repousava em minha perna e não achei necessário tirar.
- Vou te dar 3 minutos para fazer de tudo até eu não aguentar e beijar você. -- Eu sabia que ele não conseguiria me vencer.
- Preciso de apenas 1. -- Ele sussurou em meu ouvido. Coloquei o despertador do celular para dali 3 minutos e Bill começou no meu ponto mais fraco de todos, mão na nuca de um lado e beijo no pescoço do outro. Com a mão livre ele pegou em minha cintura e apertava na medida, confesso que eu ofegava baixo. Seus beijos desceram para meus seios, ele os abocanhava por cima do sutiã e novamente voltava a me encarar roçando nossos narizes. Beijou minha bochecha e chupou meu queixo, baixou uma das alças de meu sutiã e mordeu fraco meu ombro. Bill era muito bom em preliminares, eu estava quase gozando e estava no meu limite. Billie pegou minhas coxas por baixo e me sentou em seu colo, apertava forte meu bumbum, por vezes quase tocava meu lábios com os seus. Ele me deitou no sofá ainda com as minhas pernas cruzadas em volta de sua cintura e veio por cima. Ele pressionava seu membro em mim, simulava estocadas fortes, chupava meu pescoço e novamente tentava me beijar. O celular despertou e ele apenas o jogou longe.
- Bill, não posso. -- Sussurrei ofegante, pois já havia gozado.
- Não fala nada, só deixa rolar. Queremos isso há muito tempo... -- Ele também sussurrava me olhando. Ele me deu um selinho e desceu os beijos pelos meus seios, barriga e devagar foi baixando o short do pijama que eu usava me deixando de calcinha, que para minha sorte ou azar, era pequena e bem sexy. Ele beijou a parte interna de minha coxa e passou a lingua em meu clitóris por cima da calcinha. Ele viu que eu estava encharcada e me deu um leve sorrisinho provocante. Devagar ele foi tirando minha calcinha e sem demora senti sua língua quente e molhada em mim. Bill colocou minhas pernas em seus ombros me fazendo prende-lo ali. Sua língua fazia movimentos intercalados rápidos e devagar, dava pequenos chupões em meu clitóris e diversas vezes a depositou totalmente dentro de mim. Eu tentei, mas não consegui me conter e gozei de novo, gemendo alto. Bill voltou para cima e me beijou intensamente. Era como se fossemos nos engolir, eu queria ele por inteiro dentro de mim. Cortei o beijo e empurrei ele sentado no sofá e fui para o meio das pernas dele, tirei rapidamente a calça que usava. Quando minhas mãos tocaram a borda de sua boxer preta ele me olhou e sabia exatamente o que eu pretendia fazer. Confesso que hesitei por um instante, mas comecei a puxar sua boxer para baixo e Bill levantou um pouco para que eu pudesse a tirar. Ele sorria satisfeito, passando a língua nos lábios sugestivo.
Narração Bill On
Lyn inseriu a cabeça pulsante em sua boca, me sugando devagar. Sua língua passeou de cima a baixo, o deixando molhado. Ela se empenhou um pouco em me chupar, lamber e mordiscar. Ruídos molhados e estalados eram ouvidos toda vez que sua boca entrava em contato com meu membro. Seus cabelos longos cobriam esse lindo espetáculo, os peguei e segurei para os lado enquanto apreciava o boquete que conseguia me arrancar gemidos altos. Lyn parou e me empurrou para que eu ficasse relaxado no sofá, ela fez um coque no cabelo para o alto e antes de voltar a me chupar me olhou e sorriu. Nossa, como ela era linda!
Começou novamente usando as mãos delicadas para me manipular, às vezes o apertava, então afrouxava o toque, aquilo me deixava louco. Sem dó ela me chupou com voracidade, me deixando dolorido. É uma dor incrivelmente gostosa, Lyn fechou os lábios ao redor dele e desceu o rosto, o abocanhando por completo, até sua boca encostar em sua base e sentir seus lábios em minha pele, eu podia sentir toda a extensão de sua garganta quente e úmida. Ela fez isso duas vezes me deixando ao extremo de segurar o orgasmo, acho que bati meu recorde hoje. De alguma forma, ela o fez sem nem lotar os olhos de lágrimas, que delícia ver isso. Ailyn voltou para o movimento de vai e vem e o mergulhou na boca e o sugou, usando a língua para massagear a extremidade.

Um De Nós Está MentindoOnde histórias criam vida. Descubra agora