As suas escolhas te guiaram até aqui, apartir desse momento, não há como voltar.
- O que você quer dizer com "dispositivo estranho"? – Gusta ainda tinha a respiração levemente ofegante quando a pergunta saiu de seus lábios.
- Ela não soube explicar bem, o que eu sei é que interditaram a área e que aquela espécie de máquina está na garagem.
- Nós temos que ir até lá – Léo falou depois de um longo momento de silêncio. – buscar respostas.
- Mas...
- Gente! Se aquele velho doido tem razão...é nossa única chance.
Os cinco se entreolharam e, em silêncio, concordaram.
As malas foram colocadas no porta-malas do HB20 e na quietude da madrugada a praia das pitangueiras foi deixada para trás. As estrelas no céu deixam o caminho um pouco menos sombrio, porém dentro do carro não havia clima sequer para ouvir o rádio tocar.
As ruas de São Paulo estavam vazias e as luzes da cidade davam um ar misterioso ao ambiente, o nervosismo que os acompanhara a viagem inteira agora entalava na garganta. Apenas mais alguns quilômetros para o Hotel Cruz de Malta, apenas mais alguns quilômetros para sabe-se lá o que poderia estar os aguardando.
- Nós precisamos de um plano de ação. – Chamusca foi o primeiro a falar. – O que faremos?
- Nós precisamos buscar aquele velho idiota – Matheus encarava a janela.
- Buscar?
- É o único jeito gente, assim a ordem natural das dimensões volta ao normal e...
- E elas não se colidem, Matheus você é um gênio!
- Eu sei! Finalmente algum reconhecimento.
- Chegamos galera – A voz vacilante de Léo se fez presente assim que encostou o carro em frente ao hotel que tinha fitas isolantes amarelas na porta.
- Como vamos entrar? – Os quatro olharam para Matheus em expectativa.
- Não olhem pra mim, minha genialidade tem limites.
- Por mim arriscamos a porta da frente.
- Essa ideia é tão ruim que pode dar certo.
Os cinco saíram do carro e caminharam cautelosos até a grande porta embaixo do letreiro luminoso e Lucas empurrou a porta sutilmente, que rangendo forte, se abriu.
- Não dá pra acreditar. – Chamusca quase riu.
Entraram pulando as fitas amarelas e começaram a iluminar o ambiente escuro com as lanternas do celular.
- Gente, por aqui. – Gusta apontou para um porta que dava para escadas escuras até o piso inferior. Os cinco desceram os degraus devagar. – Caralho, eles não limpam aqui nunca! – Gustavo limpou a mão na roupa ao encostar no corrimão.
A garagem estava ainda mais escura que a recepção e as lanternas dos celulares iluminavam um pouco dos carros, até que, num canto afastado, uma luz neon começou a surgir de leve. Todas as cinco lanternas foram posicionadas naquela direção, revelando um arco de metal de cerca de uns três metros de altura, ligado a um gerador de energia que pulsava em um ritmo constante.
- Mas que porra...?
- Deve ter sido por aqui que ele...
- Sim.
- E como nós...?
- Sem ideia.
- Merda.
Lufadas de ar frustradas não era o suficiente para descrever a reação dos cinco, que mantinham as lanternas ligadas em frente ao portal de metal. Eles começaram a andar em volta do aro de metal e perto do gerador, procurando alguma espécie de interruptor ou instrução.
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Clube dos Cinco
FanficE se Louis Tomlinson, Harry Styles, Liam Payne, Niall Horan e Zayn Malik fossem Brasileiros comuns como nós? Como seriam? Onde morariam? que rolês frequentariam? O Clube dos Cinco tenta responder essas e muitas outras perguntas, numa trama em que v...