Inseguranças

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Lee Heeseung

— Então, aonde vamos sábado? - Ayla diz se sentando na mesa do refeitório, onde estava eu, Jay, Niki e Jake.

— nós vamos sair sábado? - Niki perguntou.

— Não, só o Hee e a Cereja - Jake respondeu por mim.

— Ahh tipo um encontro? - Agora foi a vez de Jay me constranger.

— É, pode se dizer que sim. Vocês acreditam que esse aqui não tinha coragem suficiente para me chamar para sair e então usou o resultado da prova como desculpa? - Ayla diz em um tom brincalhão, tipo quando a gente não tá falando nada sério.

— E você aceitou de primeira, quer e nem esconde que quer. - retruquei, recebendo uma revirada de olhar como resposta.

— Meu Deus, imagina quando esses dois começarem a namorar - Jake murmura mas todos da mesa conseguem ouvir, então os cochichos entre eles começaram.

— Bem, acho que já deu meu horário - digo tentando sair daquela saia-justa.

— Ah é, a gente tinha combinado de... estudar antes da aula - Agora foi a vez de Ayla tentar se safar.

— Sim, então vamos - me levanto junto com ela — até mais garotos - nos despedimos em uníssono e saímos depressa dali.

Os garotos nem tiveram tempo de processar a informação e eu dei graças a Deus por isso porque quando meus amigos pegam pra
Falar sobre a vida amorosa de um de nós eles não param de falar nunca.

Caminhamos até o pátio aberto e nos sentamos em um banco perto de algumas árvores, o local estava vazio sem nenhuma alma pensante junto conosco. Ayla me entreolhava de uma forma muito suspeita, como se quisesse me perguntar algo.

— Que foi? - perguntei me virando de frente para ela.

— O que as pessoas geralmente fazem em um encontro?- Acabo soltando um riso fraco.

— Nunca foi em um encontro, Cereja?

— Não foi essa a pergunta que eu fiz - ela se esquiva do assunto colocado por mim.

— Ta bom, os que eu fui nunca teve nada de especial, a gente come, assiste alguma coisa e depois...

— depois???

— nós vemos no que vai dar - dei ombros.

— entendi, entendi. Então você me alimenta, faz eu rir e depois tenta me beijar? - Noto um tom de malícia em sua voz.

— Bom vai ter que ir para descobrir - respondi sua pergunta retórica — está ansiosa? - digo colocando uma mexa do seu cabelo para trás da orelha.

— Aí merda, você disse que não ia dar em cima de mim! - ela me empurra de leve com um sorriso estampado no rosto.

— Você que começou - retruquei rindo.

— tem sorte que é bonitinho...Agora vamos voltar para sala? - ela puxa a manga da minha camiseta praticamente me arrastando para fora do banco em que estávamos sentados.

— Ainda faltam cinco minutos para bater o sinal, tá tentando fugir de mim? - recuo me sentando de volta e obrigando ela a sentar-se também.

— Tá legal, você venceu - a garota diz desistente se sentando ao meu lado de volta.

Então um silêncio se instalou entre nós, apesar de parecer constrangedor duas pessoas em completo silêncio apenas aproveitando a companhia um do outro no nosso caso era reconfortante. Ayla brincava com os fios de cabelo enrolados nos dedos, enquanto eu observava a mesma com um sorriso distinto estampado no rosto.

Uma paixão imprevista (Heeseung) Onde histórias criam vida. Descubra agora