Um Filho Desprimoroso

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Gerado nas vísceras da mendicidade,

Saciado pelo suor da viúva,

Orgulho nutrido pelos albores da velha sociedade

E enraizado em vias sujas;


Um ancião frágil com fundamentos rígidos,

Era isto o objetivo em longo prazo para tua vida?

Abarca para si conceitos irracionais erigidos

Ao longo de uma vida infrutífera e superficial;

Permita-se aos autolouvores, pois é normal

De pessoas áridas e irascíveis;


Tu foste a doença perniciosa e o veneno letal

Para o teu sangue sob a tua morada;

Glorificado és pelo homem prejudicial;

Ó, alma vil, inválida e deteriorada,

Teu púlpito está sob arranjo de flores mortas,

Onde está o teu trono enferrujado e de nada,

Dentro de um templo frequentado pela borda,

Aqueles semelhantes a ti, devoradores da alvorada;


O espirito vingativo é o teu amigo,

A Vida não faz morada em ti;

Doou o tempo para o perigo,

Tornou-se amargo e odioso;

Na tristeza faz abrigo,

Pois és um filho desprimoroso;


Todavia, trata-se de uma criança idosa,

Alguém onde o coração é seco e a vida é teimosa.

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