Quanto ao amor, sou cínico à sua existência,
Os fatos cotidianos estão nos campos de visão
Confirmando a veracidade desta proposição;
Eventualmente, em casos reclusos, está a essência
Em delimitadas e profundas relações,
Como a de uma mãe com o filho, com o coração;
Porém, a sociedade colapsada tem deficiência
Pelo excesso de desprezo e deturpação,
Louvores cedidos ao homem mal e à corrupção;
Quiçá há o afloramento desse sentimento na crença,
Uma vez que há o profundo amor pelo dinheiro,
Posta na imagem de um salvador, um puro cordeiro;
Sim, alguém que olha para todos, de uma forma densa,
Derrama sobre nós o sentimento de um amor verdadeiro;
Entretanto, somente aqueles que aceitam de modo inteiro
Conseguem, enfim, sentir os benefícios e tal presença;
Antes, não compreendia e estava perdido como um aventureiro,
Flutuando entre a morte e a tortura corriqueiramente,
Embora não enseja a santidade, ou não a entenda completamente,
Alcanço, imperfeito e miserável que sou, o amor verdadeiro;
Não sou um modelo a ser seguido, sou fajuto e delinquente,
Mas pela compaixão sou atingido e, por ser benevolente,
Posso descansar e deitar-me neste imensurável amor verdadeiro.
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PuisiAos 18 anos, tudo pode ser cíclico e com muita dor até se conhecer melhor - enfim destruir os muros e construir alicerces. É um livro onde os anseios e medos de um jovem fazem com que ele se exclua da sociedade. Os poemas são gritos de ansiedade nes...