CAPÍTULO XXII PT II: FROM PRINCESS PARK

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Você escolheu: enfrentar Simon, essa escolha terá consequências.


- Jeff, não me faça perguntas, eu só...

- Eu sou seu maneger, Harry, é minha função e vocês já estão juntos de novo??? Porra, o que eu falei???

- É importante.

- O caralho que é importante.

- Vambora gente, desliga isso Harry, ele não vai ajudar a gente- Louis toma a frente no viva-voz.

- Não, vocês não podem...- Jeff passa as mãos pelo topete mal feito, bufando irritado. – Eu passo ai com a van.

- Obrigado!

- Só podem me explicar qual é a urgência de ver o Simon? Achei que quisessem distância dele.

- Nós queremos...só...não...agora – Zayn tentou.

- Só vem logo, te explico tudo quando acabar.

- Uhg, okay.

Pouco tempo depois a van estava na frente da casa de Louis e todos saíram pelos fundos. O silêncio reinava no carro.

- Então...vocês vão me contar o que tá rolando? Porque eu juro se isso for um projeto de reunião e eu não estiver por dentro eu juro que mato vocês!

- Jeff só cala a boca e dirige!

- Você não pode falar comigo assim Har-Wow que porra é essa? – Jeff freiou a van com rapidez vendo pilastras vermelhas se erguendo bem em sua frente, o bloco cinza erguido por quatro rubras pilastras de concreto avançava um pouco na rua.

- Caralho, falta muito pouco.

- Pouco pro que? Que porra é essa?? O que ta acontecendo?

- É o Simon, ele ta causando tudo isso...

- Simon... Cowell?

- Sim, quer dizer, não exatamente... o nome dele é Simão Conrado, ele meio que veio de...hm...outra dimensão...a nossa dimensão...e ele ta bagunçando a ordem das coisas.

- Que droga vocês cheiraram? Harry eu já mandei você maneirar nessa merda.

- Não tem droga porra. E meu nome não é Harry, é Lucas...nós viemos parar aqui por causa do Simão e precisamos concertar isso!

- Eu não acredito nisso...não é possível.

- Você não acredita no que acabou de ver?

Houve um momento de tensão, o carro parado, Jeff em silêcio enquanto os outros o encaravam em expectativa.

- Cara, nos leva até o Simon, depois disso acredite no que quiser, mas precisamos que você confie na gente agora, porque o mundo ta literalmente prestes a acabar.

- Porra, é muita pressão.

- Só leva a gente lá!

- Okay! Okay...porra que maluquice. – Jeff deu partida no carro de novo e voltou a dirigir em silêncio. – e qual o nome...de vocês. Ao menos mereço saber isso, certo?

- Léo

- Chamusca – todos riram por um momento – Tá, seus idiotas, é meu apelido, Ninguem me Chama de Jão Vinicius.

- Matheus.

- Gusta.

- Nomes estranhos... – Jeff deu de ombros virando mais uma vez à direita. Num terreno um pouco mais afastado avistou-se um portão com as iniciais SC. – É aqui.

- Dá pra você esperar no carro? Vamos ter que ir pra outro lugar depois.

- Escuta, eu não sou uber não!

- Colabora...

- vocês tem 10 minutos.

Os cinco desceram devidamente mascarados e se aproximaram do portão. E agora? Eles não haviam pensado direito em como exatamente capturar Simon...estavam ali, ao leu, sem muita ideia do que fazer. Quando o portão simplesmente fez um barulho e começou a abrir lentamente. Os cinco se entreolharam e começaram a andar cautelosos pelo gramado até a grande porta de entrada.

Antes de pudesse bater na madeira uma mulher baixinha com aqueles uniformes clássicos de faxineira abriu a porta.

- Boa tarde senhores. O sr. Cowell espera por vocês no escritório. Primeira porta à esquerda.

Ainda muito apreensivos, seguiram as direções informadas, encontrando um escritório imenso, todo talhado em madeira rustica envernizada, com uma estante de fora a fora.

- Wow...

- Gostaram?

Simon apareceu ao lado da janela. Usava um roupão vermelho fosco e tinha nas mãos um copo de whisky.

- De bom gosto não acham?

- Seu...

- Eu sei tudo o que estão pensando agora, e claro...A essa altura é muito pedir-lhes compreensão. Vejo que tiveram muita persistência ao seguir meus rastros...

- Você...

- Mas me permitam oferecer uma contraproposta, sim? Pensem na vida que levavam lá...sem fama, sem glória, sem dinheiro...eu dei tudo isso pra vocês aqui!

- A que preço...?

- Estão pensando pelo lado errado, garotos...Aqui vocês são alguém...como eu! E eu não vou deixar vocês tirarem isso de mim...- Simon afasta o roupão, revelando sutilmente o contorno de uma pistola. – É pegar ou largar.

Os cinco se entreolharam mais uma vez com os olhos suavemente arregalados.

- E ai, o que vai ser?

Harry ameaçou dar um passo a frente mas Louis o bloqueou com o braço.

- Vamos embora.

- O que?!?!

- Bom garoto, sempre soube que a bichinha era inteligente.

- Você pirou?

- Só...vamos. – Louis tinha o maxilar travado. Zayn o ajudou a guiar o resto dos meninos para fora do escritório e a mulher baixinha e sorridente os escoltou para fora da casa.

- VOCÊ PERDEU A CABEÇA LOUIS?

- Não, quem perdeu foi você! Não se vai pra cima de alguém que tem uma arma! Sabe o que ele podia ter feito com você?? – sua voz estava levemente estrangulada. – Com qualquer um de vocês!

- E agora? Esperamos o fim do mundo de mãos atadas?

- Não. Eu tenho um plano. 



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