13.

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Primeiramente; já avisando que o Hacker e a Madison foram muito filhos da puta nesse capítulo. Mas vocês vão entender esse tipo de comportamento mais pra frente ou não.

EMMA HALLE

Acordo ou, sou praticamente retirada dos meus sonhos, com um forte barulho de freada no lado de fora da casa e logo em seguida, desperto do meu pequeno cochilo, pois eu nem se quer havia conseguido dormir por mais de uma hora, independentemente do horário que eu havia ido dormir na noite passada, não só pelos barulhos ensurdecedores que Hacker praticamente causava no andar de cima, mas também dos trovões, e daquelas vozes na minha cabeça. Pensamentos suicidas, dramas psicológicos, flashbacks do meu passado, falas que me marcaram por fucking cinco anos.

Logo, também, sou despertada dos meus pensamentos com o barulho da maçaneta da porta sendo aberta brutalmente e só assim, eu me sento sobre o sofá e rapidamente levo minha mão até o revólver que havia encima da mesa central. Destravo a segurança da arma e logo aponto para a porta principal do local, que logo é aberta para trás, revelando ele, Hacker. Que continha suas roupas brancas, totalmente sujas de sangue, sem contar com seu rosto que era quase 'não visível, enquanto carregava consigo, uma sacola, totalmente branca.

— Você sabe que esse revólver tá descarregado, não é? — Ele pergunta simples e com deboche, como se não tivesse acontecido nada na noite passada. Merda, a noite passada. Pois se ele não lembrava ou fingia não lembrar, eu lembrava muito bem do momento em que ele me enforcou do nada. — Percebi que não tinha pão e acabei passando na padaria.

— O que foi que você fez? Assaltou o padeiro? — O questiono com a voz carregada de raiva e curiosidade por conta de todo sangue que havia em seu rosto e em suas roupas. Mesmo com que, ainda com minha arma apontada para sua cabeça, mesmo não estando carregada ou algo do tipo.

— Eu já disse que coisas sobre mim, não te interessa. — Ele diz como se fosse algo simples e logo em seguida, fecha a porta principal que estava atrás dele, e logo em seguida adentra ainda mais na casa, indo em direção a cozinha, sem me responder. — E hoje mesmo, eu quero você fora da minha casa. — Solto uma risada desacreditada.

Se era isso que ele queria, pode ter certeza, eu queria isso ainda mais.
Forço meus dois olhos, me segurando para não surtar com as atitudes daquele idiota, e logo jogo aquele revólver encima da mesa central, fazendo um forte baralho ecoar pelo local. Retiro aquela coberta que tapava minhas pernas e logo em seguida levanto do sofá. Mesmo sentindo a dor dos meus pontos arderem e dilatarem, eu nem se quer hesitei em continuar caminhando na direção daquela porta, a porta que me levaria pra fora da casa da mãe de Hacker.

— Já vai, gatinha? Tão cedo! — Ouço sua voz começar a se aproximar e suspiro. —Não vai nem tomar um cafezinho antes de ir? — Ouço sua voz carregada de deboche, juntamente com sua risadinha falsa e cínica. — Pensei que você seria diferente das outras. Mas olha só, parece que eu me enganei! — Ele diz sorrindo e eu logo agarro a maçaneta da porta.

— Eu só espero que você não esteja, em hipótese alguma, me comparando com as putas que você trás pra cá ou deixa de trazer. — Digo com uma enorme raiva, misturada com ódio, dentro do meu peito.  — Tá me entendendo?? Porquê em momento algum eu dei intimidade total pra você falar essas merdas que você diz. Então se mantém calado, seu.. — Ele me interrompe.

— Você podia ser a melhor das melhores, vadias, que pode existir em um puteiro e por mais que fosse, eu nunca me submeteria a ficar com você. Eu não me rebaixaria a esse ponto. — Ele diz com uma expressão seria em seu rosto e logo em seguida, eu desvio meu olhar. — Você não passa de uma garotinha que teve sua infância arrancada pelos seus próprios pais. Também não passa de uma idiota que não sabe o que faz.

OPERAÇÃO DUPLA - Vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora