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Hopes'pov

— Você tem algo que é meu...-— ele fala cruzando o braço e se encostando no muro da vizinha da Sarah

— tenho?— pergunto confusa

Que merda. Será que eu fiz algo com ele na festa?

— Olha. Eu sinto muito de verdade se eu... sei lá, te beijei ou vomitei em você. Eu sou fraca pra bebida e não lembro de nada que aconteceu ontem.— falo e ele ri

— Você não lembra de nada?— ele pergunta se aproximando de mim e eu nego com a cabeça

— Eu vim na casa da minha amiga justamente pra descobrir— falo me afastando dele mas ele se aproxima de novo

— Então deixa eu já te dar uma ideia...
—ele fala e me puxa pelo braço colando nossos corpos, novamente.— Você estava fazendo um strep na mesa da minha casa e suas amigas não conseguiam te tirar de lá, então eu te ajudei e te dei minha blusa. Minha linda e cara blusa, então, por favor, me devolva. — ele sussurra no meu ouvido e eu me arrepio

Filho da mãe.

— E-eu, sinto muito. Aquela casa era sua?— pergunto confusa

— Sim, é incrível né? —ele pergunta sorrindo de lado

— Ce podia aparecer lá qualquer dia desses, gata. — escuto um dos amigos dele falar e ele ri

— Não, nunca mais apareça na minha casa. Por favor. Você causa muita confusão.— ele fala e eu me afasto dele fechando a cara

— Cala a boca. Seu idiota.— falo e cruzo os braços

Porque eu ainda tô aqui? Eu já deveria ter chegado na Sarah e ter ligado pro meu pai.

Esse garoto me tira do sério e não faz nem 1 mês que nos conhecemos. Que merda de garoto.

Dou as costas pros 4 e continuo andando em direção a casa da minha amiga.

— Eu não terminei de falar com você.
— ele fala e me puxa novamente pelo braço

Eu puxo rápido, já que o braço que ele pegou agora foi o mesmo que Jason apertou, e ainda dói.

— Mas eu terminei caralho. Me deixa em paz.— falo irritada e passo a mão pelo meu braço tentando aliviar a dor

— Ainda tá doendo?— ele pergunta se aproximando e eu me afasto

— Tá. Mas depois passa. Agora, se o senhor  me dá licença. Eu vou ir ver a minha amiga.— debocho e sorrio falso saindo de lá

Toco a campainha e ela logo aparece na porta. Ela vem pro lado de fora e me abraça.

— Menina, vem, você vai ficar loca com tudo que eu vou te contar. —ela fala me empurrando pra dentro da casa. — Eae meninos — ela grita pra Hacker e os amigos dele, que soltam um sorriso e dão um tchau pra ela

Logo em seguida ela entra também na casa e tranca o portão me puxando pro quarto dela.

Entramos no mesmo e eu me joguei na cama soltando um suspiro.

Quem é esse garoto? Quem ele pensa que é?

E a maior pergunta, porque ele me excita tanto???

Argh.

— Então, vamos lá. Você bebeu muito, umas bebidas coloridas lá e ficou doidona. Você foi atrás do Jason e xingou ele de tudo quanto é nome e ainda deu um tapa na cara dele. Ele pegou na seu braço pra te arrastar pra algum lugar mas eu intervi e tirei você das garras desse cão. Depois você bebeu mais e foi dançar com a Lauren. Mas ai do nada você sumiu e quando te achamos você tava encima da mesa do hacker. — ela faz uma pausa e começa a rir.— Desculpa, é que foi muito bom. Aí você começou a subir o vestido e aí o Hacker subiu correndo e te tirou de lá. Te levou pro quarto dele e depois entregou você com uma blusa dele por cima do vestido, porque você disse que estava com frio. Você tava apagada no colo dele, aí ele te colocou no carro e eu te levei pra casa.— ela termina e ri mais ainda

— Para de rir. Que vergonha. Pelo menos eu não vomitei nele... e nem fiquei pelada. — falo e solto um suspiro de alívio

— Poxa mas seria tão bom. Os garotos iam amar. — ela fala e eu a encaro chocada — Eu tô brincando bebê, eu não deixaria você fazer isso.— ela bate de leve no meu ombro e eu reviro os olhos rindo e bato nela com o travesseiro

Sarah me encara com um olhar mortal e pega o outro travesseiro.

— GUERRA DE TRAVESSEIROS— ela grita 

— Sarah não, nós não temos mais 7 anos!— falo mas ela me ignora e bate com o travesseiro na minha cara

Fuzilo ela com o olhar e também bato nela. Ela me bate de volta e assim começou nossa guerra.

No fundo no fundo, ainda somos aquelas meninas de 7 anos e eu amo isso.

No fundo no fundo, ainda somos aquelas meninas de 7 anos e eu amo isso

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in love with the gangster Onde histórias criam vida. Descubra agora