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HOPES'POV

Acordei com Vinnie fazendo carinho na minha cabeça e sorri abrindo lentamente os olhos.

— Bom dia amor.— ele falou com a voz rouca

— Bom dia Vinn.— falei e sentei na cama

Maria entrou no quarto e arregalou os olhos ao me ver abraçada com Vinnie.

— Vocês dois estão...— ela falou confusa

— Somos amigos mãe.— Vinnie respondeu e eu ri concordando

Ela riu envergonhada, e aparentemente decepcionada, e avisou que o café estava pronto, logo descendo de volta pra cozinha.

Levantei da cama e fui ao banheiro com a minha mochila, tomei banho e escovei os dentes, em seguida vestindo minha roupa e voltando pro quarto.
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Deixei minha mochila perto do armário e então Vinnie largou o celular e foi pro banheiro

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Deixei minha mochila perto do armário e então Vinnie largou o celular e foi pro banheiro.

Aproveitei pra pegar o meu e avisar meu pai onde eu estava, já que não falava com ele desde ontem.

Por mais que eu ainda esteja me sentindo uma idiota e triste, preciso voltar pra casa. Faz 1 mês que não vejo meu irmão e estou morrendo de saudades. Então assim que eu tomar café, eu vou embora.

Vinnie saiu do banheiro e então nós descemos juntos, dando de cara com o pai e a mãe dele tomando café.

— Bom dia pai, bom dia mãe.— Vinnie falou sentando na mesa

— Bom dia senhor e senhora Hacker.
— falei e sentei ao lado dele.

— Bom dia crianças. Vincent, precisamos conversar.— Nate falou sério e Vinnie o encarou confuso, enquanto mordia um pedaço de waffles

— Sobre...

— A sua merda de Gang. Sei que com a prisão do Justin, vocês tem... vendido mais coisas.— ele falou enquanto cortava seriamente seus waffles e vi Vinnie engolir seco

— E o que o senhor tem a ver com isso?
— o loiro perguntou grosso

Nate levantou rapidamente o olhar para Vinnie e levantou da mesa, batendo na mesma.

— Eu não vou aceitar que meu filho se torne um bandido! Você precisa desistir dessa porra. AGORA!— ele falou irritado

Vinnie riu e levantou da mesa, afastando a cadeira pra trás.

— Não mesmo. Você não manda em mim e eu não vou abandonar minha família.— Vinnie falou convicto

— Família?— Nate riu.— Sua família Somos nós! Aqueles merdinhas que você chama de família vão te abandonar na primeira merda que essa brincadeirinha de vocês der.— ele falou irritado

— Não vão mesmo. Eles me apoiam sempre, nunca deixaram de estar ao meu lado e me fazem muito mais feliz do que vocês!— Vinnie falou igualmente irritado

Nesse momento Maria só sabia chorar e eu estava lá sentada sem saber o que fazer.

— Você é um merda Vincent. Você é meu maior erro. Sinto vergonha por ter um filho como você. Gastei tanto tempo e dinheiro na sua criação pra você se tornar isso que você é.

— Gastou tempo na minha criação?
— Vinnie riu. — A coisa que você menos gastou na minha criação foi tempo. Até porque quem me criou foram a Helena e o Hank. Minha mãe trabalhava feito louca e você fingia fazer o mesmo, enquanto na verdade estava comendo todas as policiais daquela porra de delegacia.— ele falou com raiva e seu pai praticamente voou por cima da mesa e socou seu rosto

E não foi só uma vez. Ele bateu, bateu, bateu até que Maria gritou, implorando pra que ele parasse.

— NATE CHGA. CHEGA, VOCÊ VAI MATAR ELE!— ela gritou chorando e ele se levantou

Vinnie levantou do chão meio tonto e quando fui até ele o ajudar, ele me impediu, levantando a mão.

Fiquei onde eu estava e ele saiu feito um jato da casa e entrou no carro, dando partida até, provavelmente, a casa dos garotos.

Levantei da mesa totalmente sem graça e corri até o quarto do Vinnie, peguei minha mochila e saí da casa.

Peguei meu celular e pedi um uber, que não demorou muito pra chegar e fui até a casa dos meninos.

Peguei meu celular e pedi um uber, que não demorou muito pra chegar e fui até a casa dos meninos

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in love with the gangster Onde histórias criam vida. Descubra agora