Midnight Memories |G!P| ✅

Prólogo

Heyyyyn. Vamos lá?

Bem, primeiramente, eu queria que a história fosse uma comédia romântica bem fru fru. Mas enquanto escrevia eu vi que não tinha nada de comédia, então... Não sei o gênero certo.

Drama talvez? Não sei realmente não sei.

Minhas inspirações foram:
Você de novo (filme)
Juntos e misturados/ blended (filme)
Midnight Memories (album do one direction)

A fanfic é G!p, ou seja, girl with penis. A Billie e a Ann (não é o interesse amoroso da Billie, já já cês vão conhecer) são mulheres e têm pênis. Billie é uma mulher intersex. Ann é uma garota trans.

Eu como uma mulher cis NUNCA vou saber expressar o que se passa na vida de uma mulher trans então eu peço, se eu escrever algo de forma pejorativa, me avisem, me xinguem, me eduquem. Eu vou me sentir honrada.

E é isso, é isso, já demorei e a maioria nem lê essas coisas.

Amo vocês, aproveitem. Até até

Olivia olhou mais uma vez o nome do local na mensagem enviada por Nelly no dia anterior mesmo que estivesse falando com a amiga naquele mesmo momento. Ela respirou fundo algumas vezes, ignorando as palavras de incentivo e encorajamento, e dizendo seu próprio mantra.

— Agora eu vou — ela disse, andando confiante até a entrada do bar — Eu consigo, eu consigo. Não é meu primeiro encontro, eu posso fazer isso... — antes que passasse pela porta de entrada, ela desistiu, choramingando — Não dá, não dá mesmo — Olivia deu a volta.

— Eu tenho certeza que vai dar certo, Liv. Não é como se fosse o primeiro —

— Eu estou cansada desses encontros às cegas, Nelly. Eu tenho filhas, não tenho tempo para ter um encontro horroroso com um cara mais horroroso ainda que no fim não vai servir nem para me dar um orgasmo decente — Olivia disse tudo de uma vez, podendo respirar fundo depois de descontar tudo na amiga.

Não era a primeira vez que Nelly arranjava esses encontros para ela. Era sempre um amigo distante, um primo, um colega de trabalho. Sempre os mesmos tipos de cara.

— Eu vou embora. Diga a ele que... —

— Não! — Nelly a interrompe, gritando tão alto que Olivia precisou afastar o celular do ouvido, ou então ficaria surda — Você ficaria mais animada se eu te dissesse que dessa vez é uma mulher? — Olivia parou de andar de um lado para o outro.

Uma mulher...

Faziam tempos que ela não saia com uma mulher.

Faziam tempos que ela não saia com homens também.

— Ela é maior de idade? — "sim". A amiga respondeu do outro lado da linha — Ela não vai querer se mudar para a minha casa depois do primeiro encontro? — "Não". Nelly respondeu.

— Eu só quero que você se divirta, okay? Sua filha transa mais que você e isso é preocupante. Você andou rejeitando todos os encontros ultimamente então pensei em... Trazer algo novo. Eu sinceramente ia escolher um dos formandos daqui da escola pra ver se seu apetite sexual dava uma levantada com um cara mais novo. Aí, sua filha me contou que você era bisexual. Como eu te conheço há mais de dez anos e não sabia? —

— Minha sexualidade não é algo que eu saio dizendo por ai. E é algo tão — "insignificante". Ela pensou.

Por que ela tinha que dizer sua sexualidade assim que conhecia uma pessoa? Héteros não fazem isso.