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HOPES'POV

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HOPES'POV

— Vincent, para de show por favor.
— pedi o olhando nos olhos e ele suspirou e passou a mão no cabelo

— Veio com seu pai?— ele perguntou

— Sim.

— Chego na sua casa em meia hora.
— ele falou e saiu do corredor, me deixando novamente sozinha com o tal garoto

— Desculpa por isso. Ele é meio ciumento.— falei e ele riu

— Meio?— ele perguntou e eu ri alto

— Enfim. Obrigada de novo. Nos vemos por aí.— falei e dei as costas pra ele, voltando pra fila com o vinho na mão

— Demorou em.— meu pai falou pegando o vinho da minha mão

Dei de ombros e então andamos na fila.

[...]
tínhamos chegado em casa a um tempo e eu estava esperando Vinnie, que já estava bem atrasado.

Me sentei na cama e bufei. Mas logo escutei a campainha tocar.

Desci correndo pra sala e abri a porta, dando de cara com meu namorado, ou ficante, não sei.

O abracei animada, mas ele nao retribuiu, então me afastei e o encarei confusa.

— Que caralho foi aquele no mercado?
— ele perguntou com um tom de raiva e eu bufei e passei a mao no rosto

— Entra. Vamos conversar no meu quarto.— puxei ele pra dentro e fechei a porta

— Nada de porta fechada ou trancada. Sabem as regras né?— meu pai falou quando estávamos subindo a escada

— Sabemos chefe. Pode deixar.
— Vinnie respondeu e nós voltamos a subir

Quando entramos no quarto eu fui até a cama e me joguei, logo sendo acompanhada pelo Vinnie.

Nos sentamos direito e então respirei fundo encarando minhas mãos.

— Não aconteceu nada ok? Ele só me ajudou.— falei depois de um longo tempo em silêncio

— Vocês estavam bem próximos só pra uma "ajuda" e eu ouvi ele pedindo seu número.— ele falou cruzando os braços

— Ele só estava próximo, porque ele chegou atrás de mim pra pegar o vinho. E ele deve ter achado que eu estava solteira, o que não é totalmente mentira, já que não tem aliança no meu dedo.— falei e ele riu irônico

— Fala sério Hope. Desde quando precisa de aliança pra estar namorando?— ele perguntou óbvio e eu bufei.— Isso é uma coisa totalmente banal. O que temos é muito mais profundo que rótulos ou aliança no dedo.— ele falou e eu suspirei me encostando na cabeceira da cama

— Tudo bem. Você tem razão. Mas eu juro que não estava dando mole pro garoto. Foi só um mal entendido. Você sabe que eu te amo!— falei pegando na mão dele

— Muitas pessoas já disseram que me amam e depois me esfaquearam pelas costas.— ele falou sério e eu me afastei

Observei seu rosto. Vendo que ainda tinha um machucado, da briga dele com o pai, no rosto dele e suspirei.

Me aproximei lentamente e sentei em seu colo, o abraçando levemente.

— Eu nao vou te esfaquear.— sussurrei, rindo de leve — Eu te amo.

— Mas Hope. Você sabe o quanto eu sou... problemático. Eu posso te magoar, já que eu so faço merda. Esse relacionamento é perigoso.
— ele sussurrou de volta e eu fechei os olhos, sentindo meu coração apertar

— Eu não me importo. E você não é o único cheio de traumas e problemas, eu também sou. Tanto quanto você. E também posso te machucar. Mas mesmo assim, eu quero ficar. Quero estar com você. Então por favor, não acaba com isso.— pedi o abraçando mais apertado

— Acabar com isso? Eu só estava te avisando que você pode se machucar. Mas nunca te deixaria fugir de mim.
— ele falou com humor e eu ri alto

— Você é péssimo Vinnie.

— Eu sei.— ele riu.— Eu te amo, amor.
ele sussurrou e eu sorri tirando meu rosto do seu ombro

Peguei no rosto dele e o puxei pra perto, o beijando devagar. As mãos deles seguravam firmemente minha cintura, enquanto as minhas puxavam o cabelo da sua nuca.

Nos separamos pela falta e ar e então deitamos na cama.

Vinnie tirou a camisa e deitou em cima de mim. Uma perna em cima da minha, um dos seus braços me envolvendo e sua cabeça enterrada no meu pescoço.

Eu amo estar assim com ele. Com certeza é o meu momento preferido do dia.

 Com certeza é o meu momento preferido do dia

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in love with the gangster Onde histórias criam vida. Descubra agora