Gerado nas vísceras da mendicidade,
Saciado pelo suor da viúva,
Orgulho nutrido pelos albores da velha sociedade
E enraizado em vias sujas;
Um ancião frágil com fundamentos rígidos,
Era isto o objetivo em longo prazo para tua vida?
Abarca para si conceitos irracionais erigidos
Ao longo de uma vida infrutífera e superficial;
Permita-se aos autolouvores, pois é normal
De pessoas áridas e irascíveis;
Tu foste a doença perniciosa e o veneno letal
Para o teu sangue sob a tua morada;
Glorificado és pelo homem prejudicial;
Ó, alma vil, inválida e deteriorada,
Teu púlpito está sob arranjo de flores mortas,
Onde está o teu trono enferrujado e de nada,
Dentro de um templo frequentado pela borda,
Aqueles semelhantes a ti, devoradores da alvorada;
O espirito vingativo é o teu amigo,
A Vida não faz morada em ti;
Doou o tempo para o perigo,
Tornou-se amargo e odioso;
Na tristeza faz abrigo,
Pois és um filho desprimoroso;
Todavia, trata-se de uma criança idosa,
Alguém onde o coração é seco e a vida é teimosa.

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PoesiaAos 18 anos, tudo pode ser cíclico e com muita dor até se conhecer melhor - enfim destruir os muros e construir alicerces. É um livro onde os anseios e medos de um jovem fazem com que ele se exclua da sociedade. Os poemas são gritos de ansiedade nes...