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HOPES'POV

Acordo com Apolo me balançando e resmungo me sentando na cama.

— Que foi?— reclamo passando a mão no rosto

— Você tá atrasada. Já são 12:34.— ele fala sentado na cama e eu arregalo os olhos

— Como assim? Eu nunca me atrasado, o alarme não tocou? A mamãe... é.... a Jenny não me acordou?— pergunto confusa e ele abaixa a cabeça

— A jenny não vem hoje. O papai pediu pra você me deixar com a tia Dayse.
— ele fala e coça os olhos

Sempre que eu acabo falando da minha mãe, nós dois ficamos estranhos. E Apolo principalmente, ele chora enquanto eu tento me controlar pra não fazer o mesmo.

Ele levanta da cama e sai correndo do quarto.

— Polo, pera aí.— grito mas ele faz o mesmo que no domingo e não volta

Suspiro e levanto da cama indo pro banheiro. Tomo um banho rápido e visto minha roupa logo pegando meu celular pra ver se Addison me mandou mensagem.

 Tomo um banho rápido e visto minha roupa logo pegando meu celular pra ver se Addison me mandou mensagem

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Vejo que ela me mandou mensagem avisando que não vai poder me levar pra aula e respondo um "ok".

Desço pra sala e vejo Apolo vendo televisão.

— Vamos, vou te levar lá e depois vou ir pra escola.— falo pegando a mochila dele que estava em cima do sofá

— Mas voxe vai si atrasa.— ele fala desligando a televisão

— Não tem problema. Vamos.— pego na mão dele e o puxo pra fora da casa

Ando com ele rapidamente pelas ruas do bairro até que ele para do nada.

— Que foi Polo?— pergunto confusa

— Eu não aguentu mais anda — ele choraminga e eu suspiro

— tudo bem. Vou te carregar.— pego ele no colo e ele deita a cabeça no meu ombro

Eu e Apolo temos uma ligação especial.

Minha mãe morreu pouco tempo depois do nascimento dele.

Ela trabalhava junto com meu pai, porém deu um tempo pra cuidar do Apolo.

Mas aí, ela foi sequestrada, mantida em cativeiro por 3 dias e encontrada viva, porém extremamente machucada.

Levaram ela pra um hospital, mas ela acabou não resistindo.

Descobriram que ela foi torturada, pra obterem informações sobre a equipe de FBI que meu pai lidera, e provavelmente ela não cooperou.

Enfim, esse assunto ainda é muito frágil pra nossa família. Por mais que já tenham passado 4 anos, ainda não tocamos muito no nome da minha mãe.

Até porque não foi uma morte fácil.

— Chegamos Polo.— falo mas não obtenho resposta

Pego no rosto dele lentamente e vejo que ele está dormindo.

Solto uma risada e bato na porta da casa da Sara.

— Hope, querida. Achei que a Jenny traria ele, você está atrasada.— ela fala pegando ele do meu colo

— Ela não conseguiu ir. Está doente e eu acabei acordando tarde, aí resolvi trazer ele.— dou de ombros e arrumo minha mochila no meu ombro— Bom, eu vou indo. Obrigada por cuidar dele tia.— falo e sorrio pra mesma que sorri de volta

— Sem problemas. Você sabe que sempre vou estar aqui pra vocês!— ela fala sorrindo

— Até mais tarde.— aceno e dou as costas pra ela

Caminho na direção da escola, até que novamente, um carro começa a me seguir.

Paro bruscamente e cruzo os braços olhando pro carro. Mas não é possível.

— Quer uma carona?— Kio pergunta sorrindo e eu rio e nego com a cabeça andando até o carro

— Obrigada. Eu tô muito atrasada.
— falo fechando a porta e ele da partida no carro

— Percebi.— ele fala rindo de lado

Durante todo o caminho Kio foi conversando comigo.

Conversamos de tudo. Família, amigos, escola e até sobre, infelizmente, namoro.

Ele terminou a escola no ano passado, namorou uma menina na escola e terminaram assim que acabaram. Acabei conhecendo bastante sobre ele nesse tempo e ele também de mim.

— Obrigado. Você me salvou hoje.
— falo abrindo a porta do carro

— Sem problemas. Sempre que precisar, pode falar comigo.— ele fala e eu sorrio

Aceno uma última vez pra ele e entro na escola.

Ele é bem mais legal do que parecia, não foi desagradável e não fez nenhum comentário malicioso em nenhum momento, diferente dos amigos dele.

Gostei de passar esse tempo com ele, espero que aconteça mais vezes.

— Hope! Está atrasada pra aula, vamos, vá pra sala agora antes que não possa entrar.— o espetor Robert fala me tirando dos meus pensamentos e eu suspiro e concordo com a cabeça indo até a minha sala.

Mais um dia nessa prisão.

                           NOTESOne

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                           NOTES
One. o gente, eu não sei como escrever errado nas frases da criança, então imaginem ele falando meio embolado porque ele tem 4 anos e se eu escrever errado nas partes dele, é por isso.

Two. A história trágica da morte da mãe dela apareceu pra vocês entenderem melhor e um mimo com o kio também.

three. Fiquem ligados que o próximo ep vem mais fogo no porquinho.

xoxo <3

in love with the gangster Onde histórias criam vida. Descubra agora