I Need A Favor From You, Dra.Danvers

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Lena olhava atentamente a loira na beira da quadra, gritando instruções para a sobrinha e batendo palmas a incentivando, como uma boa tia coruja. Mas não conseguia parar de reparar na mancha roxa no pescoço da médica e se questionar quem era a Diana que Alex e Sam tinham mencionado, ou o porquê de Kara ter ido a Nova York, que imprevisto foi esse que fez a loira correr para a outra costa do país e parar na cama de outra? Logo quando elas haviam se beijado. Nada fazia sentido para si, elas tinham algo mais sério? Ou a loira tinha cansado de esperar sua ligação, mas não faziam nem quase dois dias ainda. Talvez a Danvers tivesse mudado muito, e não era tão apegada a relacionamentos como anos atrás.

Quando menos esperou chegou a hora da seletiva de Luke, então Kara, Alex, Sam e Ruby estavam sentadas na arquibancada observando seu filho em quadra e torcendo por ele. Automaticamente ela se sentiu nervosa pela saúde do garoto, mesmo que ele já estivesse totalmente recuperado, um medo de reviver aquele pesadelo se apossou do seu corpo, mesmo sendo apenas uma tranquila partida de basquete, ela esperava que Luke não se esforçasse tanto assim.

O Luthor mais novo corria de um lado para outro da quadra marcando os adversários e tentando sair da marcação para pontuar em alguns lances. Totalizando um total de 10 pontos para o mesmo, já no quase fim do segundo quarto, o que era promissor. Quando o relógio marcou 50 segundos para o término da primeira metade do jogo, o garoto parecia cansado e ofegava bastante, não passando despercebido por Lena, nem pelo treinador e muito menos por Kara que se levantou de onde estava sentada e se aproximou da beira da quadra, observando que o professor havia percebido o cansaço dele também, rapidamente fazendo uma substituição.

:- Ei amigo, vem cá. – A loira chamou pelo Luthor quando viu ele caminhar em direção do banco de reservas. Algo que claramente chamou a atenção de Lena, que imediatamente se levantou para ir em direção aos dois.

:- Eu me sinto bem, tia Kara. – Disse enquanto ofegava. – Eu juro. – Afirmou e a loira sorriu lhe entregando uma das garrafas de isotônico que tinha trago.

:- Eu sei, mas eu consigo ver você cansado. – Comentou enquanto enxugava o suor da criança com uma toalha e o mesmo bebia goles do liquido azul na garrafa. – Sabe o porquê? Você está se esquecendo de respirar, por isso está ofegante com pouco tempo de jogo. – Explicou tranquila ainda passando a toalha por seu rosto. E percebendo que a mãe dele se aproximava de ambos, talvez preocupada com o cansaço do filho. – Não precisa se afobar, você está indo bem. Não precisa correr o tempo todo, caso se sinta ofegante de novo, apenas evite se deslocar, faça o corta luz ou se posicione para pegar o rebote. – Instruiu para o garoto que concordou dessa vez bebendo água. – Quando se sentir menos esgotado, você pode correr para ficar livre e marcar os pontos. Você está pontuando extremamente bem, mas sua defesa pode melhorar. – Ele prestou atenção na crítica da mulher, por que assim como sua mãe, ele era extremamente competitivo, e se ele precisava melhorar ele iria. – Você está cedendo lances livres para seu adversário. Toda vez que o garoto que você está marcando pula para o arremesso, você pula junto e isso faz ele conseguir as faltas quando não tem uma boa visão de shot, você não precisa pular, apenas fixe os pés não chão e levante seu braço bloqueando-o, ele não é mais alto que você, então você vai defender bem, ok? – Explicou para ele que escutava tudo atento, guardando as informações para si.

:- Ok. Eu posso fazer isso. – Cumprimentou a loira com hi-five e acenou para a mãe assim que percebeu que ela estava próxima a eles, ouvindo tudo e saiu indo para o banco de reservas.

A loira se virou para a Luthor e sorriu, tranquilizando-a quase que imediatamente. – Ele está bem? Parecia que ele estava lutando para puxar o ar uns minutos atrás. – Lena questionou para loira, ainda um pouco preocupada.

:- Tudo bem, é só afobação. Significa que ele é dedicado e realmente ama o basquete. – Elogiou para a morena que sorriu. – Ele é bom, certeza uma das vagas já é dele. – Sentenciou se sentando ao lado da mulher, ambas próximas da quadra, para observar o garoto.

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